A mensagem do Tom ao Brasil é correta, atual, necessária, sem enganação e deve ser colocada em prática. Protegida, investida, distribuída, compartilhada. A agricultura brasileira, o povo brasileiro, tropical, necessita buscar, viver, produzir e semear a Agroecologia. Devemos combater àqueles que impõe o veneno, o químico e a semente manipulada "Vá embora daqui coisa ruim". Devemos combater o desmatamento, chega! Sempre é tempo de tecer um novo futuro. Chega de dar lucros às empresas. Selecione, investigue, questione o teu consumo. Valorize o Brasil.
Borzeguim
Composição: Antônio Carlos Jobim
Borzeguim, deixa as fraldas ao vento Escuta o mato
E vem dançar Escuta
E vem dançar Escuta o vento cantando no arvoredo
Hoje é sexta-feira de manhã Passarim passarão no passaredo
Hoje é sexta-feira Deixa a índia criar seu curumim
Deixa o mato crescer em paz Vá embora daqui coisa ruim
Deixa o mato crescer Some logo
Deixa o mato Vá embora
Não quero fogo, quero água Em nome de Deus é fruta do mato
(deixa o mato crescer em paz) Borzeguim deixa as fraldas ao vento
Não quero fogo, quero água E vem dançar
(deixa o mato crescer) E vem dançar
Hoje é sexta-feira da paixão sexta-feira santa O jacu já tá velho na fruteira
Todo dia é dia de perdão O lagarto teiú tá na soleira
Todo dia é dia santo Uirassu foi rever a cordilheira
Todo santo dia Gavião grande é bicho sem fronteira
Ah, e vem João e vem Maria Cutucurim
Todo dia é dia de folia Gavião-zão
Ah, e vem João e vem Maria Gavião-ão
Todo dia é dia Caapora do mato é capitão
O chão no chão Ele é dono da mata e do sertão
O pé na pedra Caapora do mato é guardião
O pé no céu É vigia da mata e do sertão
Deixa o tatu-bola no lugar (Yauaretê, Jaguaretê)
Deixa a capivara atravessar Deixa a onça viva na floresta
Deixa a anta cruzar o ribeirão Deixa o peixe n'água que é uma festa
Deixa o índio vivo no sertão Deixa o índio vivo
Deixa o índio vivo nu Deixa o índio
Deixa o índio vivo Deixa
Deixa o índio Deixa
Deixa, deixa Dizem que o sertão vai virar mar
Escuta o mato crescendo em paz Diz que o mar vai virar sertão
Escuta o mato crescendo Deixa o índio
Escuta o mato Dizem que o mar vai virar sertão
E vem dançar Escuta
E vem dançar Escuta o vento cantando no arvoredo
Hoje é sexta-feira de manhã Passarim passarão no passaredo
Hoje é sexta-feira Deixa a índia criar seu curumim
Deixa o mato crescer em paz Vá embora daqui coisa ruim
Deixa o mato crescer Some logo
Deixa o mato Vá embora
Não quero fogo, quero água Em nome de Deus é fruta do mato
(deixa o mato crescer em paz) Borzeguim deixa as fraldas ao vento
Não quero fogo, quero água E vem dançar
(deixa o mato crescer) E vem dançar
Hoje é sexta-feira da paixão sexta-feira santa O jacu já tá velho na fruteira
Todo dia é dia de perdão O lagarto teiú tá na soleira
Todo dia é dia santo Uirassu foi rever a cordilheira
Todo santo dia Gavião grande é bicho sem fronteira
Ah, e vem João e vem Maria Cutucurim
Todo dia é dia de folia Gavião-zão
Ah, e vem João e vem Maria Gavião-ão
Todo dia é dia Caapora do mato é capitão
O chão no chão Ele é dono da mata e do sertão
O pé na pedra Caapora do mato é guardião
O pé no céu É vigia da mata e do sertão
Deixa o tatu-bola no lugar (Yauaretê, Jaguaretê)
Deixa a capivara atravessar Deixa a onça viva na floresta
Deixa a anta cruzar o ribeirão Deixa o peixe n'água que é uma festa
Deixa o índio vivo no sertão Deixa o índio vivo
Deixa o índio vivo nu Deixa o índio
Deixa o índio vivo Deixa
Deixa o índio Deixa
Deixa, deixa Dizem que o sertão vai virar mar
Escuta o mato crescendo em paz Diz que o mar vai virar sertão
Escuta o mato crescendo Deixa o índio
Escuta o mato Dizem que o mar vai virar sertão
Diz que o mar vai virar sertão
Deixa o índio
Deixa
Deixa
Deixa o índio
Deixa
Deixa
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