Por Sebastião Pinheiro, 04 de julho 2024.
"Ontem assisti, à distância, o evento “Maio Vermelho”, pelo nome exótico não esperava o esdrúxulo.
Antecipei minha contrariedade na rede social.
Hoje, responsável, fui debruçar-me sobre a matéria orgânica, na agro+cultura (nomia).
Se observa que, desde os primórdios, no vitalismo havia mistério/veneração ao húmus, que desvaneceu com o empreendedorismo de Justus von Liebig.
A matéria orgânica, em especial o húmus foi satanizado. Mesmo com o seu suicídio, e testamento publicado na Enciclopédia Britânica (1899, retirado de las ediciones siguientes):
“Por desgracia, la verdadera belleza de la agricultura, con sus principios intelectuales estimulantes, es mayoritariamente subestimada. El arte de la agricultura se perderá a causa de ignorantes, no científicos y miopes maestros que convencerán a los agricultores para que depositen todas sus esperanzas en remedios universales que no existen en la naturaleza. Siguiendo su consejo, cegado por resultados a corto plazo, los agricultores se olvidarán del suelo y perderán de vista su valor intrínseco y su influencia. De buen grado admito que el uso de fertilizantes químicos se basa en supuestos que no existen en el mundo real. Se suponía que los fertilizantes debían conducir a una revolución agrícola completa. El estiércol tenía que ser completamente abandonado, y los fertilizantes minerales se iban a utilizar para reemplazar los minerales absorbidos por los cultivos. Los fertilizantes agrícolas harían posibles los mismos cultivos (trébol, trigo, etc) en el mismo campo, continuada e indefectiblemente según las necesidades de los agricultores.
He pecado contra la sabiduría del creador y, con razón, he sido castigado. Quería mejorar su trabajo porque creía, en mi obcecación, que un eslabón de la asombrosa cadena de leyes que gobierna y renueva constantemente la vida sobre la superficie de la tierra había sido olvidado. Me pareció que este descuido tenía que enmendarlo el débil e insignificante ser humano.
La ley, la cual condujo mi trabajo sobre la capa arable del suelo, dice así: “Sobre la capa superficial de la tierra, bajo la influencia del sol, se desarrollará la vida orgánica”.
Así fue como el gran maestro y creador les brindó a los fragmentos de la tierra la habilidad de atraer y mantener a todos estos elementos necesarios para alimentar a las plantas y más adelante servir a los animales, como un magneto que atrae y mantiene partículas de hierro, de tal manera que no se pierda ningún pedazo.
Nuestro maestro adjuntó una segunda ley a la anterior, por medio de la cual la tierra que produce plantas se convierte en un enorme aparato de limpieza para el agua.
A través de esta habilidad particular, la tierra remueve del agua todas las sustancias dañinas para los seres humanos y animales (los productos de composición y putrefacción, de generaciones de plantas y animales muertos).”
Ele foi um dos empresários mais ricos no mundo, com seus frigoríficos e a carne em conserva um invento seu. Antes disso foi um dos responsáveis pela extinção de bisontes e originários nas pradeiras da América do Norte através da compra de ossos para sua agricultura,
Seu ato de contrição é mero efeito colateral pela consolidação do Complexo Industrial Militar, denunciado 60 anos depois pelo presidente Eisenhower, na posse de John Kennedy.
Passados quase dois séculos da afirmação de von Liebig, os Bombeiros Agroecológicos devem à sociedade um rescaldo apurado, pois desde 1842 a matéria orgânica deixou de ser vitalista e passou a ser dissecada ideologicamente como um defunto na agricultura industrial moderna do CIM.
Nos países ocidentais centrais os estudos sobre matéria orgânica eram excêntricos/nostálgicos, sempre derivados, jamais integrais como se a matéria orgânica fosse um empecilho reducionista na agricultura pela ideologia do CIM na agronomia.
Algumas excrescências ficaram marcadas: Em todos os países a meteorologia deixou de ser ligada à agricultura e passou a ser tutelada pelas forças militares da aeronáutica, sem o enfoque da climatologia.
A fenologia foi colocada no ostracismo, embora fosse o mais importante instrumento para a economia, com os mapas de desenvolvimento par e passo da agricultura e arrecadação de impostos.
Os ensinos de biologia, química, bioquímica, física e biofísica na agronomia são piadas de mau gosto, pelos fertilizantes, agrotóxicos.
A matéria orgânica é viva, é fóton, bóson, eléctron cresce, fermenta, não ressurge das cinzas como a Fênix, mas retorna reciclada como a Bennu da mitologia sudanesa-egípcia, para avaliar o humano, oriundo do húmus.
Os “adubos verdes” foram proibidos pelo CIM em toda periferia, pois isso facilitava a corrida armamentista. Ignorava-se que ele impedia a erosão do solo e aumentava os depósitos de água e realimentação de aquíferos.
Não são suficientes os Ciclos do Carbono, Nitrogênio, Enxofre, Água, Fósforo e Ferro para estudar a agronomia, pelos biorritmos da Vida na serula, sucessão vegetal, evolução vegetal, animal e humana.
Não é novidade que, uma folha tem como função além de capturar o fóton e neutrino, também adquirir a cor (verde) em uma frequência para dissipar o calor em suas raízes, mas na senescência adquirir a cor amarela castanha para incorporar-se como matéria orgânica trófica no solo/água/atmosfera, para redução, reuso e reciclagem de energias, no sistema aberto. Logo é impossível de dizer matéria orgânica, viva ou morta em cada etapa de todo um processo cíclico.
É óbvio que está muito além de todos os outros “ciclos” antes citados. Ele está como a energia na serrapilheira para a serula e sucessão vegetal e suportes do bioma e ultrassociais para o camponês, em todos os acrônimos de Berzelius, Sprengel, Waksman, na sopa primordial de Oparin/Haldane catalisando o raio e a transformação do Fósforo em Schreibersite da vida no planeta.
Consolidemos o Ciclo da Matéria Orgânica Camponesa, na Agricultura, Biomas, Natureza, História Natural e Vida (“Maio Vermelho”, negacionismo pedante e o desastre provocado pelos servis, que ignoram o Estado, Governo, Sociedade e a Crise Mundial?"
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