Na TV do império se propala que a humilhação é origem de todos os ódios (revoltas e revoluções), e a razão principal de todos os crimes desde Caim até as mínimas desavenças escolares. O que é estimulado pelo poder através das normas, leis, crenças, publicidade, propaganda, lucros, jogos, manobras político (religioso) econômica e social. Em um momento em que a crise ambiental ultra-social ameaça sua sobrevivência, se faz necessário uma contextualização do termo humilhação.
A ação de humilhação é estranha, poderosa e daninha. Gandhi com sua humildade a enquadrou sobre a humanidade: “Sempre me foi um mistério como os homens podem glorificar-se com a humilhação de seus semelhantes”; Einstein, com sua sabedoria a projetou sobre as conseqüências morais, éticas e espirituais: “A humilhação e opressão mental por ignorantes e educadores egoístas causam estragos na mente do jovem que jamais podem ser desfeitos e muitas vezes exercem uma influência nefasta por toda a vida”.
Mas o quê significa humilhar? Etimologicamente este termo tem a mesma raiz de humilde que origina a maior de todas as virtudes, a humildade; também de humano e humanidade. Aquilo que se origina do Húmus. Tanto para o religioso quanto para o cientista o húmus é o princípio da Vida (Humus venit nos habebit humus), do húmus veio e a ele retornará canta o Hino dos Estudantes “Gaudeamus igitur”.Humilhar é a ação degradante de chafurdar a pessoa no húmus, com sentido de degradação (lama), pois os que trabalhavam com húmus eram escravos, sem qualquer tipo de liberdade ou sequer direito à vida. Humilhar era a pior forma de tortura praticada pelos tiranos. Hoje é uma forma sofisticada de subjugo ao dinheiro através da corrupção ou êxito a qualquer preço, sem valor ou mérito.
O contraditório é que não ressalte em nenhuma sociedade que o agricultor é o humano que atua como maestro-regente na orquestração sinfônica de transformar o Sol em alimentos para a humanidade e precisa dominar a sabedoria e conhecimento sobre o húmus que é a fertilidade da terra, saúde e qualidade da Vida. Pode haver uma função mais importante, estratégica, espiritual ou religiosa que a de produzir alimentos sem saber quem irá consumi-lo? Então por que permanece o significado semântico babilônico, egípcio, romano? A resposta está que a agricultura é a origem de todas as atividades sociais, mas poucos sentem orgulho desta ascendência, embora em nenhum lugar do mundo ela esteja no mercado ao sabor da oferta e procura, e, humilhar não tenha um significado honorável.
Na TV do império se propala que a humilhação é origem de todos os ódios (revoltas e revoluções), e a razão principal de todos os crimes desde Caim até as mínimas desavenças escolares. O que é estimulado pelo poder através das normas, leis, crenças, publicidade, propaganda, lucros, jogos, manobras político (religioso) econômica e social. Em um momento em que a crise ambiental ultra-social ameaça sua sobrevivência, se faz necessário uma contextualização do termo humilhação. É preciso que corações e mentes compreendam a importância do húmus na vida no solo e agricultura como única solução frente à irreversibilidade da Mudança Climática pelos Gases do Efeito Estufa, mas isso não é do interesse (imperial) de bancos, corporações e governos. Recentemente uma ONG internacional invadiu uma plataforma de petróleo no Oceano Ártico. Uma bela jovem de nossa cidade participou da ação, onde todos foram presos e depois anistiados por pressão internacional. Famosa com a repercussão, a jovem sofreu uma “humilhação” pecuniária posando ao natural (nua) para a Revista Playboy. Há uma estiagem prolongada em três regiões brasileiras (NE, SD, CO) com grave crise hídrica e os interesses oportunistas de Nestlé e Coca Cola em aumentar a demanda por suas marcas de águas naturais vendidas como águas minerais em estelionato, muito longe do sentido radical de humilhar são respaldados na mídia em meio ao “psicoterrorismo”. Encontramos a velha forma de humilhação idiota e corrupta querem nos fazer tomar água de esgoto cloacal e industrial, mas ignoram que toda água doce nasce nos oceanos, sendo o Pacífico o maior deles.
Nos oceanos do planeta há o encontro das correntes marinhas denominados de “gyre” (giros) há vários, mas cinco são os principais (foto), sendo o maior o do Pacífico Norte que está entre a América e a Ásia, casualmente nas áreas de maior densidade populacional. Não obstante, jamais vi uma matéria jornalística ou televisiva sobre a mesma buscando “humilhar” as crianças, jovens e sociedade com sabedoria, restaurando o valor semântico e radical do termo. São raríssimos os documentos de entidades, governos e instituições científicas a respeito do “Great Pacific Garbage Patch”, uma espécie de lixão flutuante como esponja gigantesca com mais de 12.500 quilômetros de diâmetro. Seu núcleo mais sólido (ilha) é do tamanho do estado do Texas nos EUA, com centenas de metros de profundidade formada pelo lixo oceânico que gira continuamente ao sabor das correntes marinhas e cresce dia a dia. Essas esponjas impedem os oceanos de evaporar a água doce que, através das chuvas e neve alimenta os mananciais do mundo, mas querem a alienação e que reciclemos os esgotos cloacais para comprar água natural vendida sob marca pela Nestlé e Coca-Cola para seus lucros. Hoje para se falar em Mudança Climática é necessário pedir licença aos bancos multilaterais ou as “máfias ambientais” encasteladas na burocracia e corrupção dos governos centrais ou periféricos.
Quando partidos políticos revolucionários e movimentos sociais são envolvidos no torvelinho do “giro” humilhados e induzidos a mudar o nome da agricultura ignorando o conhecimento, valor e essência do húmus na terra e na vida ficam a preocupação que as ilhas de lixo, que vão unir-se em um novo Gondwana, logo em uma Pangea de lixo ultra-social. Humilhando no sentido babilônico comemoram o “Dia Mundial do Não Uso dos Agrotóxicos”, o que é estimulado pelo Agronegócios, pois lhe convalida & garante 364 dias de uso de lixo tecnológico sem fiscalização, controle, responsabilidade ou remorsos. Diante da voragem da Eugenia Mercantil, nas “Vacas Sagradas” e “aparelhos”, conscientemente “humilhado” no sentido radical, alegremente, sem ódio, continuaremos cantando: Gaudeamus igitur, iuvenes dum sumus. (bis) Post iucundam iuventutem, post molestam senectutem, nos habebit humus. Ubi sunt qui ante nos in mundo fuere? Vadite ad superos, Transite ad inferos, ubi iam fuere. Vita nostra brevis est, breve finietur. Venit mors velociter, rapit nos atrociter, nemini parcetur... A vitória não está distante e a paz de Gandhi e Einstein chegará para todos.
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