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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

BOCCATTO DI CARDINALLI


01 de agosto de 2013
por Sebastião Pinheiro



BOCCATTO DI CARDINALLI é uma expressão popular sobre a comida das elites. Quando Bento XVI esteve no Brasil (9 de maio de 2007) comeu arroz preto cultivado com composto místico e uso de farinha de basalto com cinco anos de antecedência no solo. Infelizmente somente os agrônomos não sabem que a agricultura industrial desmineralizou os alimentos e criou doenças (Emma Kunz, Julius Hensel). É moda vender pedra moída para a alimentação humana, animal e agricultura. Um quilograma (Schindeles) em Londres é oferecido a 40 Libras (200 reais) e há sites na internet que vende a farinha de rocha norte-americana a 7 mil dólares a tonelada.

Qual terá sido o boccatto Papabilli que S.S. Francisco comeu?

Não ignoramos que o berço das religiões está próximo à foz de um rio cujas nascentes estavam em altas montanhas: Eufrates – Tigre (Ararat); Nilo (Kilimanjaro), Ganges-Brahmaputra-Menghna (Hymalaia) e na foz onde se depositava os húmus a matéria orgânica solubilizada e mineralizada que erigiu as civilizações, fruto da fertilidade da terra, com suas crenças e valores. Ainda hoje encontramos nesses vales povos famosos, Hunzas no Paquistão, Vilcabamba no sul do Equador onde há alta mineralização dos alimentos e longevidade de seus habitantes.

A elite não pode se desmineralizar (Hein Celestial - kosher foods). A desmineralização dos alimentos ocorre por que todo o solo do planeta está desmineralizado. E o pior é que ignoramos que está perdendo o seu mineral mais importante: Carbono. Um solo no Paquistão que em 1965 com a Revolução Verde produzia 11 kg de arroz com um quilograma de ureia. Em 1995 com a mesma quantidade produzia apenas 3 kg. (Um ótimo negócio) A projeção para 2025 é negativa, logo temos de mudar e tornar tudo “sustentável”, para manter o que ai está e uns poucos degustem o seu bocatto...

Para os recalcitrantes temos: "The Myth of Nitrogen Fertilization for Soil Carbon Sequestration" foi publicado em Novembro/Dezembro de 2007 no Journal of Environmental Quality. Saeed Khan, Richard Mulvaney, Tim Ellsworth, and Charlie Boast. Seu estudo revela que o Nitrogênio dos fertilizantes depletam o Carbono Orgânico do Solo, (www.physorg.com/news112900965.html), logo após a visita de Bento XVI.

S.S Francisco não tratou da “mudança climática”, que nada mais é que a desmineralização (do Carbono) no planeta (similar a osteoporose por ausência de gravidade). Ele sabe, pois é químico. Há um aspecto importante no Carbono no Solo relacionado à mineralização dos alimentos. É o frio da alta montanha, que durante a noite formava gelo no interior das células (matéria orgânica morta) rompia suas membranas facilitando a atuação das enzimas e maior troca de energia (fermentação-oxidação-respiração) com menor quantidade de água, ao mesmo tempo em que moderava as reações evitando sua oxidação final a CO2. O que permitia aos minerais efetuar a “corrosão química” fixando-o como CO2. Além de permitir maior humificação. 

Com o uso continuado crescente das soluções salinas e alcalinas dos fertilizantes químicos, o frio necessário para formar gelo passou a ser muito maior e a corrosão química ficou bloqueada. Logo, as quantidades de gás carbônico liberado aumentaram, diminuindo concomitantemente a matéria orgânica e humificação provocando a “depleção do Carbono” nos solos, mangues e oceanos (sinergizado com o simultâneo aumento da poluição).

Os bancos e seus sequazes querem um novo segmento de investimento para a “Economia do Carbono Financeiro” usam diplomatas, cientistas e governos criam neologismos, elaboram propostas, regras, leis para dar uma estética de seriedade aos seus objetivos de lucro. O neologismo mágico é BIOCHARCOAL-BIOCHAR.

Preparam a mordida na “Terra Preta Indígena da Amazônia” e no “Solo de Chinampas de Xochimilco”. A corrida do ouro já começou e ninguém se atreve intrometer é bocatto di cardinalli.


***


C – Paulo C. Silva: Falando ontem com um amigo, o sr. Hernanes Werner da epagri de Ituporanga/Rio do sul, este fazia um trabalho com rochas moídas (ardósia e basalto) mas teve que interromper, pois recebeu ordens que por rochas moídas nas lavouras é crime ambiental. Sabe algo a respeito? Pra mim é novidade”

R – Tião: “Houve recentemente o III Congresso Brasileiro de Rochagem? Há um grupo trabalhando em uma legislação em Brasilia. No Brasil, a presença ou ação do estado na maioria das vezes não é pública nem republicana.”

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