Semear no campo a semente digital da internet deve ser prioridade política do Governo e compromisso histórico do Brasil para com a Agricultura Familiar, banhada há muito tempo por maldades externas imperialistas, enganações mercantis e, descaso com a extensão da comunicação, descaso estrutural com as instituições que levam a informação até o campo.
Internet de banda larga no campo é o tema da entrevista ao Jornal da Contag – confederação nacional dos trabalhadores na agricultura – que o jornalista Altamiro Borges se referiu. Acabei lendo quando eu estava na Apaf – associação de apoio a agricultura familiar - no município de Vazante, Minas Gerais.
Em minhas visitas a pequenos produtores familiares, passei a dar maior visibilidade ao impacto e progresso desenvolvimentista das cercanias comunitárias que tal acesso a internet vai levar. Nas associações – entidades rurais – nas escolas do campo, nas residências rurais e, até, casarões já perfazendo a partilha da herança.
A entrevista é duma extrema importância para conscientizar de maneira sustentável a inclusão digital nos campos brasileiros, com o real fortalecimento da agricultura familiar brasileira. Basta ver agora, como o analfabetismo de nossos políticos irão apoiar tal evolução no campo, principalmente o nosso Ministro da Agricultura, Wagner Rossi que, depois desta declaração aê em baixo, nas *figuras em anexo no post (entrevista para uma revista da Agrishow, na semana em que a feira estava ocorrendo; a mesmice de sempre. Tal discurso, secular nas entranhas ideológicas, tão batizado e pseudo, com uma falta de ética tamanha, chegando a doer: me envergonha perante àqueles estrangeiros, novos-industriais-burocratas e suas grandes corporações irracionais ao fututo da Terra, comandada pelas tão confusas instabilidades das commodities) o teu declarado desapoio as nossas raízes agrárias – aos produtores e produtoras rurais que curam a terra, providenciam o requerido alimento, ficam a raiz, sobrevivem... É lamentável, Sr. Ministro.
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