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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

domingo, 21 de março de 2021

Amazonian Dark Earth, "a quinta pata do gato"

Este trabalho científico para os olhares da periferia científica, ô! Para insurgentes a mais de 8.000 anos por aqui: nada mais é que uma intervenção cretina do AGRONECRÓCIOS - AGROCORPORATIVISMO & MILITAR. 
 
Mais ladrões de Natureza (extrativismo), menos democracia. O. Blanco 


17 de março

por Sebastião Pinheiro 

 Lisarb estava incomodado abriu o dicionário e procurou o termo “metonímia”, tinha uma razão forte estava estudando um trabalho científico de um grupo nacional sobre assessoria de docentes e pesquisadores da Universidade do Oregon sobre as Terras Pretas de Índio, nele denominado de ADE (Amazonian Dark Earth) substituindo outros termos similares.

 O cerne do trabalho nos leva ao continente africano, mais precisamente à AGRA de Agnes Kalibata, empregada de benemérito Bill Gates, pois há lugares com TPI em vários pontos da África, os mais conhecidos são em Serra Leoa e tem a ver com assentamentos humanos de nativos (indígenas africanos). Ilhas foram construídas na Amazônia para criar melhores condições de formar solos antropomórficos e desde o sul da América até o México há TPI, inclusive uma delas que é patrimônio da Humanidade, em Xochimilco, as Chinampas. Não estranho, que durante a Guerra Fria ela fosse vista como relicto do passado, para não incomodar as estruturas Complexo Industrial Militar (C.I.M), contudo, busquem hoje quem faz os estudos sobre as Chinampas e qual o nível destes estudos, uma garrafa de Winogradsky a céu aberto.


Lisarb é vacinado e não pensa que os deuses eram astronautas ou coisa similar, pois aprendeu nos bancos escolares que, o gato sempre tem cinco patas, e que devemos buscá-la, o que não é fácil, foto.

 O nível de reducionismo científico é muito estranho para um mundo onde faz menos de vinte anos que o solo voltou a ter vida, para se vender saúde, como insumo, não como vacina. Lembrou o enquadramento de professores aposentados pelo “venerado”, hoje Ato Institucional N.5 da Ditadura excrescente. Incompetência é outra coisa, pois a Itália, Alemanha e Japão na mesma época tomaram ações contra o que consideravam criminosos políticos, sem alterar uma vírgula em suas constituições e leis normais. Não compare as duas situações, situe-se, apenas na competência de ambas as partes em disputa lá e cá, nem precisa entrar na justificativa e mérito.

 Se não entenderam, me permitam um exemplo simples. Já antes da Segunda Guerra Mundial a bilateralidade escondida como “a quinta pata do gato” de ideologia fez que ambos os “Complexos Industriais Militares” priorizassem governos títeres totalitários (Mussolini, Hitler, Franco, Salazar, em uma confraria enriquecida depois daquele conflito com as fronteiras da Ásia, África e América Latina, pois o Complexo Industrial Militar tinha seus instrumentos de doutrina e poder.

 Era raro que não se saiba que a Terra Preta de Índio é citada por Francisco de Orellana no Século XVI e norteamericano James Orton a descreva em 1870 (William M. Denevan, University of Wisconsin-Madison William I. Woods, Southern Illinois University, Edwardsville) e registrada pelo holandês Sombroek, Wim G. em 1966: “Amazon Soils. Centre for Agricultural Publications and Documentation, Wageningen, Netherlands. See esp. pp. 174-176, 252-256, 261”.

 Quando Lisarb viu o nome da OSU (Oregon State Universyte) lembrou de uma cena cultural vivida em 1974 em Santa Maria no RS-Brasil, um grupo de economistas e agrônomos mostrava um trabalho sobre eficiência dos herbicidas no nordeste do Brasil. E pelo pouco discernimento do que faziam diziam que era um atraso e ignorância o uso da enxada pelos “sertanejos”. Um jovem agrônomo alagoano vendedor de agrotóxicos levantou e protestou: “- Rapaz, pensa no que você está fazendo, o único trabalho que tem um sertanejo para ele e seus filhos é limpar seu roçado com enxada e foice e você quer fazê-los gastar dinheiro com herbicida?

 Fora de lugar como um mamute siberiano, naquele ambiente, Lisarb completou. - O estranho é a OSU fazer isso para beneficiar uma empresa destruindo o solo e sociedade. Porque na equipe multidisciplinar do Projeto não chamaram um sociólogo ou religioso, melhor ainda um psicólogo.

 No intervalo do cafezinho, que a idiotice ambulante repetia a cada minuto o termo “know how” e denominava de “coffee break”, Lisarb foi importunado por um agente da repressão, que queria saber o que fazia, onde trabalhava, o porquê da participação e coisas afins, mas estava vacinado. Ele não tinha as meias pretas, nem o sapato preto, logo não era miliciano de terra, e como não tinha uma construção perfeita no idioma, tampouco era do mar ou do ar. O alagoano, ficou amigo de Lisarb se casou com uma pelotense e fez mestrado e passou no concurso do órgão de pesquisa oficial para o estado do Acre, depois merecidamente transferido ao RS onde se aposentou.


Tudo bem, mas e a “quinta pata do gato” agora? Sem entrar no mérito dos autores, parafraseando a Paul Virilio & Silvère Lotringer, em “Guerre Pure, a militarização do cotidiano”, 1980, diz: saber fazer não significa que se saiba o que se faz. Contudo, na OSU, sim se sabe com quantos algoritmos se esconde a quinta e as outras patas do gato.

 Porque querem encontrar uma razão para as terras pretas não serem um antropo-solo, é que nessas condições ele pode ser tombado pela OMC, UNESCO-UNIDO-SECRETARIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS como patrimônio da Humanidade.

 A ciência conhece o que são as reações de Haber-Weissz (1930), Fenton (1989), Ferridoxinas e sideróforos na TPI.

 A Terra Preta de Índio tem uma capacidade de absorver os gases do Efeito Estufa em uma agricultura antagônica a atual de destruição do solo, devastação da natureza e degradação da microbiologia no solo (D elevado à terceira potência) o maior risco para a água e clima do planeta. Perda de território e mau exemplo de uma Agroecologia Indígena Camponesa.

 Uma agricultura de preservação do Sol, Solo e Ser (S elevado à terceira potência) é a "chemi", "terra preta do Nilo" (al-chemi-a) que criou o império egípcio (Heródoto); A das Chinampas, criou o Imperio Azteca pela mão humana, como a Terra Preta de Índio da Amazônia feita também ultrassocial e pode salvar o planeta e a Amazônia.

 O resto é coisa de milicianos travestidos de mercenários e vaidosos soldados da fortuna.

 Há uma crise climática séria no Planeta, o líder do C.I.M, D. Trump já foi jogado na lata de lixo da história e a questão do clima volta com todo gás. O avanço militarista na Amazônia para ocupação de todo o território como espaço de agricultura de insumos, altamente mecanizáveis (AGRONEGÓCIOS) é a política pública da AGRA e Bill Gates, Carlos Slim e Rockefeller, pelo que ninguém sabe que o porto clandestino de Cargill construído sem amparo constitucional no meio da Amazônia é ignorado, da mesma forma que os silo ambulantes da SARTCO – CARGILL não tem atoleiros e cada barcaça pode transportar em comboio mais de 1000 carretas sem pagar pedágio ou ter atoleiros e assaltos.

 Todos se subordinam ao Complexo Industrial Militar. Eles não necessitam utilizar o pretexto da ideologia exótica para justificar seus atos, pois agora atuam como os subversivos do Século XX, pois sob o CIM foram rebaixados à milicianos.

 Sim, o gato tem cinco patas.

 ***

La Comuna de París y las mujeres revolucionarias


É cilada Bino! A utopia dos EE.UU é fazer parte da América Latina. 
 
Os Rockefellers até conseguiram inserir na Sociedade Científica Latinoamericana de Agroecologia-SOCLA seus grigos, nada contra ao profissionalismo e trabalho bem executados e prestado aos banqueiros e ao Departamento de Estado americano, mas presidente honorífica ... com qual práxis? 
 
A Dialética da Dependência de Ruy Mauro Marini deve ser estudada, o que faria muitos científicos brasileiros abandonarem projetos de heteronomia acadêmica, ou que priorize as necessidades industriais, ao invés do conhecimento mais puro, autóctone e que contemple o mistério, e cosmovisão dos nossos ancestrais. Essa lógica caduca entre centro-periferia é mantida pela Dependência e ganância. 
 
Tião sobre o artigo .. 
 
"Buenos dias, Profa. Raunira, lo leí, voy releer y estudiar... Es un invitación al debate, pues desde 1842 el suelo no tenía vida y era soporte inerte de las raices, ahora tiene "salud mercantil" a través de microorganismos industriales de Shell (Avantium) y otras. La Tierra Prieta M.O solo existe junto al humano en todos los espacios ultrasociales humanos en los cinco continentes. La chemi del Nilo (que dá origen a la al-quemi-a es natural, pero "Las Chinampas" de Xochimilco, no son. Todos ellas registran el Carbono del nascimiento de las Supernovas, pero lo principal es que luego estará en Marte a través de los microorganismos levados por los humanos, olvidados que la agricultura es una cuestión de genero en las cinco especies que las hacen en el planeta. Carpe Diem."
 
Carpim Milpa

 


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