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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

domingo, 11 de julho de 2021

Mamonas Assassinas

 
03 de julho

Por Sebastião Pinheiro

O gavião peregrino pousou no pombal, tão discretamente, que não acordou Liebknecht ou Rosa de Luxemburgo. O texto de Spooky não estava encriptado. Surgiu na tela, em fonte Horror:

Criticar “obra feita” é fácil, mas não necessário pelo desvio de caráter. No tratamento precoce com Hidroxicloroquina para a Sarcov-2 (Covid-19) houve o uso de “estrutura de inteligência militar-comercial de Trump”, para seu “quintal” operado pela troupe bangalaflumenga instalada no Palácio do Planalto.

Ela agora se caga, embora tenha afirmado que para fechar o STF era necessário apenas “um cabo e dois praças”. Isso que o moleque fritou hambúrgueres na “disney da democracia®” .

A militante elite aristocrática buscou descaracterizar seu uso, ignorando o crime de corrupção engendrado. Parece recuperar-se, tardiamente, apesar da veemência dos agentes de “ganho de função científica” nos programas policiais e “religiosos” nos meios de comunicação, em apoio aos interesses hegemônicos da Rainha da Mídia.

Está registrado: Um cabo da PM (mineira), alerto a quem não sabe o significado, nada gentílico, cumpriu uma função sem ganho (ingênua) sem dois praças, mas com dois coronéis. Lembrei dos “Mamonas Assassinas” e a irreverente “Sexo Coletivo Português”, ofensivo aos que criaram os mares com suas lágrimas.

Peço a reflexão: Já pensaram se o STF determina que o acusado seja obrigado a apresentar sua defesa presencial e de próprio punho em um prazo de tempo predeterminado? A vergonha explode e o blefe se desvanece, mas já há nova neblina no fim do túnel, com um governador que atende os organismos multilaterais por telefone e altera a lei gaúcha 7.747 de 1982 de 32 anos de significado pétreo em nível mundial, para corrigir uma ousadia inacreditável.

Um ato de cidadania que em pleno estertores da ditadura cívico-militar constituiu-se em construção democrática, bem diferente da “Disney” ou atos germânicos-nipônicos ou do totalitarismo do Leste após a Segunda Guerra Mundial.

Destruir “obra feita” para reluzir comportamento privado, como “ganho de função” de interesse público e coletivo. Lembrei-me das candiatas a “misses” e suas leituras e sonhos encantados, na apresentação de seus príncipes. A mim não me alienam, não me fazem temer. A situação está mais grossa que nunca.

A Rainha, continua soberana e sua maldade imperceptível para a grande maioria, que é obrigada a vender o corpo e alma antes do almoço para poder jantar. Ela já tem um novo Collor. Não caça Marajás, não foi prefeito biônico.., mas tem “new political appeal”. Or do you prefer the “old appeal”. Por favor antes de responder leia a Biografia de Edward Louis Bearneys e “Mídia” de Noam Chomsky… A mensagem não estava assinada.

Lisarb desligou a tela e sentiu no rubor da face o queimar da lágrima de muitas vítimas da miséria, fome e luto nos 520 anos de pandemia, nessa também de 520 mil mortos. Não desista, nem confunda urubu com carcará. Carpe Diem.

 


 Sebastião Pinheiro é mestre de toda uma geração de ambientalistas. Em plena ditadura militar no Brasil do início dos anos 80 encabeçou a criação da Lei dos Agrotóxicos no Rio Grande do Sul, juntamente com José Lutzenberger e outros ambientalistas. A lei gaúcha serviria de modelo para outros estados e para outros países latino-americanos definirem suas próprias leis para regular o uso dos pesticidas. Foi protagonista na denúncia apresentada nas Nações Unidas sobre a contaminação do lago da Usina de Tucuruí, no Sul do Pará, pelo uso de pesticidas e sempre foi figura destacada nos mais importantes movimentos ambientalistas gaúchos. Nessa entrevista, ele conta essas e outras histórias que mudaram o rumo do uso dos agrotóxicos e resultaram no (re)surgimento da agricultura familiar e orgânica. Sebastião Pinheiro é técnico agrícola, agrônomo e pós-graduado em Engenharia Florestal. É autor e coautor de diversas publicações, entre elas “Agricultura Orgânica e a Máfia dos Agrotóxicos no Brasil”, “Ladrões da Natureza” e “Saúde do solo versus Agronegócios”. Ativista científico em agricultura saudável, cromatografia de Pfeiffer e agroecologia camponesa. Idealizador da Organização Juquira Candiru Satyagraha, que trabalha com foco na agricultura ecológica camponesa. Aos 74 anos, mestre Sebastião Pinheiro segue sendo referência de conhecimento e discernimento na questão ambiental, com uma fala crítica e pontual que conquista novos alunos e admiradores. A entrevista com Sebastião Pinheiro foi gravada em 17 de junho de 2021. Trilha incidental: “Tenderness, from Bensound.com”

 


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