Experiências mostram
que as plantas
reagem como seres humanos,
possuindo emoções e mostrando alegria,
medo, angústia, depressão.
possuindo emoções e mostrando alegria,
medo, angústia, depressão.
Texto por: Paulo
Francis
Imagens: Arsenio
Hypollito Junior
A maioria de nós sabe
(aprendeu no colégio e esqueceu na maturidade) que sem as plantas
não haveria vida na terra, seria impossível converter a energia
solar em comida.
A verdade é que as plantas
reagem a pensamentos sobre o bem-estar delas, sofrem com a morte de formas
de vida e simpatizam com seres humanos que as cultivam e são capazes
de comunicar-se sensorialmente com estes, a centenas de quilômetros
de distância.
"Desmaiam" em momentos de catástrofe,
talvez tenham memória e, provavelmente, podem aconselhar-nos sobre
problemas amorosos ou de matemática.
Plantas prestam-se ao papel de
"sensores" ou "detectores", de sentinelas, em suma. Há a possibilidade
de que venham a ser integradas em sistemas de computadores que entrariam
em ação, se nós, humanos, dermos a ordem a elas, telepaticamente.
São mais inteligentes
e sensíveis do que qualquer animal doméstico.
Os céticos dirão
que isso é fantasia. Peter Tomkis e Christopher Bird publicaram
A Vida Secreta das Plantas (The Secret Life of Plants), Harper & Row,
New York, 400 págs., que se tornou um best-seller mundial.
Apesar de os autores tentarem
comercializar o que é pesquisa já fundamentada, ainda assim,
lançaram luz sobre um tema relativamente desconhecido no Ocidente.
As plantas reagem como gente
Na URSS jornais científicos
do nível de Indústria Socialista divulgaram extensos estudos
sobre a "capacidade de envolvimento emocional das plantas" (sic), ratificados
pelo órgão oficial do Governo, Pravda ("As Plantas Falam"
é o título de um editorial do Pravda, baseado em pesquisas
de cientistas soviéticos).
Não estamos muito mal
no Ocidente, se formos às fontes certas. Uma das maiores testemunhas
é Cleve Backster, criador de sistemas poligráficos (detector
de mentiras) para a Central Intelligence Agency).
Uma noite, Backster, no escritório,
enfiou um polígrafo num filodendro, mero ornamento. Estava regando
a planta, quando pensou quanto tempo demoraria para que ela absorvesse
a água. Neste exato momento, o polígrafo apresentou uma linha
"humana", que Backster, pasmo, reconheceu como de dúvida.
Fascinado, Backster premeditadamente
raciocinou alto: "O que acontecerá se eu destruir este filodendro,
se eu queimá-lo?" O polígrafo pulou de pavor.
Outra noite, num apartamento
em Nova York, em companhia de outros pesquisadores, discutiam o aumento
crescente dos aluguéis na cidade, até que um dos presentes,
engenheiro da NASA, observou: "Do jeito que as coisas vão, você
não terá dinheiro para alimentar as plantas". Um dos filodendros,
ligado ao polígrafo de Backster, deu outro pulo, inequivocamente
registrando a reação humana de medo, no caso, de morrer de
fome - é a conclusão lógica.
Diálogo com as plantas
As descobertas de Backster estão
em poder da AT & T, que controla todo o sistema telefônico dos
EUA e é o maior truste de comunicações do mundo.
Um dos colaboradores da AT &
T é Luther Burbank, talvez o mais célebre pesquisador ocidental.
Burbank criou cacto sem espinhos,
dialogando diariamente com a planta, prometendo protegê-la de quaisquer
malefícios e pedindo-lhe que abandonasse a defesa de espinhos. Ela
foi persuadida, atingindo a maturidade completamente limpa.
A recíproca é verdadeira.
Um ataque verbal ou mental às plantas pode matá-las ou aleijá-las.
Cientistas dos laboratórios
Delaware, em Oxford, Inglaterra, colocaram uma dúzia de vasos, cada
qual com seis sementes de feijão. Meia dúzia foi encorajada
a crescer. A outra, brutalmente agredida com palavras e pensamentos. Todas
fertilizadas e tratadas por igual. As "benquistas" floresceram completamente.
As "insultadas" jamais brotaram, exceto três sementes, que puseram
a cabecinha de fora, morrendo, porém, em poucos dias.
Presença hostil pode interferir
No estágio atual, os tomates
(o que é justiça poética) são os mais suscetíveis
à lisonja e às atenções humanas, seguidos de
perto pelos repolhos e batatas. O tomate literalmente enrubesce de prazer,
se elogiado nota Backster.
E no laboratório experimental
dele, a vidente Eilleen Garrett, freqüentemente usada pela Polícia
de Nova York na caça a assassinos que não deixam pistas,
declarou notar nas variadas plantas que Backster cultiva reações
que variam do prazer sensual daquelas a que ele toca e encoraja, a vibrações
de ciúmes das negligenciadas.
O botanista e físico indiano,
Jagadis Chandra Bose, de fama mundial, sugere que qualquer indivíduo,
sem treinamento científico, pode testar a vida das plantas por si
próprio. Desenvolveu até uma metodologia, que já será
descrita. Comenta, porém, que o cultivador precisa crer no que está
fazendo, senão o efeito será nulo. E nenhuma pessoa descrente
deve ser trazida para ver o experimento, antes de completado, pois uma
simples presença hostil - tamanha sensibilidade de apreensão
das plantas - é capaz de deprimi-Ias e impedir que progridam na
direção desejada.
Sementes de feijão, cevada
e milho, pela rapidez com que crescem, são mais desejáveis,
segundo Bose. Qualquer manual elementar de botânica ensina ao amador
a quantidade de fertilizantes (ou não), água, sol, calor
etc., exigida pelas sementes. Bose sugere quatro potes na primeira experiência,
com oito sementes em cada um. E é importante que haja, do cultivador,
também uma atitude negativa, contra - prossegue Bose dois potes
e 16 sementes. Todas, bem entendido, recebendo igual assistência
prática.
Toda vida na terra é intercomunicável
Os dois potes preferidos, porém,
é que recebem os nossos pensamentos positivos, carinhos leves manuais
e o máximo de atenção possível, em todas as
horas vagas.
Bose afirma que não falha,
desde que o amador esteja convicto do que faz, e não se porte como
um mero e descrente seguidor dessas instruções elementares.
Dois morrerão, dois florescerão a um optimum surpreendente.
James Stegner, diretor do Observatório
Airglow em Pittsbough, Pensilvânia, trabalhou uma planta aérea
para que produzisse flores. Depois de dois meses de conversa intensa e
amorosa, oito horas diárias, a planta cedeu um broto de flor. Depois,
enamorada - na palavra de Stegner - floresceu espetacularmente, estarrecendo
uma comissão de botânicos de Airglow, convidados a visitar
a "moça", depois de devidamente desenvolvida.
Isso é classe avançada.
Os amadores que desejam testar a tese de Bose devem comprometer-se a gastar
entre 10 e 15 minutos diante das sementes "preferidas", duas vezes ao dia.
Basta - ele assegura.
Backster, usando monitores e
polígrafos computerizados, já conseguiu falar às plantas
dele a 200 km de distância, pensando nelas e vendo a reação
de volta, nas máquinas.
Backster acredita que toda a
vida na terra é intercomunicáveI, desde que o sinal, o código
certo, seja encontrado.
As semelhanças entre a
vida emocional das plantas e a nossa nunca foram tão espetacularmente
demonstradas como por J. I. Rodale, pioneiro da jardinagem orgânica
nos EUA e fundador-editor da revista Prevention.
Pegando plantas da família
coleus, observou que os brotos, cujas mães morriam, definhavam ou
se desenvolviam imperfeitamente, enquanto os protegidos pelo amor materno
floresciam ao máximo. Testou com coleus amarelo, vermelho e branco,
matando e preservando por igual um espécime de cada cor. O resultado
foi idêntico ao que notara acidentalmente. Os filhos cujas mães
sobreviveram atingiram a maturidade e os demais faleceram.
Extrair energia das plantas
Qualquer jardineiro amador sabe
que as plantas são criaturas das diversas estações
do ano. Numa obra pioneira, porém, o dr. Harol Burr, autor de Blueprint
for Immortality, lhe Eletric Patterns of Life, alega que elas são
influenciadas diretamente por flutuações no campo geomagnético,
os ciclos da Lua, do Sol e, provavelmente, pelos de outros planetas. Ele
apresenta vários gráficos, demonstrando que uma árvore
sofre efeitos físicos, visíveis a microscópio, relacionados
ao caminho mensal da Lua. E as possibilidades de extração
de energia das plantas - conclui Burr - não começaram sequer
a ser exploradas no nosso planeta faminto de recursos.
Por menos de 20 dólares
o amador pode conseguir da instituição Edmund Scientific
(300 Edscorp Bldg, Great Barrington, Nova Jersey, 08007, EUA) um medidor
de emoção (Emotion Meter; referência de catálogo
n.° 41, 422), um sistema de elétrodos ligáveis às
plantas, uma agulha e um campo magnético (no preço não
está incluído o transporte de país a país).
Ligado à planta já
trabalhada pelo método Bose, descrito acima, ela reagirá
humanamente aos pensamentos do amador, não apenas os restritos a
ela, sendo capaz de registrar grande emoção quando o cultivador
estiver triste (a agulha cai a zero) ou alegre (a agulha sobe a cem).
Mais uma vez, convicção
é absolutamente necessária - nota Bose.
Uma planta contactada não
se ilude. Se o proprietário pensa "vou queimá-la", não
tendo a menor intenção de fazê-lo, a planta permanecerá
impassível no Emotion Meter, ainda que o fósforo aceso esteja
próximo dela. Se for a sério, o campo magnético se
agitará completamente.
Nunca estamos sozinhos no jardim.
Nenhum dos pesquisadores supracitados nos conta o que acha das plantas
dos casais que, em festas, vão ao jardim para se entregarem a atividades
nada eclesiásticas.
A, plantas serão voyeuses?
Ficarão chocadas?' Ou se sentem alegres e participantes, roçando
nos corpos humanos?
A pesquisa esta apenas começando.
Extraído da Revista Planeta
Número 26
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