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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Somos todos cobaias

 

21 de janeiro

Por Sebastião Pinheiro

 Lisarb, com suaves batidas com a colher na xícara de porcelana, deu início à reunião. - Todos leram e estudaram o texto (no final) da chamada em inglês e suas traduções? O texto sugere que o uso de Glyphosate®/Glufosinate Ammonium® é uma gigantesca investigação na Natureza e Biomas com cobaias de todas as espécies em nível molecular, celular e psicossomático. É a pauta. O Serviço Geológico dos EE.UU (U.S.GS) realizou um estudo científico em 2014, no hemisfério norte sobre a contaminação por Glifosato em coleções de água, chuva, rios, lagos e lençóis freáticos. No entanto, não se repetiu mais e posteriormente o órgão do meio ambiente dos EE.UU (U.S. EPA) reafirmou seus registros sobre esse herbicida em 2017 e não houve alteração do status quo, apenas expansão. No hemisfério sul a questão é mais grave do que no norte. Fizemos análises em seis amostras de solos que não havia sido contaminados por agrotóxicos há mais de cinco anos, no coração do Bioma Pampa, no Rio Grande do Sul. A finalidade era diferente a de determinar a saúde e fertilidade do solo pelos padrões do "agronegócio", mas uma preocupação com o Clima e a possibilidade de determinar o acúmulo de 5-HMf (Hydroxymethyl Furfural) e Huminas no solo para Regulação Biótica do Clima em área de desertificação no referido Bioma. Agora vocês têm os resultados em suas mãos e necessitamos construir suas interpretações diante de nossas ansiedades, carências e compromissos.

O Xamã Mapuche, jogou o cultrún recentemente aquecido no fogo e respondeu: - Minha leitura do texto me levou à pandemia de Covid-19 no mundo e isso não é novidade. A surpresa rapidamente se transformou em impotência, desespero e terror, bem manipulada, entre nós, por interesses monopolistas, políticos, religiosos e outros que vão além das fronteiras crepusculares da honestidade e sociabilidade da cidadania, pelo grau de individualismo elitista, racial e escuridão retrógradas de Trump e seus seguidores; perdoe meu eufemismo em não usar o termo lapidar: ignorância corrupta. As ingerências governamentais heteronômicas priorizaram o ocultismo político nas trevas totalitárias e a pandemia se tornou um instrumento para desviar a atenção de questões graves na saúde humana e no planeta.

Spooky cheirando o charuto apagado, foi afiado: - Desde 1998 a dissecação das lavouras nos EE.UU, Canadá, Brasil, Argentina e outros começaram a programar as colheitas, sem preocupação com sua contaminação. Os dados do USGS são, respeitosamente, uma “cortina de fumaça” no governo Obama para consolidar seus lucros (ganancias) de função “na pesquisa” (“on research”) à luz ou “nas trevas profundas da pandemia”, já que o leite materno em todo o mundo está contaminado pelo Glifosato, também a cerveja e alimentos. Por que não esperar a contaminação do solo e da água pelos quase dois milhões de toneladas de herbicidas usados ​​anualmente no planeta, nas duas reações não é o que o texto descreve? Quantas bolsas de pesquisa são distribuídas no mundo faminto e doente sem saber?

Lisarb serviu água de Jamaica (Hibiscus) para todos: - Aproveitem, que é antioxidante e detona o ROS, RNS, RSS (Oxigênio Reativo, Nitrogênio, Espécies de Enxofre, respectivamente) e substâncias semelhantes ao Glifosato®: - Pode um ministro, que não serve aos interesses de Trump por meio de seu presidente de sanidade-política discutível discernir sobre essa gravidade, ou tudo passa a ser objeto de manipulação, do texto e enfoque?

E a discussão seminal sobre as Mudanças Climáticas tornou-se periférica, protegendo os interesses do capital, devido à manipulação midiática. Somos incapazes de perceber a autenticidade dos indígenas do povo Suruí da Amazônia e suas reivindicações separadamente dos interesses da União Européia e seus serviços ambientais nela anastomosados ​​ou do uso da Natureza-Cobaia.

Em Xamã, Ashaninka, assentiu com a cabeça, com voz muito calma, afirmou: - Entre penumbras, crepúsculos e trevas, a luz é sempre o principal. Eles sabem que não podem impedir a luz, porque é consciência, como a energia na física, química e biologia, logo manipulam a escuridão, pois a pandemia foi e é um instrumento de medo, terror e submissão.

O desespero é que o fator pessoal mais importante é a qualidade de vida, na água, nos alimentos, espírito, e porque não dizer informações e comunicações oficiais ou concessionadas. Sem essa qualidade, a pandemia tornou-se um negócio entre dois polos com suas disputas (intrínsecas e extrínsecas), o que dificulta a percepção da importância do solo saudável para a alimentação e saúde do solo, rio, bioma e planeta.

Consumimos mais do meio ambiente hoje do que na década de 1970 e acreditamos que temos uma maior ação protetora, quando o capital internacional sabe muito bem como manipular a situação. Um "Fach-Idiota" (imbecil especializado) na TV se justifica ao afirmar que não há 100% de segurança contra riscos, como se a questão fora os Custos/Benefícios e não o inverso pelo valor da Vida. Isso se agrava quando em Three Miles Islands - Tchernobyl - Fukushima os motivos dos desastres têm componentes militares, que não permitem aprofundar o discernimento da sociedade. E a referida ignorância passa a ser alimentada, por notícias falsas ou tendenciosas como política de governo com seus ministros, deputados, mídias igualmente crepuscular ou em profunda escuridão. Minha contribuição é que seja feito um estudo sobre os excrementos dos "animais de estimação - PETS" para detectar a presença dos 5-HMF nas reações de Beginelli e Kabachnik-Fields combinados com resquícios dos dois herbicidas.

O remanescente das comunidades quilombolas (rebeldes à escravidão refugiados em cidadelas (Quilombola), com dentes brancos e moldando forte seu sorriso continuou: - Um comentário deixou de ter validade global em nossos dias e vou direto ao exemplo: diz o jornal que a Suíça é o quinto maior exportador de café do mundo. Não é exagero dizer que 70% da população mundial não sabe que nem sequer produz um grão de café, o que faz com que nossa afirmação pareça uma agressão irrelevante ou merecem uma interpretação "Fach-Idiot".

Ninguém no mundo sabe que "ervas daninhas" ou "invasoras" não existem, já que a sucessão vegetal no solo é fruto de uma serule microbiana em seu interior, ignorada pelos idiotas especializados. Estudar e comentar sobre o Glifosato, ignorando os significados da disbiose, para avançar em sua profissão, carreira ou vaidade pessoal, familiar ou militar (corporativo-esotérica) é tratado como ciência, quando na verdade é apenas um negócio. Então, quem realmente se interessa pela contaminação do mel por Glifosato e como isso tem a ver com o extermínio de abelhas, que têm um valor econômico quantificado em mais de 600 bilhões de dólares/ano, porém, o mel contaminado por isso tem um valor menos de meio milésimo disso e a ex-ministra da alimentação alemã foi forçada a ignorar pelo poder de sua empresa máxima proprietária do Glifosato. Quando negacionistas e idiotas propõem o uso de substâncias ionosféricas como Ivermectina e Cloroquina, parece fazer parte do mesmo protocolo de pesquisa. Ainda temos esperança na rebeldia de reconquistar a ciência; Kalunga!

Spooky, foi rigoroso e afiado como sua faca kukri: A maneira mais fácil de determinar o acúmulo de 5-HMF no solo, resultado da equação de Maillard desenvolvida em 1912 junto a Oden. Por meio dela, o metabolismo microbiano decompõe a celulose e o amido em alfa e beta glicose e reage com o Nitrogênio proteolítico para formar o depósito 5-HMF, o grande reservatório que regula o Clima e protege a Regulação Biótica do Planeta. Isso é evitado pelo efeito da contaminação por Glifosato/Glufosinato do Demônio na água, ar, solo, chuva, alimentos, que destrói a biodiversidade microbiana. Somos todos cobaias (wir sind alle Meerschweinchen), a luta é titânica.

Nunca questionamos, pois todos eles excretam energia, diariamente, uma gigantesca biodiversidade de microrganismos prontos para recolonizar a Vida no planeta. Eles buscam “microrganismos epigenéticos ou metafenômicos nos excrementos? Os impróprios Glifosato/Glufosinato são hoje a maior causa de disbiose em todas as serules no Planeta, mais do que nas comunidades de plantas espontâneas, mal denominadas de ervas daninhas, moléstias (malezas) ou invasoras. A cumplicidade é gigantesca...

Lisarb, atento: - O tema é recorrente sem ser repetitivo ou mais do mesmo, já que o 5-HMF é o monômero do polímero que é o húmus de formação muito lenta (A Profa. Primavesi trabalhava com Iodo, um micronutriente raríssimo na agricultura, para evitar que Pyricularia da queima do arroz, contra nitrogênio solúvel, citado por Chaboussou em seu livro...). O 5-HMF, um monômero mensurável a cada minuto, hora ou dia no solo camponês pelo clima do planeta, sem custos e com valor no Biopoder Camponês pela Cromatografia de Pfeiffer diferente das besteiras políticas “in Terra brasilis”.

A crise na pandemia deve ter suas energias ergonômicas, e hoje é tão importante ensinar aos "pastores do dízimo" a separar o joio do trigo quanto ensinar aos agrônomos as contradições entre "herbicidas" e “ervas daninhas”, desde a herbicidologia (cadeira em Universidades) é negócios, nunca ciência e Agricultura idem e não Aquarela do Agronegócios, no planeta faminto de Elza Soares/Ary Barroso. Saravá Oxóssi.

TEXTO: A bioquímica da biomassa gera muitos derivados, e capazes de serem produzidos diretamente "produtos químicos de plataforma", e constituem a ponte para o metabolismo futuro sem os seres vivos. O 5-hidroximetilfurfural (HMF), que possui um aldeído, um hidroximetil e parte furano, é o mais abundante. Sua estabilidade limitada não impede suas aplicações em síntese orgânica, impõe maiores preocupações e estudos para desenvolver materiais sintéticos suaves e rotas eficientes a partir do 5-HMF, o monômero de reações multicomponentes (MCR) são poderosas ferramentas sintéticas que permitem a simples formação de moléculas feitas de materiais de partida simples, então devemos conhecer bem duas reações: 1. Reação de Biginelli e 2. Reação de Kabachnik-Fields.

A reação de Biginelli é uma condensação de um aldeído, um composto 1,3-dicarbonil e uréia.

Embora seja uma reação antiga, ainda mostra próspera vitalidade, pois muitos de seus produtos (dihidropirimidinonas), apresentam propriedades biológicas. O 5-HMF adapta-se a condições ácidas e o uso de ZnCl2 como um catalisador ácido de Lewis suave sem qualquer solvente dá acesso a novas di-hidropirimidinonas. A reação de Kabachnik-Fields é uma condensação de um pote de aldeídos, aminas e fosfitos de dialquil, e se considera como a abordagem mais eficiente e conveniente para α-aminofosfonatos. Para o caso específico do 5-HMF, podemos estabelecer que as melhores condições foram o uso de iodo como catalisador no solvente de base biológica 2-MeTHF e uma temperatura ambiente ou moderadamente alta. Usando essas condições otimizadas, uma ampla gama de derivados de 5-HMF α-aminofosfonato foi preparada com rendimentos modestos a excelentes. A persistência do grupo hidroximetil em α-aminofosfonatos baseados em 5-HMF oferece a possibilidade de modificação e derivações adicionais, ilustrando o benefício do 5-HMF em comparação com o furfural, para acessar um escopo maior de estruturas químicas.

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Tanganica é aqui MATOPIBA

 

15 de janeiro

Por Sebastião Pinheiro

 

No livro "Biopoder Ultrassocial Camponês" há a omissão de um exemplo contundente: a rebelião "Maji, Maji", do líder místico Bokero em Tanganika, 1898, e Namíbia 1906.

Não há nada melhor para explicar o triângulo território, questão agrária e modelo tecnológico da agricultura. Perdi aquela oportunidade, mas desejo remediar a situação.

Há dois anos escrevemos, aqui, sobre a Conferência de Berlim sobre a África, que começou em novembro de 1884 e terminou em fevereiro do ano seguinte com a parte do continente africano como porções de uma grande "pizza", algo semelhante ao que foi feito com a China um pouco antes (foto), com a mesma finalidade.

 A crescente necessidade de matérias-primas para as perspectivas de expansão da Sociedade Industrial e do Complexo Industrial Militar, CIM era a tônica oculta pela declaração de posse territorial real em nome da civilização, religião e colonização local.

Na verdade, a exploração dos habitantes para gerar riqueza para as necessidades imediatas das economias em crise com a nova fonte de energia líquida do petróleo empresarial, que não existia na Europa e fez seus reis se ajoelharem a Rockefeller e Rothschield.


O poder militar da Alemanha reivindicou quatro colônias estratégicas para sua expansão econômica. Em Tanganica e Namíbia, o cultivo de algodão impossível na Europa foi implantado como agricultura industrial alemã e em pouco tempo empobreceu os camponeses e destruiu seu comércio com as comunidades otomanas de Zanzibar, com rebeliões e massacres como o "Maji, Maji" de Bokero, onde fanáticos alegavam que as balas dos fuzis alemães seriam transformadas em água e óleo de rícino e não prejudicariam os crentes como agora na pandemia e os pastores e presidente.

Os europeus alteraram o mundo comercial existente nos poucos rios africanos (Níger, Congo, Zambeze, Senegal, Limpopo e Orange) que fazem rotas para entrar ao baixo continente a pretexto de civilização, fé, ignorando seus significados, mesmo no Nilo Branco , Azul e seus gigantescos lagos.

Os EE.UU. não participaram da partilha da África, e isso carece de uma explicação e merece um entendimento, já que eles tinham nela um concorrente ao seu território de agricultura industrial, estrutura agrária e modelo tecnológico, onde seu “biopoder agrário” segregacionista, escravista e fascista foi destruído na Guerra Civil. Na Europa vamos assistir à crise entre a França e o Reino Unido devido a uma disputa por infraestruturas sobrepostas, como o Caso Fachoda, precisamente nos rios e ferrovias a eles associados.

A divisão africana e o novo status de exploração resultarão na maior das crises que é a Primeira Guerra Mundial com o desaparecimento de seis impérios mundiais e gigantescas transformações no mundo que levou imediatamente à Segunda Guerra Mundial, após o laboratório dantesco que Era a Guerra Civil Espanhola.

 Quando uma campanha presidencial recomeça, me ocorreu lembrar que os pastores e bispos Bokero estão a mil por Brasil. Agora temos elementos para entender o posicionamento das elites locais na América Latina contra a Reforma Agrária nos moldes de "Terra, Liberdade e Água" que é dinâmico e atualizado dia a dia no México, na barba do "Tio Sam", onde os europeus possuem as longas cadeias de café orgânico, algodão orgânico, frutas e serviços.

Compensamos a omissão, pois Tanganika é MATOPIBA, Cerrado, Caatinga, ACRORRAPAMPA, que no passado foi Polo Centro e SUDAM, com as forças armadas clandestinas do GETAT, GEBAM. Ninguém se lembra disso...

Bill Gates e Slim estão na África fazendo a mesma coisa, sem a necessidade de declaração de posse real ou de partilha do território. 

 

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