06 de fevereiro 2023
Por Tião
Não há melhor lugar para uma criança, que o regaço de seus pais, na companhia dos avós, pois fora deles, ela sempre estará tolhida (enjeitada), mesmo que o Estado e Sociedade sejam suficientemente perfeitos. O triste é que na U.E. a maioria das crianças e jovens não tem mais a presença dos avós pela necessidade de eficiência econômica e não qualidade de vida na sociedade.
Quanto mais periférico e elitista um povo, maior é a distância entre o valor das obras e a qualidade intelectual dos professores e gestores da educação.
Nos países periféricos muitas crianças de boas escolas públicas podiam refugiar-se em algumas ótimas bibliotecas e polir suas deficiências familiares/socioeconômicas e alcançar um alto nível de cidadania. e isto pode ser visto no IDH destes países.
Não observamos a diminuição progressiva na frequência nas bibliotecas nos últimos 50 anos em todos os países. Os progressos eletrônicos aumentam a velocidade da informação, mas ela não é controlada para qualidade, mas para o consumismo de produtos industriais que aumentam o binômio alienação laser obliterado pelo crescimento econômico, através do consumo de inutilidades culturais, insalubres e supérfluas.
Ao terminar os últimos quatro anos do governo findo, o nível de degradação em todos os sentidos, jamais chegara a tal patamar, antes.
Um desportista profissional, medalhista dourado olímpico, com mais de 35 anos de idade, foi a uma rede social, depois de um evento onde uma turba de celerados atacou os 3 poderes da República e de arma em punho perguntou quem daria um tiro na cara do presidente da república, que há menos de um mês assumiu o cargo, pela terceira vez.
Aí está o problema, lembremos que o filho do presidente anterior, comissionado por um mandato popular de Deputado Federal pelo maior estado do país repetia, que para fechar a Suprema Corte de Justiça era necessários “um cabo e dois soldados”, distribuindo a substituição de Poder Institucional por força armada de proteção à nação.
Para ambos, a excelência desportiva e ignorância cidadã se transmuta igual à alienação laser vista antes, quando se substituiu a leitura pedagógica pelo consumo de informação laser. A conclusão é que a cidadania, qualidade de vida e felicidade são entraves ao crescimento econômico e por ele considerados ideologias subversivas. Este é o novo caminho do totalitarismo na nova ordem internacional, e isso não é tudo, pois a realidade é ainda mais cruel do que parece: Um exemplo é suficiente para demonstrá-lo.
Na década de 1980 o uso dos herbicidas viológenos (Diquat e Paraquat) foram proibidos em quase todo o mundo, pelos riscos à saúde, meio ambiente e qualidade dos grãos. Eles eram propriedade industrial de uma empresa inglesa ICI) e este fator chegou às nossas leis e fronteiras.
Contudo, hoje eles retornam comercializados pelas maiores empresas da U.E e EUA, e entre nós é usado para dessecar colheitas do feijão nosso de cada dia (Vigna), para acelerar as colheitas. Deparei-me com uma dissertação de "amestramento", para garantir o seu uso, nas áreas infestadas de ervas daninhas mutantes, mas sem uma palavra sequer sobre os resíduos para a saúde e meio ambiente enfocados na metagenômica, metaproteômica e metabolômica da serule, como se isso não existisse e não tivesse repercussão nos Transtornos do Espectro Autista (TEA) dos psiquiatras e neurologistas e disbiose, que são dois temas mais avassaladores da humanidade.
A conclusão que resta é que, também a ciência e tecnologia estão tão atléticas e ignorantes quanto a cultura e cidadania de consumo. Graças a Deus o desportista medalhista não fez o sinal do White Power com os dedos...
O mais lindo, em "Mundo Perdido", do Sir Conan Doyle, é que foi escrito em 1912, sobre Roraima, onde ainda existiam dinossauros e outras criaturas extintas há milhões de anos.
O romance também descreve uma disputa entre povos indígenas e uma tribo de homens-gorilas que permitiam a extração de ouro por narco terroristas para custear golpes militares. Foi traduzido para o português em 1958.
Que tempo bom, aquele em que todos os teoremas terminavam com a expressão: Como queríamos demonstrar (CQD), Carpem Diem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"no artigo 5º, inciso IV da Carta da República: 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'."