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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

"Terra Livre de Transgênicos"

 
"A guerra é a continuação da política por outros meios"



04 de agosto 2013
por Sebastião Pinheiro

Confesso, estou assustado. Li o material do Sul 21, de Marco Weissheimer (deve ser descendente do Kurt presidente do Banco Agrícola Mercantil, criador da ASCAR, junto com o Bispo Vicente Scherer e dois representantes estrangeiros da American International Association for Economic and Social Development - AIA do Grupo Rockefeller) como convém não esquecer... “shared” pela Edi, Angélica e Rejane, todas leigas, sobre a lagarta do cartucho atacando a soja. Isto me obriga por valores agapanicos a auxiliá-las. Na antiga “Terra Livre de Transgênicos” uma notícia como a estampada empolga os amigos da natureza e boa nutrição: “eu não disse” ou “bem que eu avisei”, como, aliás, a matéria explícita, mas não é nosso caso. Queremos decifrar entrelinhas e afastar nuvens tenebrosas. Pelo teor com que é tratado o tema, não a matéria, nem parece que o RS teve um auge no uso de Baculovirus e fez diminuir as aplicações de inseticidas na soja de 8 para três e depois para 0,4/ha.

Ele era feito em casa, embora certos agrônomos de elite questionassem que não tínhamos como saber a efetividade ou quantidade de capsídios ativos e que isso era arriscado e alguns diziam que era melhor usar o veneno. Corruptos confundiam concentração com dosagem e controle de eficiência com a qualidade do produto. Lástima que quase todos eles hoje estão bem aposentados ou em descanso eterno. Agora, a solução custa apenas 17,00 reais o hectare. Os mexicanos são bem mais honestos nunca falam em dinheiro com o camponês, usam a moeda do camponês que no México é o Kg de milho. Quantos quilogramas de milho eu vou ter de gastar para pagar a cagada/corrupção de não ter sido avaliado um impacto cruzado sobre a biota de uma tecnologia de interesse dirigido? Se usarmos em toda a área plantada com milho, quanto da safra será perdido na guerra econômica. Lembro, agora uma das maiores cientistas do país (SBPC) atuava no NIDECO – DEPTO ECOLOGIA – UFRGS, país estranho o nosso. Estes dias vi dois ingênuos chorando que a CTNBIO não é isenta. Na Grécia de Parmênides não existia isenção na Terra de Sarney, Lula e FHC vai haver?

Na matéria cita que o autor da nota técnica recomenda comprar Trichrograma viridi em São Paulo, mas em Caxias do Sul se produz para todo o Brasil e países vizinhos. E se é para ser revolucionário, com uma panela de pressão alguns sacos de arroz e um refeitório do MST ou de um dos 48 Colégios Agrícolas no Estado fazemos isso para todo o RS, Uruguai e Argentina de lambuja.

Gente, alguma coisa está errada, a obrigatoriedade de cultivo de ¼ da área de milho transgênico com milho convencional (comum) tem razão em manter uma taxa de acasalamento diversa para evitar a resistência em uma ou duas gerações (este simples fato seria suficiente para impedir ou por na cadeia os que autorizaram esta tecnologia incompleta e perigosa) e não tem nada a ver com alimentação desintoxicante.

Não vamos alongar, mas é preciso dizer: Com Darrell Posey (RIP) e Lutzenberger(RIPP) vimos índios Kayapós recolherem na borda das poças da chuvas a argila fina como chocolate e colocá-las para secar e depois moê-las, misturado com munha de carvão por em uma lata furada e passar sobre os cartuchos do milho para matar as lagartas.... O Bacillus sphericus e outros são poderosamente letais para a lagarta nos primeiros instares…. Mas para saber isso precisamos estudar, estudar muito, depois de aprender com o índio, caboclo, pois os “livros não dão respostas” e os mestres tem conhecimento, mas muitas vezes carecem de sabedoria indígena, cabocla, negra ou “estrangeira”. . .

C – Tião: A Valda Aroucha wrote: "Como dizia Paulo Freire: "a leitura do mundo precede a leitura da palavra"


06 de Agosto 2013
por Sebastião Pinheiro 

Sorumbático e meditabundo remôo o cartaz enviado pelo grande extensionista R. Schmitz: - Extensão Rural, que protagonizou interesses industriais no meio rural, agora precisa do espaço & público urbano de qualidade. Organiza um debate de um funcionário, um advogado e um técnico especialista em alimentos com o indigesto & aziago tema: transgênicos.

É preciso ser repetitivo: Vivíamos na “Terra Livre de Transgênicos”, porque era necessário eleger um secretario deputado federal. O presidente foi eleito e seu primeiro ato foi reconhecer que a “terra livre de transgênicos” tinha uma safra inteira que não podia ser comercializada à luz da lei e da ordem, artigo 251 da Constituição Estadual. Debater, justificar ou tergiversar?

Minha curiosidade espicaça será que o funcionário vai apresentar alguma tese retumbante sobre o surgimento de uma nova espécie do acasalamento de camaleão e tucano nas tendências unidas do Sul?

O advogado apresentará alguma estratégia sobre a não aplicação da lei no fumo Y1 e Y2 cultivado em mais de cinco mil hectares no RS, SC e PR com autorização da Embaixada em Washington (Marcílio Marques Moreira). Abordará o plantio de Soja Transgênica pelo Prefeito Municipal de Ribeirão Preto A. Palocci na Agrishow (Roberto Rodrigues, ministro da Agricultura de Lula)? Apontará as razões legais para o retorno de vinte navios carregados de soja gaúcha da China?

O técnico em alimentos explicará por que, pela primeira vez na história da humanidade uma tecnologia industrial é criada não para os ricos ou elites e sequer é mais cara e que necessita esconder sua identidade.

Os sócios da Agapan, gostariam que alguém explicassem: primeiro a matança (a tiros de metralhadora desde helicópteros) de 30 mil cervos e alces alimentados com feno de cultivos transgênicos em Montana e ao redor em 2002, em função do príons da Chronic Wastings Disease detectado em ranchos em uma área maior que a Amazônia; segundo o efeito do Glyphosate destruindo fitoalexinas e fitoanticipinas do sistema imunológico das plantas e comportamento similar no sistema imunológico animal facilitando doenças/epidemias; terceiro o efeito do Glyphosate mumificando a matéria orgânica e impedindo sua humificação em quanto contribui para a perda de Carbono no Solo e os custos dos efeitos negativos da mudança climática. O Glyphosate veio amparado pelos membros da Comissão Estadual de Conservação do Solo e se transmutou na Cooperativa de interesse da Monsanto com apoio explícito do Secretário Jardim e agora sabemos que depleta o Carbono do Solo ou será que na Universidade não se sabe isso?

Vamos todos ao debate. Esse camaleonismo enrustido é bem mais perigoso que o anterior, pois nos convida a assistir passivos. Somos o grupo mais aguerrido, ativo e respeitado da América Latina; Gracias tchê von ClausewitzSun Wukong sem vocês não teria percebido a “chicana”. A TVE, a Piratini FM e as comunitárias deveriam transmitir?

Vamos todos. Sou intrometido, desculpem já fiz um cartaz, a charge de um camaleão com um enorme bico de tucano com piercing, Rolex® no pulso, grosso cordão de ouro no pescoço, peito tatuado comendo açaí (certificado pela MinuteMaid ou Hein Celestial).

Não é preciso uma palavra sequer, todos entenderão, sem perder a ternura (ambiental) jamais.


“A imagem é sobre a área de inços ("ervas daninhas", malezas) resistentes ao Roundup nos EUA. São mais de 31 milhões de hectares. A área total do RS é de 25 milhões de ha. O pior é quem publica está satisfeito.”

 

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