Stédile: Globo faz parte da associação do agronegócio
2 de setembro de 2010
Foto Manuela Azenha
João Pedro Stédile, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está otimista. Depois da derrota eleitoral de Lula, em 1989, ele acredita que os movimentos sociais brasileiros enfrentaram um longo período de hibernação. Hoje, no entanto, ele acredita que estejam novamente em ascensão. Identifica no apoio da maior parte deles a Dilma Rousseff uma unidade que há muito não via, a ponto da candidata reunir em torno dela apoios que nem mesmo Lula conseguiu, em 2002 e 2006.
Na noite desta quarta-feira João Pedro nos recebeu no casarão que é sede do MST em São Paulo, uma propriedade que foi comprada com dinheiro arrecadado pelo fotógrafo Sebastião Salgado em uma exposição internacional de fotos do movimento. Ele agora está de olho em um galpão industrial do bairro, que gostaria de transformar em um centro cultural. O MST faz muitos outros planos: a produção de arroz e suco de uva orgânicos para servir na merenda escolar, um projeto para a alfabetização de adultos e a formação universitária dos sem terra estão entre eles (o movimento já “formou” dez doutores).
Sugerimos que você ouça a entrevista na íntegra. É um passeio pelos principais temas que a sociedade brasileira enfrentará, obrigatoriamente, nos próximos anos. Começamos falando sobre as eleições e uma recente entrevista de Stédile ao Brasil de Fato que o Viomundo reproduziu.
Entrevista com áudio:
Fonte: http://www.viomundo.com.br/
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Indico também um excelente texto escrito por Sérgio Sauer, professor da Faculdade da UnB de Planaltina (FUP/UnB) e relator do Direito Humano à Terra, Território e Alimentação da Plataforma Dhesca - Brasil
LOBBY RURALISTA
Dinheiro público para o agronegócio
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