"A guerra é a continuação da política por outros meios"
04 de
agosto 2013
por Sebastião Pinheiro
Confesso, estou assustado. Li o material do Sul 21, de Marco Weissheimer (deve ser descendente do Kurt presidente do Banco
Agrícola Mercantil, criador da ASCAR, junto com o Bispo Vicente Scherer e dois
representantes estrangeiros da American International Association for Economic and Social Development - AIA do Grupo Rockefeller) como convém não esquecer...
“shared” pela Edi, Angélica e Rejane, todas leigas, sobre a lagarta do cartucho
atacando a soja. Isto me obriga por valores agapanicos a auxiliá-las. Na antiga
“Terra Livre de Transgênicos” uma notícia como a estampada empolga os amigos da
natureza e boa nutrição: “eu não disse” ou “bem que eu avisei”, como, aliás, a
matéria explícita, mas não é nosso caso. Queremos decifrar entrelinhas e
afastar nuvens tenebrosas. Pelo teor com que é tratado o tema, não a matéria,
nem parece que o RS teve um auge no uso de Baculovirus
e fez diminuir as aplicações de inseticidas na soja de 8 para três e depois
para 0,4/ha.
Ele era feito em casa, embora certos agrônomos de
elite questionassem que não tínhamos como saber a efetividade ou quantidade de
capsídios ativos e que isso era arriscado e alguns diziam que era melhor usar o
veneno. Corruptos confundiam concentração com dosagem e controle de eficiência
com a qualidade do produto. Lástima que quase todos eles hoje estão bem
aposentados ou em descanso eterno. Agora, a solução custa apenas 17,00 reais o
hectare. Os mexicanos são bem mais honestos nunca falam em dinheiro com o
camponês, usam a moeda do camponês que no México é o Kg de milho. Quantos
quilogramas de milho eu vou ter de gastar para pagar a cagada/corrupção de não
ter sido avaliado um impacto cruzado sobre a biota de uma tecnologia de
interesse dirigido? Se usarmos em toda a área plantada com milho, quanto da
safra será perdido na guerra econômica. Lembro, agora uma das maiores
cientistas do país (SBPC) atuava no NIDECO – DEPTO ECOLOGIA – UFRGS, país
estranho o nosso. Estes dias vi dois ingênuos chorando que a CTNBIO não é
isenta. Na Grécia de Parmênides não existia isenção na Terra de Sarney, Lula e
FHC vai haver?
Na matéria cita que o autor da nota técnica
recomenda comprar Trichrograma viridi
em São Paulo, mas em Caxias do Sul se produz para todo o Brasil e países
vizinhos. E se é para ser revolucionário, com uma panela de pressão alguns
sacos de arroz e um refeitório do MST ou de um dos 48 Colégios Agrícolas no
Estado fazemos isso para todo o RS, Uruguai e Argentina de lambuja.
Gente, alguma coisa está errada, a
obrigatoriedade de cultivo de ¼ da área de milho transgênico com milho
convencional (comum) tem razão em manter uma taxa de acasalamento diversa para
evitar a resistência em uma ou duas gerações (este simples fato seria
suficiente para impedir ou por na cadeia os que autorizaram esta tecnologia
incompleta e perigosa) e não tem nada a ver com alimentação desintoxicante.
Não vamos alongar, mas é preciso dizer: Com
Darrell Posey (RIP) e Lutzenberger(RIPP) vimos índios Kayapós recolherem na
borda das poças da chuvas a argila fina como chocolate e colocá-las para secar
e depois moê-las, misturado com munha de carvão por em uma lata furada e passar
sobre os cartuchos do milho para matar as lagartas.... O Bacillus sphericus e outros são poderosamente letais para a lagarta
nos primeiros instares…. Mas para saber isso precisamos estudar, estudar muito,
depois de aprender com o índio, caboclo, pois os “livros não dão respostas” e
os mestres tem conhecimento, mas muitas vezes carecem de sabedoria indígena,
cabocla, negra ou “estrangeira”. . .
C – Tião: A Valda
Aroucha wrote: "Como dizia Paulo Freire: "a leitura do mundo precede a
leitura da palavra"
06 de Agosto 2013
por Sebastião Pinheiro
Sorumbático e meditabundo remôo o cartaz enviado
pelo grande extensionista R. Schmitz: - Extensão Rural, que protagonizou
interesses industriais no meio rural, agora precisa do espaço & público
urbano de qualidade. Organiza um debate de um funcionário, um advogado e um
técnico especialista em alimentos com o indigesto & aziago tema:
transgênicos.
É preciso ser repetitivo: Vivíamos na “Terra
Livre de Transgênicos”, porque era necessário eleger um secretario deputado
federal. O presidente foi eleito e seu primeiro ato foi reconhecer que a “terra
livre de transgênicos” tinha uma safra inteira que não podia ser comercializada
à luz da lei e da ordem, artigo 251 da Constituição Estadual. Debater,
justificar ou tergiversar?
Minha curiosidade espicaça será que o funcionário
vai apresentar alguma tese retumbante sobre o surgimento de uma nova espécie do
acasalamento de camaleão e tucano nas tendências unidas do Sul?
O advogado apresentará alguma estratégia sobre a
não aplicação da lei no fumo Y1 e Y2 cultivado em mais de cinco mil hectares no
RS, SC e PR com autorização da Embaixada em Washington (Marcílio Marques
Moreira). Abordará o plantio de Soja Transgênica pelo Prefeito Municipal de
Ribeirão Preto A. Palocci na Agrishow (Roberto Rodrigues, ministro da
Agricultura de Lula)? Apontará as razões legais para o retorno de vinte navios
carregados de soja gaúcha da China?
O técnico em alimentos explicará por que, pela
primeira vez na história da humanidade uma tecnologia industrial é criada não
para os ricos ou elites e sequer é mais cara e que necessita esconder sua
identidade.
Os sócios da Agapan, gostariam que alguém
explicassem: primeiro a matança (a tiros de metralhadora desde helicópteros) de
30 mil cervos e alces alimentados com feno de cultivos transgênicos em Montana
e ao redor em 2002, em função do príons da Chronic Wastings Disease detectado
em ranchos em uma área maior que a Amazônia; segundo o efeito do Glyphosate destruindo
fitoalexinas e fitoanticipinas do sistema imunológico das plantas e
comportamento similar no sistema imunológico animal facilitando
doenças/epidemias; terceiro o efeito do Glyphosate mumificando a matéria
orgânica e impedindo sua humificação em quanto contribui para a perda de
Carbono no Solo e os custos dos efeitos negativos da mudança climática. O
Glyphosate veio amparado pelos membros da Comissão Estadual de Conservação do
Solo e se transmutou na Cooperativa de interesse da Monsanto com apoio explícito
do Secretário Jardim e agora sabemos que depleta o Carbono do Solo ou será que
na Universidade não se sabe isso?
Vamos todos ao debate. Esse camaleonismo
enrustido é bem mais perigoso que o anterior, pois nos convida a assistir
passivos. Somos o grupo mais aguerrido, ativo e respeitado da América Latina;
Gracias tchê von Clausewitz – Sun Wukong sem vocês não teria percebido a
“chicana”. A TVE, a Piratini FM e as comunitárias deveriam transmitir?
Vamos todos. Sou intrometido, desculpem já fiz um
cartaz, a charge de um camaleão com um enorme bico de tucano com piercing,
Rolex® no pulso, grosso cordão de ouro no pescoço, peito tatuado comendo açaí
(certificado pela MinuteMaid ou Hein Celestial).
Não é preciso uma palavra sequer, todos
entenderão, sem perder a ternura (ambiental) jamais.
“A imagem é sobre a área de inços ("ervas daninhas", malezas) resistentes ao Roundup nos EUA. São mais
de 31 milhões de hectares. A área total do RS é de 25 milhões de ha. O pior é quem
publica está satisfeito.”
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