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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

sábado, 8 de maio de 2021

"Sarradas no Ar"

22 de abril

Por Sebastião Pinheiro

“Puta Merda” é uma expressão genuína e rica, que acompanhada fica completa. Por exemplo, “Puta Merda, mais uma Cúpula (Climática).

Talvez você nem entenda, mas na penúltima o Collor foi “impeachado” e na última há vinte anos depois (Rio + 20), o dólar estava a 4,00 reais e as coisas começavam a sair do controle na economia e o FHC resignou-se à derrota. Agora a questão é muito grande, melhor seria dizer “amazônica” e as pedras indicam o vaticínio de novo impeachment, pois os segmentos de investimentos ambientais são ativos políticos psicossociais vigorosos e juvenis.

Mesmo que o Salles tenha a cabeça na bandeja de prata depois da “sarrada no ar” no Funk da SA-NITTA-LOMÉ, seu Herodes não vai sobreviver ao novo agente infeccioso, que não é a sarna bíblica.

Não há espaço para ingenuidade, a questão de interesse dos EUA não é meio ambiente, nem natureza, mas, na superfície o respaldo às grandes empresas ocidentais de grãos proteicos e aceites vegetais (Cargill, Bunge, ADM-Dreiffuss e Unilever) os maiores grileiros de terras públicas e indígenas mecanizáveis na Amazônia, América Latina e Mundo.

Na Bahia a desembargadora que confirmou a sentença de interesse está presa e o negócio é superior a meio milhão de hectares; No Piauí a segunda instância reconheceu os mesmos direitos em outra área pública de dimensões similares à mesma empresa, e assim ungiu-se nos santos óleos como novo ministro na Corte. A grilagem de terras na Amazônia é mais que estratégica para as empresas dos EUA, pois é uma espada de Damócles sobre a cabeça chinesa que necessita de grãos proteicos para transformar em proteína animal a baixo preço.

O Biden não precisa se meter com párias, sua intervenção foca na determinação de privatização do solo e subsolo, pois assim o governo local tem dinheiro público para construir as infraestruturas (logísticas) para suas empresas, consolidando obras clandestinas realizadas desde o início do Milênio e manterem o controle na produção de grãos, sem estruturação de interesses locais, com todas as estratégias imperiais especulativas, como vimos no retorno dos vinte navios brasileiros retornados na primeira década desde século, por preço pago antecipadamente 35% maiores, que as cotações no dia de entrega. Os chineses encontraram uma contaminação e quem perdeu não foram as empresas, mas o povo brasileiro que assumiu.

Sobre o Clima, não há novidades e nos negócios, igualmente, somos passageiros. Aí nem a “sarrada no ar” da SA-NITTA-LOMÉ resolve.

Não jogo em bolsa de valores ou Chicago, nem especulo com ações, mas a “sarrada no ar” da educadora de ministros dá um valor extra à cabeça de párias e pobres diabos.

Melhor que “sarradas no ar” é curtir os 500 anos da arte de Andrea Solario e Caravaggio... puta merda, o óculos caiu.



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