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quarta-feira, 25 de março de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
Preservação de nascentes, matéria do SBT interior.
Preservação de nascentes. Matéria da emissora SBT interior de Araçatuba e Região, sobre o Dia Mundial da Água.
Mostra ações da Associação do Grupamento Ambientalista - AGA de Birigui, no sítio do amigo Adão Panini, na cidade de Bilac.
Mostra ações da Associação do Grupamento Ambientalista - AGA de Birigui, no sítio do amigo Adão Panini, na cidade de Bilac.
A convite, acabei participando de alguns plantios na futura e recuperada Mata Ciliar do sítio. Também expliquei a função e importância da BET - bacia de evapotranspiração - construída em mutirão, com a função de tratar os efluentes doméstico (águas negras) da propriedade. Um jeito econômico, eficiente e fácil de implantar no meio rural e também urbano.
Assista o vídeo!!
Assista o vídeo!!
domingo, 15 de março de 2015
Saúvas, "cigarratas" e natureza
Por Sebastião Pinheiro
Fontaine acordou
com dor no testículo esquerdo, não era a primeira vez. Era a dor recorrente da
passagem de mais um cálculo renal. Agora, uma anciã vizinha condoída trouxe o
“cupá” uma erva desconhecida. “Fo” ou “Fonta” assim o tratavam recebeu o nome
do centro avante artilheiro na Copa Mundial de Futebol em 1958, Just Fontaine.
Ele fez e tomou a tisana.
A erva era forte e a sensação muito estranha. Tomou dois litros e passou a sentir formigamento, sonolência, dormitou. Delirou: O mundo andava para trás era domingo 15 sem ter sido sexta-feira 13. Um monte de gente transformada em saúvas se aglutinava e parecia felizes e defendiam o sauveiro, ou os sauveiros de tanta “içá”. Umas eram mais ricas e bem vestidas, outras falavam mais que três idiomas, os miseráveis eram poucos e de aluguel.
“Fo” sempre foi
comedido não comparou aquilo às “Diretas Já” de 31 anos atrás. Na multidão de
saúvas reconheceu a saúva responsável pelo órgão de Meio Ambiente que vendeu
licenças e foi responsável pela morte de cem toneladas de peixes no rio dos
Sinos. Num canto bem assanhados estavam os que impuseram o cultivo do eucalipto
com dinheiro público para expulsar os agricultores e concentrar a posse da
terra atendendo o Banco Mundial. Também compareceram os ladrões do DETRAN impunes
e os que fecharam a Escola dos Sem Terra. Sim, estavam todos e a imprensa
alardeava os números com flashes e rasante de drones sobre o formigueiro.
Sentiu-se deslocado em ambas as situações. Lembrou a frase recorrente: “Ou o
Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil”. Erroneamente atribuída
à M. Lobato ou a Mário de Andrade, contudo aventada pelo naturalista francês
Saint Hilaire.
Devaneou a saúva
encontra-se mais íntima à humanidade do que se possa imaginar: Somos
pouquíssimos os membros de sociedade ultra-sociais, onde todos têm função
geneticamente programada e somente os humanos estabelecem as mercantilmente
estabelecidas em eugenia às avessas...
Por desacople de
sinapses dormitou, mas houve um novo delírio. Agora era a sexta-feira 13 e todos
estavam transformados em uma coisa estranha parecia inseto, mais uma cigarra,
mas alguns tinham rabo e orelhas de ratos e guinchavam alto como as cigarras em
dia de calor. Sim era um bicho transgênico, eram “cigarratas” agitadas em
desespero, pois não chegavam a 2% do número esperado e tentavam demonstrar que
não estavam envergonhadas, mas era impossível deixar de transparecer o obvio,
quando a imprensa esteve em contra, pois seguia normas e ordens superiores,
pelo medo de ficar sem imagens mundiais ou ter de pagar mais caro sua incúria.
“Fonta” descobriu vários conhecidos, alguns difíceis de reconhecer transfigurados pela ansiedade, desilusão outros já grisalhos participaram da compra do Incinerador de Lixo. Havia os Assentados da Reforma Agrária que semanalmente compravam verduras e frutas em caminhões de comerciantes que os visitam em situação esdrúxula e imoral. Estavam ali os dirigentes do órgão ambiental que abandonou a cápsula de Carbono radioativo roubada em Porto Alegre, igual a 13 de setembro de 1987 em Goiânia na “Nova República”, que causou o maior desastre atômico do mundo civil fora de um reator, mas parece não interessar a ninguém. Muitos estão ordenados a comemorar o aniversario da Lei de Biossegurança, onde se trocou o número e a assinatura, mas se convalidou a ordem financeira internacional. Os mais numerosos e festivos eram o da Agroecologia.
Os acólitos de Adhemar de Barros bradavam aos quatro ventos: “Rouba, mas faz”, emulado pelo companheiro Maluf ex da ditadura. As saúvas em coro no dia posterior bradaram: “Canta, rouba e não faz” provocando risos. Sim, a educação de escola privada permite o privilegio cultural e suaviza a agressão, pois a “arrogância é a prepotência da ignorância”, inseparável aos de pouca instrução, cultura familiar e exacerbada insurgência.
As saúvas lembraram que no início as “cigarratas” reclamavam haver herdado o “maldito”. Ressaltavam que o “sacrifício estruturante” e sustentabilidade (eta palavrório bonito) havia evaporado. Mas a verdade é que o verão se esvai e ficam os seis desastres com ônibus que elevam as vítimas a mais de cem mortos e mutilados. Não há infra-estrutura, estradas, escolas, SUS e as leis são feitas para atender o sistema financeiro internacional e não a formação do povo. A "marolinha" pode transformar-se em Tsunami...
Aquilo era um
“Bumba Meu Boi” partidário. Em momentos de lucidez “Fo” lembrou que não era
membro de torcida organizado (militante) ou desorganizada (parcela alienada
contrafeita ao perder capacidade de consumo), nem torcedor e jamais ficara na
geral ou arquibancada. Sempre esteve e está dentro do campo, na maioria das
vezes sem caneleira e não por “bicho” ou vaidade, mas escutando os insultos de
“protagonista”, pelos alçados fanáticos contrafeitos. Quem sabe faz e dá o
exemplo que arrasta e educa.
Na humanidade sobressai-se um grupo seleto de seres vivos
(cupins, abelhas, formigas e outros), também seres ultra-sociais, todos pela
característica mais marcante: A necessidade de transformar o ambiente para a
produção de alimentos e energia, embora ela vá além ao dominá-lo. Atividades
que hierarquizam a divisão de trabalho e capacidade de fazer prisioneiros,
escravos ou estabelecer parcerias vantajosas e estratificar o poder
(organização, ambição e egoísmo).
Antes éramos apenas
nômades, até desembarcar na agricultura, que molda a humanidade à sua feição
(gregário, crente, místico, prolífico, isolado, comunitário, independente e
autônomo, subordinado) formando comunidades fraternas pela crença, língua e
raça criando a identidade que desemboca no Estado Nacional, onde o termo
amizade era de significado pessoal, já a amizade coletiva era a solidariedade,
herdada do pixurín tupi-guarani que originou o (pixurum, mutirão e mixurão). A
industrialização impôs a lenta e inexorável individualidade e necessidade
social e econômica de geração e acúmulo de riquezas.
A escala de valores
da sociedade industrial exige um sistema de educação, comportamento diferente
com outra moral e ética a cada dia mais fora da natureza, e abstrata tornando
os critérios e parâmetros da sociedade agricultora insustentáveis, contudo ela
é imprescindível por sua capacidade de transformar o Sol em Alimento, ainda não
totalmente atingido como indústria. Veja na Wikipédia a definição de Food
Industry, traduza...
A Justiça social só
pode ser definida a partir do fato concreto da “injustiça social” e para alguns
ela corresponde à “justiça distributiva” de Aristóteles diferente à “justiça
comutativa” (cega) que se aplica aos iguais. Justiça social balizador do
contrato do Estado de Bem Estar para garantia da liberdade e igualdade
(fraternidade) de oportunidades e opções coletivas entre humanos nas suas
relações na agricultura, comércio e manufatora quanto à riqueza, sua
estabilidade, cada dia mais precária pelo avanço industrial (científico
tecnológico), atualmente totalmente rota pelo sistema financeiro internacional.
O auxílio da física ajuda a discernir: Em ótica sabemos que o branco é a soma de todas as cores e o preto a ausência de cor. A variação entre esses extremos permite infinitos tons de cinza, mistura dos extremos, que pedagogicamente podem ser separados entre a disputa do poder do criador da riqueza (agricultura-comércio) e o poder (manufator-industrial) intermediado pelo comércio, agente do poder financeiro (supremo). O concerto entre ambos os extremos determina o valor do trabalho e distribuição da riqueza como ideologia do poder (financeiro). Para o capital quanto maior sua concentração e estratificação menor deve ser a interferência da justiça social, pois isso acelera a perfeição ultra-social (eugenia mercantil), enquanto a inversa é o socialismo Fabiano (eugenia ética).
Neste diapasão a gestão da justiça social fica
minuto a minuto mais frágil pelos conflitos entre os extremos, embora sua
existência esteja garantida pela necessidade de liberdade e igualdade, mesmo
que aparente como ocorre nas ditaduras.
A aplicação do capitalismo desde Assíria, Babilônia permite sua evolução com mecanismos cada vez mais sofisticados para satisfazer seu desenvolvimento e crescimento. Dia a dia tons de cinza que pertenciam à ideologia do socialismo Fabiano são incorporados pelo capitalismo através do mercado e anunciados ao mundo como sua virtude e benevolência (cotas e consumo).
A “água” e o “ar’
são os elementos mais indispensáveis à vida. No tempo dos bisavós, negar água
ao viajante era um desrespeito, ultraje e má educação. Hoje pedir água é o
desrespeito e ultraje, pois a venda (ou outorga) de água nos acompanha mesmo
nas mais remotas tribos da Amazônia ou interior da África e Ásia; Nos aviões ou
na China já há “ar purificado” para a primeira classe ou elite dirigente sejam
de saúvas e ou “cigarratas”. A leitura de “Ecofascismo”, de Jorge Orduna e
“Causas Naturales”, de J. O’ Connors.
O termo “justiça social” tão pujante até as primeiras décadas do Século XX inexiste no corolário dos governos periféricos no Século XXI sem espaço ideológico. Eis a necessidade de um novo neologismo, disfarce para reorganizar a relação de poder e manter o equilíbrio social.
Em 20 de Janeiro de 1949 o presidente Harry Trumann em seu discurso de posse usou pela primeira vez o advérbio “desenvolvimento”, antes usado somente na embriologia e com significado concreto. Hoje podemos dissecar sob a ótica da justiça social, diplomacia, política, religião o que significou o termo subdesenvolvido...
Isso são águas e ares
passados, pois entre 1986 e 1994 nas tratativas da Rodada Uruguai para a nova
Ordem pós-GATT (OMC) vimos surgir o neologismo “sustentabilidade”. O termo
herbivoria trata do conhecimento sobre a relação entre saúvas, cigarras
não-transgênicas e natureza e foi criado recentemente diante da ineficiência
dos formicidas para o controle dos insetos, mas isso demorará meio século para
chegar ao mercado.
Agora, sem ingenuidade podemos adentrar ao neologismo
“Solidariedade” recordando que a palavra surge de uma ação estratégica entre
Tatcher, Reagan e Papa J. Pavlvs II para soçobrar o bloco soviético de economia
capitalista de Estado, onde já não havia justiça social, apenas a comutativa.
Quando não há educação e compromisso a epidemia de dengue,
saúva ou “cigarratas” prolifera e periodicamente surgem os adeptos de usar os
“defensivos agrícolas” como solução. Bem este é o vosso país esta é a vossa
bandeira.
Espero que o “cupá” tenha limpado os rins do Fontaine e possa
ser usado para o cérebro de saúvas e cigarra(tas).
sexta-feira, 13 de março de 2015
Mutirão
Desenho ilustrativo do livro de Clóvis Caldeira, Mutirão, 'Formas de Ajuda Mútua no Meio Rural,' São Paulo. 1957, Companhia Editora Nacional
"Mutirão! Só esta palavra nos faz ressoar aos ouvidos os alegres rumores dos
descantos e folguedos da roça, o estrépito dos sapateados da dança camponesa
por entre a zoada dos adufes e violas, e nos transporta ao meio das rústicas e
singelas cenas de prazer da vida do sertanejo"
Guimarães (1995, p. 51), em O Seminarista.
No Brasil todo vem acontecendo o resgate do mutirão. Essa importante manifestação cultural, sempre esteve viva em muitas comunidades rurais em nosso país. Atualmente podemos vivencia-lo nos novos grupos de produtores e produtoras, principalmente os assentados da reforma agrária, como também entre muitos jovens universitários, reunidos em grupos agroecológicos, grupos de permacultura, grupos periurbanos e urbanos. Enfim, os mutirões: agroflorestais, de bioconstruções, de plantios de jardins comestíveis em praça pública e outros, é o futuro. E, 'felizes os que forem chamados a participar, como soldado do trabalho, na construção do novo mundo'.
Vamos a algumas definições sobre o MUTIRÃO..
Nome genérico por que é conhecido o trabalho cooperativo entre populações rurais. Há outras denominações regionais, mas tende a generalizar-se a de mutirão, de origem tupi.
Derivação do costume rural, é vaca, vaquinha, para aluguel de carro nas cidades, com igual contribuições dos interessados.
O mutirão compreende determinados trabalhos: broca de roçados, capina de plantações, cava de leirões, reparos em paredões de açudes, cobertura de casas de palha, transporte de maneira pesada, canoas, etc.
Por ampliação, pode abranger igualmente algumas formas de parceria no trabalho agrário. O mutirão é uma instituição social que atenua, corrigindo-os, os efeitos individualistas que a economia latifundiária imprimiu à vida rural brasileira. O dono do serviço anuncia a sua intenção de realizar um mutirão. Convida os vizinhos, que acodem pressurosos. No dia designado, manhã cedo, chegam os trabalhadores munidos dos instrumentos necessários: foices, enxadas, machados, cordas.
De ordinário há um responsável pela direção dos trabalhos, o cabo, evidente reminiscência da época das bandeiras. O dono do serviço é considerado com honras excepcionais e, no regresso, à tarde, é conduzido de cadeirinha ou sobre os ombros de algum trabalhador. É indispensável a música. Na véspera uma animal doméstico é sacrificado. Aguardente em profusão. Á noite, no terreiro da casa, danças regionais.
Nas zonas de colonização alemã Ernst Wagemann e Emílio Villems encontraram o mutirão com a denominação de juntament, 'prova de que houve influência brasileiras sobre as formas do mutirão primitivo', como observa Willems, assinalando noutro passo que 'certas aplicações do mutirão entre os colonos não se conhecem na Alemanha', enquanto Wagemann acrescenta que o ajuntamento no Espírito Santo 'corresponde exatamente ao Bittarbeit'.
"o mutirão é uma
prática antiga realizada principalmente no meio rural. A autoconstrução, o mutirão, o adjunto, a troca
de dias, a ajuda mútua são termos usados para designar um processo de trabalho calcado na
cooperação entre as pessoas, na troca de favores, nos compromissos familiares, diferenciando-se,
portanto, das relações capitalistas de compra e venda da força de trabalho. A essência do mutirão está
na solidariedade entre as pessoas que se ajudam mutuamente. Há exemplo, temos as quebradeiras de
coco do babaçu, o grupo social escolhido, que coletam os cocos das matas de Babaçu, os babaçuais, e
levam para casa. Quando a quantidade de coco é grande, elas organizam mutirões, cada dia na casa de
uma quebradeira, para agilizar o processo. Essa prática realizada por elas, poderia ser facilmente
reconhecida como patrimônio cultural imaterial, levando em consideração o que a legislação, o IPHAN e
a Unesco entendem por patrimônio imaterial. O reconhecimento desta prática se mostra importante,
uma vez que o Patrimônio Imaterial é transmitido de geração em geração e constantemente recriado
pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o
respeito à diversidade cultural e à criatividade humana. Assim, os resultados obtidos nesta pesquisa,
revelam a importância da tutela do patrimônio cultural, principalmente no que se refere aos grupos
sociais portadores de identidade que ainda lutam pelo efetivo reconhecimento por parte do Estado
brasileiro."
Há cantigas especialmente destinadas às festas do mutirão, que constituem mesmo um excelente espécime de canto coral, com duetos, tercetos e até quartetos. Também há versos improvisados, aludindo a incidentes jocosos ou cômicos.
Existem mutirões femininos entre rendeiras e fiandeiras e para outros trabalhos executados por mulheres. O mutirão não é nem ameríndio nem afro-negro. É antes uma permanência cultural. Uma instituição social. Uma resultante do instinto gregário do homem.. Consequência da vida em sociedade. A unificação de esforços no sentido econômico. O povo une-se para enfrentar o trabalho, como se une para bater o inimigo comum às portas da cidade, ou para apagar o fogo na casa do vizinho. Apenas cada grupo social o organiza segundo seus hábitos ou tendências peculiares, em consonância com o ambiente. É uma instituição universal.
Segue aqui um artigo: Formas tradicionais de Cooperação entre agricultores familiares de Nossa Senhora da Glória/SE
INCIDÊNCIA GEOGRÁFICA
ALEMANHA - Bittarbeit.
BORNÉU - Hando, neweh.
BRASIL:
Amazonas - Aiuri, ajuriajuricaba, mutirum, potirum, puxirum;
Pará - Mutirão, mutiron, mutirum, putirão, putiron, putirum.
Maranhão - Estalada, mutirão, putirão.
Piauí - Adjutório.
Ceará - Adjunto, adjutório.
Rio Grande do Norte - Adjunto, ajuda, arrelia, faxina.
Paraíba - Arrelia, bandeira, batalhão.
Pernambuco - Adjunto, corte, pega-de-boi.
Alagoas - Adjunto.
Sergipe - Adjuntório, batalhão.
Bahia - Adjutório, batalhão, boi-de-cova.
Espírito Santo - Mutirão, putirão.
Rio de Janeiro - Mutirão, putirão.
São Paulo - Ajuda, muchirão, mutirão, puchirão, putirão.
Paraná - Mutirão, pixirum, puchirão, putirão.
Santa Catarina - Mutirão, pixirum.
Rio Grande do Sul - Adjutório, pixirum, puxirão, puxuru.
Minas Gerais - Batalhão, mutirão, muxirão, puxirão.
Goiás - Mutirão, suta, traição.
Mato Grosso - Mutirão, traição.
CANADÁ - Corvée.
CHILE - Minga, mingaco.
COLÔMBIA - Chagua, faena, gavilán, minga.
CUBA - Junta, cobija, guateque.
DAOMÉ - Dokpower.
EQUADOR - Fagina, minga.
FRANÇA - Filovas.
GUIANA HOLANDESA - Kweki.
JAPÃO - Yui, temegaeschi.
HAITI - Coumbite.
MÉXICO - Oaxaca: Faena, tequio, mudanza. Yucatán: Fagina.
PERU - Minga, mingaco.
PORTUGAL - Beira: Carreto. Minho: Bessada, esfolhada.
REPÚBLICA ARGENTINA: Minga, rodeo.
REPÚBLICA DOMINICANA - Timoun.
BIBLIOGRAFIA: Clóvis Caldeira, Mutirão, "Formas de Ajuda Mútuas no Meio Rural," São Paulo, 1957, Companhia Editora Nacional; Hélio Galvão, O Mutirão no Nordeste, Rio de Janeiro, 1959, Ministério da Agricultura, Serviço de Informação Agrícola - (Hélio Galvão, da Universidade do Rio Grande do Norte).
Fonte: Luiz da Câmara Cascudo, Dicionário do Folclore Brasileiro.
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