Este livro sempre esteve ao meu lado. Hoje entendo suas razões em me emocionar. Cheguei a vê-lo por alguns momentos em que estive cursando a faculdade de Agronomia, mas só me caiu a ficha quando, sufocado, abri a janela para entrada de ar fresco. Ele poderia estar presente quase uns 70 anos... (assim como os livros 'Pães de Pedra', Julius Hensel, 'Húmus' de Selman Waksman ficaram mocozados por 100 anos ou mais dos centros acadêmicos, e ainda há pesquisadores das ciências agrárias que os desconhecem...). É um livro de "extensão rural". Também há um povo retratado nele. Nossa juventude rural das Américas. Imagens ricas de Comunidades Rurais de toda nossa América Latina e Central: Argentina, Bolívia, Brasil (hoje 26% dos 29,8 milhões de pessoas vivendo no rural são jovens de 15 a 25 anos), Canadá, Colômbia, Costa Rica, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, República de Salvador, Guatemala, Guiana Inglesa, Haiti, Honduras, Honduras Britânica, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Perú, Porto Rico, Guiana Holandesa (Surinam), Uruguai, Venezuela.
Creio que aqui sendo investigados e visitados, desde os anos de 1950 ao 1960 em diante... (hoje sabemos o resultado desta EXTENSÃO...)...
Chega até mim uma mensagem de Mário Sérgio Cortella (1998,p. 149-150) que diz: 'Muitas escolas degradam a cultura popular brasileira ao fazerem simulacros de "festa juninas". Mesmo tendo em conta o imenso esforço feito pelas professoras (semanas de ensaio!), as crianças são fantasiadas de caipiras (roupas remendadas, dentes falhados, bigodes e costeletas horrorosas, chapéu esgarçados, andar trôpego e espalhafatoso e um falar incorreto), como se os trabalhadores rurais assim o fossem por gosto, ingênuos e palermas. Poucas escolas explicam a origem das festas e a importância do cidadão campesino e resguardam sua dignidade; poucas ainda, destacam que a falha no dente não é algo que aquele brasileiro ou aquela brasileira tem para ficar "engraçados" (são desdentados por sofrimento), ou informam que eles produzem comida e passam fome, como se fossem subumanos, não têm acesso à escola etc. É, em grande parte, a ridicularização da miséria, cujo ápice é uma festa na escola, com um concorrida profusão de máquinas fotográficas e filmadoras que se atropelam em busca de imagens caricatas".
As imagens dos 'caipiras' retratadas neste livro é diferente. Não havia agrotóxicos, nem muita química...
Chega até mim uma mensagem de Mário Sérgio Cortella (1998,p. 149-150) que diz: 'Muitas escolas degradam a cultura popular brasileira ao fazerem simulacros de "festa juninas". Mesmo tendo em conta o imenso esforço feito pelas professoras (semanas de ensaio!), as crianças são fantasiadas de caipiras (roupas remendadas, dentes falhados, bigodes e costeletas horrorosas, chapéu esgarçados, andar trôpego e espalhafatoso e um falar incorreto), como se os trabalhadores rurais assim o fossem por gosto, ingênuos e palermas. Poucas escolas explicam a origem das festas e a importância do cidadão campesino e resguardam sua dignidade; poucas ainda, destacam que a falha no dente não é algo que aquele brasileiro ou aquela brasileira tem para ficar "engraçados" (são desdentados por sofrimento), ou informam que eles produzem comida e passam fome, como se fossem subumanos, não têm acesso à escola etc. É, em grande parte, a ridicularização da miséria, cujo ápice é uma festa na escola, com um concorrida profusão de máquinas fotográficas e filmadoras que se atropelam em busca de imagens caricatas".
As imagens dos 'caipiras' retratadas neste livro é diferente. Não havia agrotóxicos, nem muita química...
Ao contrário do que fala no livro de 'respeito aos povos da América Latina', como escreve Henry Ford II, foi na verdade mais profunda, uma verdadeira enganação. Plano perfeito para impor a 'modernidade' da agricultura Industrial em uma agriCultura natural em evolução, ali sorridentes, comunitária. Através de jovens (pois ainda tinham suas mentes em formação, não tão condicionada quanto a de seus pais.. existente/resistentes em suas terras) e uma historinha linda de formação de Clubes, os Clubes 4-S, e a prosa 'extensionista' estava montada, domesticada*, adestrada*... (*palavras que os leitores irão encontrar no Anuário...) era o papo reto de hoje, uno paquete da (in)Revolução Verde - VENENOS, SEMENTES HÍBRIDAS, FERTILIZANTES QUÍMICOS SOLÚVEIS, E SERVIÇOS DE EXTENSÃO, CONSUMO DE MÁQUINAS, ELETRODOMÉSTICOS, ETC..) que chegava de
maneira sorrateira, o 'novo'; (foto: ' "2,4-D" é um hormônio que causa o auto-extermínio das ervas daninhas.') As Indústrias do primeiro mundo tinha a necessidade de se manter no pós-guerra, sem se preocupar com as consequências; ambiciosos na procura de maximizar a rentabilidade financeira (acumulação del Capital) antes de qualquer outra coisa, em detrimento, se necessário, de desfigurar comunidades inteiras de seres humanos e um meio ambiente entrópico de paisagens rugosas e povo feliz.
maneira sorrateira, o 'novo'; (foto: ' "2,4-D" é um hormônio que causa o auto-extermínio das ervas daninhas.') As Indústrias do primeiro mundo tinha a necessidade de se manter no pós-guerra, sem se preocupar com as consequências; ambiciosos na procura de maximizar a rentabilidade financeira (acumulação del Capital) antes de qualquer outra coisa, em detrimento, se necessário, de desfigurar comunidades inteiras de seres humanos e um meio ambiente entrópico de paisagens rugosas e povo feliz.
- A história não se repete, e se repetir é mentirosa. Pois é o que está acontecendo com a Agroecologia nos dias de hoje amarrada sob a autoridade Mapiana (Ministério da 'Agricultura' MAPA)... aqui anunciada pelos contemporâneos Extensionistas exógenos, californianos e novamente Emater's... (ainda vejo uma Agroecologia em discussão mas não assumindo o que é nosso! em seus diálogos em cursos de agroecologia sobre Guzmán ou invés de Tiões...)
No livro é evidente ou prova de que havia um planejamento mafioso, pois, quem esconde conhecimento é também corrupto. Um plano perfeito para endividar as comunidades e seus camponeses; tomar-lhes as terras. Um plano perfeito para o Império impor sua cultura há seu modo de ter vantagens e domínios multilaterais. Um plano perfeito de domínio para as Américas, e o pior ainda estava por vir: as Ditaduras... alguns camponeses eram resistentes!
'Para que possamos ter a experiência de um conceito, precisamos concebê-las' dizia T.B. Sixel, e isso não foi possível aqui no Brasil nestes idos 70 anos, pós Anuário. A história natural é de maneira essencial para a compreensão da evolução da natureza dentro do ser humano e da sociedade como política, economia e cultura, e isso não interessava ao gerador de "saber" tecnológico de valor crematístico.
Foi o saber exógeno que impôs o apelido de "agricultura de subsistência" ao saber local, para alcançar os objetivos financeiros de seu grupo, Interessen Gemenischaftindustrie Farben (IGF) a primeira industrial multinacional e depois com os Grupos Rothschield / Rockefeller, os primeiros bancos internacionais.
Comunidades rurais felizes em evolução - culturas tradicionais - jovens e crianças; um momento de diálogos e uma 'extensão domesticada' aos olhos de espertos ao contrários. Viram algo maior para seus propósitos e nunca, nunca a favor do envolvimento familiar e associativo de empoderamento campesino e de proteção aos conhecimentos indígenas de costumes de gerir o alimento e a economia local, originária de cada país. Era o que aqui retrataram... Fotos realmente para matar a saudade de muitas famílias Latinas.
_CADA PÁGINA DO ANUÁRIO, ESTÁ NO ÁLBUM: NOSSAS COMUNIDADE RURAIS (FACEBOOK)_ ACESSE AQUI_ página Saúde no Solo
O menino que ensinava os homens a aplicar BIOCIDAS!
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