O que faz a agricultura orgânica ser diferente da agricultura convencional tóxica é a aproximação entre quem produz e quem consome o alimento, e não os métodos e técnicas aplicadas especificamente na produção.
É o envolvimento comunitário autoconsciente da importância das relações éticas existentes no que é valor social, e no que é preço, que acaba orientando as práticas em cada unidade produtiva no que tange a limitação e o potencial do solo, o clima, a água, e a economia local.
É a consciência da importância da terra, do referencial agrícola tradicional e da existência histórica de um passado feliz, onde a comercialização dos alimentos era justa e mais solidária nos municípios, sem a mentira "moderna" dos agrotóxicos, adubos químicos solúveis, mecanização desnecessária, e o monopólio das sementes paridas da bruxaria genética. Sem esquecer que todos os agricultores tem uma história tradicional de adaptação para cada "nova" técnica que ser quer introduzir ou promover em sua roça. Atualmente temos a nítida noção dos impactos da tecnologia para a sociedade; o conhecimento existe, e o importante é saber em que contexto o aplicaremos: libertar e evoluirmos para uma sociedade que garanta os recursos às próximas gerações ou apenas visar a ganância pelo lucro? Acredito, no que é negativo ao meio ambiente e a saúde humana, mitigamos, eliminamos, dizemos não ao consumo. O que é positivo, multiplicamos, compartilhamos, informamos de tudo a todos e todas... ainda há tempo para um outro mundo possível e necessário.
É hoje mais do que nunca, ter o entendimento que: pessoas saudáveis, vem de alimentos saudáveis, equilibrados, e que florescem de plantas saudáveis, em que provém de um solo vivo (nosso segundo coração), e por fim manejados pelo biopoder camponês.
A emancipação do campesino camponês, deverá ser obra do próprio campesinato, consciente do seu biopoder camponês.
A emancipação econômica (técnica e de produção) orienta-se pela liberdade econômica como base para todas as liberdades, no uso das ferramentas democráticas e da conquista de certos direitos "políticos", autóctones, empírico científicos, na dialética da agroecologia dialógica, e no respeito histórico às tradições e manifestações culturais no resgate e regeneração do referencial de agricultura, re-existentes nas comunidades rurais, cantada e impulsionada nos movimentos urbanos.
Com muita gratidão convidamos a participar do inverno orgânico na Fazenda São José (Orgânicos da Barra), município de Neves Paulista - SP.
Oliver Blanco
Curso Saúde no Solo - nosso segundo coração
Boa noite amig@s do mundo rural! Bom?
Convidamos os interessados na temática a participar do curso de
extensão universitária Território Caipira: Saúde no Solo. A informações
completas encontram-se abaixo. Esperamos tod@s lá! Grande abraço, Prof.
Fábio Villela.
***
Curso de Extensão Universitária – Território Caipira: Saúde no Solo
Responsáveis: Prof. Dr. Fábio Fernandes Villela – IBILCE/UNESP
(Sociólogo); Eng. Oliver Blanco (Engenheiro Agrônomo); Eng. Juliana
Roldão (Engenheira Agrônoma).
Objetivos do Curso: O principal objetivo do curso é oferecer aos
alunos do Ibilce/Unesp e a comunidade em geral, a possibilidade de
adquirir novos conhecimentos na área de educação do campo. Os objetivos
do curso são propiciar meios para analisar as questões teóricas e
práticas relativas à agroecologia e a saúde no solo, fornecendo aos
interessados o instrumental histórico-crítico necessário para a
abordagem dos problemas enfrentados neste âmbito disciplinar.
Justificativa: O oferecimento deste curso atenderá aos alunos do
Ibilce/Unesp e a comunidade em geral, que desejam adquirir formação
específica na área de educação do campo, especialmente para desenvolver
trabalhos e/ou pesquisas com a interface agroecologia e saúde no solo,
possibilitando a divulgação de conhecimentos para a comunidade em geral.
Conteúdo programático:
1. Educação do Campo e Agroecologia (Data: 03/06 e 04/06. Equipe:
Fábio Villela / Oliver Blanco / Juliana Roldão. Local: Orgânicos da
Barra / Fazenda São José – Neves Paulista – SP)
1.1. Educação do Campo e Cultura Ambiental no Território Caipira.
1.2. Educação em Agroecologia e Mutirões.
1.3. Estudo da Agricultura e seus Sistemas Agrários.
1.4. Experiências Agroecológicas.
1.5. A Luta pela Biodiversidade e a Agroecologia.
1.6. Experiências e Metodologias para Trabalhar a Agroecologia: Saúde no Solo.
2. Educação do Campo e Saúde no Solo (Data: 01/07 e 02/07: Equipe:
Fábio Villela / Oliver Blanco / Juliana Roldão. Local: Orgânicos da
Barra / Fazenda São José – Neves Paulista – SP)
2.1. Saúde no Solo: Práticas e Preparados.
2.2. Adubo Orgânico Fermentado: Elaboração do Bokashi.
2.3. Biofertilizantes: Abobora; Microorganismos; Supermagro e Caboclo.
2.4. Silo de Microorganismos: Captura na Mata.
2.5. Adubação das Plantas: Elaboração do Fosfito, Queima de Ossos e Água de Vidro.
2.6. Fitopatologia: Caldas Quentes e Frias.
2.7. Biomassa: Elaboração do Biochar.
2.8. Cromatografia de Pfeiffer: Análise de Vida e Destruição do Solo.
Vagas: 40 (quarenta vagas), sendo: 30 vagas para a comunidade
externa; 6 vagas para a alunos de Graduação e de Pós-Graduação do
IBILCE/UNESP; 4 reservadas a alunos de Cursos de Graduação da UNESP.
Carga horária: 32 horas/aula.
Público alvo: Membros da comunidade externa; -Alunos do IBILCE/UNESP.
Unidade: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas – IBILCE/UNESP Câmpus: São José do Rio Preto
Local de realização e período: Orgânicos da Barra/ Fazenda São José –
Neves Paulista/SP. Dias 03 e 04/06/2017 (sábado e domingo) e 01 e
02/07/2017 (sábado e domingo).
Horário: Das 08h às 12h e das 14h às 18h.
Período das Inscrições: Comunidade externa: de 03/04 a 19/05/2017; Alunos do IBILCE/UNESP: de 22 a 26/05/2017.
Local da Seção Técnica de Comunicações do IBILCE/UNESP: Rua Cristóvão
Colombo, 2265. Jd. Nazareth. São José do Rio Preto/SP. Dias e horários
para inscrição: de 2ª a 6ª feira (exceto feriados), das 09h às 11h e das
14h às 16h.
Documentos Necessários para Inscrição: Preenchimento da ficha de
inscrição; Xerox do documento de identidade; Xerox do CPF; Xerox do
histórico escolar (alunos do IBILCE/UNESP); Comprovante do pagamento das
taxas.
Investimento: Alunos do IBILCE/UNESP: Taxa regulamentar da UNESP,
vigente à época das inscrições (R$18,00), a ser recolhida na Seção
Técnica de Finanças do IBILCE/UNESP, após a retirada da ficha de
inscrição na Seção Técnica de Comunicações. Comunidade externa: O valor
do curso é de R$250,00 (duzentos e cinquenta reais) mais taxa
regulamentar da UNESP vigente à época das inscrições (R$18,00),
totalizando R$268,00 (duzentos e sessenta e oito reais), a ser recolhido
na Seção Técnica de Finanças do IBILCE/UNESP, após a retirada da ficha
de inscrição na Seção Técnica de Comunicações.
Informações importantes: Inscrições fora do prazo estabelecido neste
Edital não serão aceitas. Os valores relativos às taxas não serão
devolvidos, cabendo aos inscritos a atenção quanto aos critérios
estabelecidos neste Edital. O valor da taxa regulamentar da UNESP pode
ser consultado em:
http://www.ibilce.unesp.br/#!/administracao/secao-tecnica-de-financas/taxas-derecolhimento-no-guiche/.
Mais informações: Telefones: (17) 3221-2318 (Coordenador) e 3221-2320 (Departamento de Educação).
Um comentário:
Boa noite Oliver
Tópicos muito interessantes serão abordados no cursos,não vejo a hora de poder começar o aprendizado. Gostaria de saber se da pra fazer a inscrição sem ir pra Rio preto e se haverá algum transporte saindo de Araçatuba
Abraços
Inté
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"no artigo 5º, inciso IV da Carta da República: 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'."