Por Sebastião Pinheiro, 30 de agosto, 2025.
No dia 27 AGO postei en español. A pedidos ponho em português.
A “Matéria Orgânica no Solo (MOS) é um valor etnológico dos camponeses no mundo, pela Convenção da Biodiversidade das Nações Unidas em sua Conferência das Partes, COP 30, em Belém Amazônia e está muito além dos interesses diplomático-financeiro de ventríloquos de corporações metaômicas.
A humanidade deve restaurar a percepção da importância da MOS de forma cultural, pois é produto do Sol e transformação microbiana nas atividades na agricultura e evoluíram em todos os seres das cinco espécies que realizam agricultura neste planeta.
Os interesses em substituir a MOS, através da fertilização química industrial desenvolvida por von Liebig (1842) na Prússia, no Século XIX. O domínio da agricultura mundial pelos países industriais estruturou-se sobre minerais (guano, salitre) e resíduos industriais (ossos, cinzas, escórias) usados naturalmente.
Aquele modelo evoluiu para reações com maior concentração, solubilidade e patentes exclusivas de valor mercantil e militar, no "NPK". Modelo equacionado pelos matemáticos Max Mason e Waren Weaver e trazida para a Fundação Rockefeller onde foram alicerce do Tennessee Valley Authority e Oak Ridge Laboratories (onde foram desenvolvidas as Bombas Atômicas com fosforitas e monazitas)], dentro da Ordem Econômica Internacional de Bretton Woods, berço da hegemonia norte-americana.
Os pioneiros estudos de Hissink em 1924 davam importância à física de cargas elétricas nas argilas presentes no solo, presença de prótons (H) e sua Capacidade de Troca de Cátions (CTC). É assim que suas prioridades foram os estudos de intercambio catiônico e não foi permitido seu aprofundamento aniônico na MOS, pelas reações etnológicas que despertariam contrários aos interesses hegemônicos.
Contudo, a CTC é física, é química, é biológica em suas dimensões quânticas por todos seus constituintes no solo [argilas, limos, areias; matérias orgânicas em todas suas fases ordenam/degradam/reconstituem, até o húmus], e agora alcança o nível iônico.
Hoje, ela é a super-identidade etnológica na restauração do biopoder da matéria orgânica no solo sob a tutela do camponês, diante da crise climática, que a faz o patrimônio, que não é insumo, ser a importante epiderme do planeta que sustenta a vida nele existente e é muito mais complexa para as quase infinitas comunidades, nos microbiomas, microfaunas, holóns e pontos de inflexão climática, do Professor Thimoty Lenton y muitos outros.).
Hoje, todos os elementos químicos da tabela periódica estão submersos nesses negócios dentro de um enfoque não mais químico, mas biotecnológico. Alguns dos íons mais importantes são parte dos ciclos da Agua, Carbono, Enxofre, Nitrogênio, Fósforo e Silício integrados no Ciclo da Matéria Orgânica do Biopoder Camponês para a Restauração Climática.
Os elementos quânticos importantes para a agricultura, nutrição e vida são todos os elementos da Tabela Periódica em suas proporções de acordo com a evolução de suas rochas-mãe em harmonia com seus respectivos Biomas.
Portanto, não são apenas cátions, mas também ânions e Íons, o que significa que o cálculo agora impõe uma CAPACIDADE DE TROCA IÔNICA, incluindo os diferentes radicais que compõem os seres vivos, desde a vida microbiana até a nossa digestão, já que a matéria orgânica é um produto da vida no planeta...
Existem estudos muito avançados desses radicais em plantas e no metabolismo, como as espécies reativas de O, N, S e P, e então teremos também toda a tabela periódica de aspectos iônicos, covalentes e metálicos [As ligações iônicas envolvem transferência de elétrons, formando íons de cargas opostas atraídos eletrostaticamente. As ligações covalentes ocorrem através do compartilhamento de elétrons entre átomos para formar moléculas estáticas. As ligações metálicas se formam como uma atração entre os elementos metálicos e os elétrons deslocalizados, criando uma estrutura flexível e condutora. ]
Podemos imaginar a complexidade de determinar o C.T.I. Quântica dessas três formas de ligação, mas essa é a base da ciência da agroecologia, para além do atual modelo ideológico-tecnológico da agricultura industrial, na agronecrocio$.
Não houve iguais estudos sobre a importância da Matéria Orgânica, pois com suas cargas negativas atraem e retêm esses nutrientes essenciais e atenuam a necessidade das quantidades de insumos fertilizantes, o que era contrário aos interesses do Complexo Industrial Militar, nos negócios de explosivos e outros. Mas, passados 125 anos, já é obsoleto.
A biotecnologia vislumbra a microvida e nanopartículas como um mercado, pois é mais fácil de manejar e um solo com a CIC mais alta significa poder reter mais nutrientes, promovendo a fertilidade para a vida microbiana, atuando como "buffer" contra acidez do solo e contra as doses gigantes de calcários aplicadas que provocam "disbiose" no solo.
As partículas de argila e matéria orgânica possuem cargas positivas e negativas, com uma carga líquida neta negativa que atrai e retêm cátions com menor impacto ao Clima pela retenção de Gases do Efeito Estufa no solo vivo (agroecologia) e maior economia de água nos cultivos, sem absorção descompensada que provocam os desequilíbrios e maior ataque de doenças e pragas, que promove os interesses do C.I.M pelas armas bioquímicas (inseticidas, acaricidas, fungicidas, herbicidas e hormônios vários).
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