Curso Saúde no Solo e Bio-Poder Camponês
Oficinas de comunicação técnica para
regenerar o Solo e o Ser
de
15 a 17 de novembro de 2018 - São Pedro/SP
_α g r o e c o l o g i Ω 7.0_
Practicas e tacticas orientadas por Sebastião Pinheiro
“tomar consciência do nosso olhar”
OBJETIVO
DO CURSO / TÓPICOS / TEMAS DAS OFICINAS / FACILITADORES / LOCAL / INSCRIÇÕES / O
QUE INCLUI / O QUE TRAZER / CONTATOS / ORGANIZADORES / PARCERIAS / EVENTO NO
FACEBOOK / CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
Setembro 2018
OBJETIVO DO CURSO
Para
agricultoras/agricultores, campesinos e campesinas em regeneração é tomar de
consciência vossos olhares da importância do seu trabalho com a terra, redescobrindo
sua existência na vanguarda do Biopoder campesino e no amparo a segurança
alimentar na sociedade em que estão inseridos. A conversa com Sebastião fortalecerá esses valores
culturais e os atualizará no universo científico voltada a agriCultura no mundo,
desencubando tecnologias, com táticas
para mitigar seus impactos e proteger os diversos organismos rurais e
famílias do campo da degradação e corrupção das grandes corporações de capital
agrícola. Para além do dinheiro que ‘não é nada, mas a organização coletiva é
tudo, independente da latitude, religião ou ideologias’.
Aos
Estudantes, diferente de buscar o ouro nas universidades, aqui encontrarão
muita Luz. O curso terá oficinas práticas, supervisionadas e corrigidas pelo Sebastião – além de tirar todas as
dúvidas em relação ao livro Saúde no Solo
versus Agronegócio. Com o objetivo de apresentar ferramentas atualizadas
para atuação do Bombeiro/a Agroecológico/a para agirem junto as organizações de
pequenos agricultores com compreensão dos avanços tecnológicos, mudanças e
transformações que estão sendo engendradas na agricultura do mundo. Trata-se de
uma série de diálogos em busca da autonomia produtiva no campo frente aos
avanços das Transnacionais.
Para os
demais profissionais da área de agricultura orgânica, pesquisadores, educadores
populares, técnicos/as de Associações, Cooperativas e outros interessados no
tema oferecido, é uma grande oportunidade de estar junto desta vivência, se
atualizar, buscar novos caminhos nas relações humanas e, entre campo e cidade. Sebastião Pinheiro, como tenho dito, é
um ser senciente em missão na Terra e
já são 50 anos de luta, lucidez e estudo junto as comunidades do mundo. Ensina
pelo exemplo, o que nos basta para guiar nosso espírito na investigação da
verdade.
“O SOLO É NOSSO SEGUNDO CORAÇÃO, SUA ECOPOIESIS
GERA A ESPIRITUALIDADE ULTRASSOCIAL NO BIOPODER CAMPONÊS”
TÓPICOS
Diálogos sobre a Saúde no solo e atualizações técnicas da agriCultura
no mundo; Agrotóxicos, Agrofloresta, Sintropía, Agroecologia Camponesa. Práticas
de Compostos orgânicos (tipo Bocashi), Biofertilizantes especiais, Farinha de
rocha, Microbiologia do solo, Adubação verde, Fosfito, Água de Vidro, Biocarvão
(‘biochar’), Silo de Microorganismos, Uso da Turfa, Húmus (‘Terra preta de
índio’), Caldas minerais, Campo Metagenômica Campesino, Sideróforos e
Cromatografia de Pfeiffer.
“Suor do Sol, perfumes de flores e o
espírito da Natureza.”
TEMAS DAS OFICINAS
As oficinas de Saúde no Solo é uma
oportunidade de intercomunicar e atuar/agir nos espaços rurais para entender de
que maneira nossas utopias realistas se adaptam as condições que conectam o
campo a cidade. Ampliar os diálogos locais em que cada esperança crie um
aprendizado e cada aprendizado uma esperança.
As oficinas e diálogos são
prioridades para agricultores e agricultoras. Também é voltada aos
profissionais da área agrária, biológica, química, técnicos e técnicas
agrícolas, Pesquisadores, e a todos que se identificar com o tema.
As
oficinas e os diálogos serão divididos em dois Módulos: I e II (ver conteúdo da programação). Todas terão diálogos
técnicos e boa parte delas terão práticas em que os participantes serão
protagonistas e poderão ver in loco boa parte do que está sendo preparado
como insumos orgânicos.
· Módulo I
(dia 15 e 16): Agricultura Orgânica: bioremineralização da saúde do solo;
compostos, biofertilizantes
especiais, caldas minerais, construção de solo com farinha de rochas regionais.
-Crise do modelo Agronegócio convencional e da transição Orgânica industrializada
-Oficinas diálogos/práticas de elaboração de insumos orgânicos (autonomia no campo)
Modulo II (dia 17): Microbiologia dos solos e Cromatografia de Pfeiffer
-Práticas de regeneração da Microbiologia dos solos
-Oficina de Cromatografia de Pfeiffer
-Crise do modelo Agronegócio convencional e da transição Orgânica industrializada
-Oficinas diálogos/práticas de elaboração de insumos orgânicos (autonomia no campo)
Modulo II (dia 17): Microbiologia dos solos e Cromatografia de Pfeiffer
-Práticas de regeneração da Microbiologia dos solos
-Oficina de Cromatografia de Pfeiffer
FACILITADORES
SEBASTIÃO PINHEIRO, é brasileiro de
São Paulo, cidadão benemérito de Belém, cidadão emérito de Porto Alegre.
Técnico em Agricultura por Jaboticabal / SP, Agrônomo 1968-1973, pela
Universidade Nacional de La Plata (Buenos Aires, Argentina); 1973 -1975
Pós-graduação em Engenharia Florestal na Escola Superior de Bosques, Programa
ONU-UNLP.
Em 1979, Delegado brasileiro no Codex Alimentarius das Nações Unidas em Haia, na Holanda; Membro da Comissão Nacional de Agroquímicos do Ministério da Agricultura, organizou, aplicou e alcançou a paroibição dos fungicidas mercuriais no RS, e mais tarde no Brasil, contra a vontade do governo pelo que foi enviado para “estudar” na Alemanha como bolsista.
Em 1979, Delegado brasileiro no Codex Alimentarius das Nações Unidas em Haia, na Holanda; Membro da Comissão Nacional de Agroquímicos do Ministério da Agricultura, organizou, aplicou e alcançou a paroibição dos fungicidas mercuriais no RS, e mais tarde no Brasil, contra a vontade do governo pelo que foi enviado para “estudar” na Alemanha como bolsista.
1981-1983 cursos de Pós-graduação na Alemanha (CDG-ZAV) em Toxicologia,
Poluição Alimentar e Meio Ambiente nos Bundes Forschungs Anstalt Für Getreide,
Kartoffeln und Fett; Trierer Untersuchungamt; Saarbrücken Untersuchungamt;
Biologisches BundesAnstalto Wietenwissenschafta und Forst, en Braunschweig.
1983 - 1984 Investigou para o Secretário Especial do Meio Ambiente da
Presidência da República Paulo Nogueira Neto, em Tucuruí a devastação e uso
clandestino de Herbicidas da Guerra do Vietnã (Agente Blanco e Agente Laranja);
Pesquisa sobre fungicidas Ditiocarbamatos em morangos com controle de qualidade
de emergência no RS.
Em 1989, denunciou a compra corrupta do incinerador de lixo pela Prefeitura de
Porto Alegre e impediu sua instalação por meio de uma Comissão Parlamentar de
Inquirição.
Em 1991, Delegado Brasileiro na Conferência de Agricultura e Desenvolvimento
Rural Sustentável, da FAO, na Holanda.
Autor e co-autor
de: "Cultivar sem venenos", "Agente Laranja
em uma República da Banana", "Amor às armas e química no Oriente
Próximo", "Just do it", "Biotecnologia: muito além da
revolução verde" (por Henk Hobbleink, tradução e contribuição),
"Agricultura Ecológica e a Máfia dos Agrotóxicos no Brasil" (em
parceria com Diocletius Luz e Nasser Youssef Nasr); “A
Máfia dos Alimentos no Brasil”; "Ladrões de
natureza"; "Transgênicos o fim do Gênese", "Mandinga",
“MB-4: Agricultura Sustentável, Trofobiose e biofertilizantes” (com Sólon
Barreto); “Cromatografía – Imagenes de vida y
destruccíon del suelo”, (com Jairo Restrepo Rivera);
"Saúde no solo versus Agronegócios". Tradução de Panes de Piedra de
Julius Hensel e “Húmus” de Selman Waksman. Cartilhas: “Cartilhas dos Agrotóxicos”; “Cartilhas
Sobre Transgênicos”; “Cartilha da
Saúde do Solo (Cromatografia de Pfeiffer)”.
Medalha
de Ouro do Colégio Federal de Agrônomos Confea (1985), Mérito Agronômico da
Federação de Associações de Agrônomos do Brasil (1989) Primer: Transgênico, Agrotóxico, Biodiversidade, Sementes, Recursos
Hídricos e Água, Lixo, Reforma Agrícola, Mudança Climática, Eucalipto,
Qualidade de Alimento, Energia, Alca, Geologia Popular, Biocombustíveis, Saúde
na Terra; Capítulo: "Soja, do
beijo para engolir o Sapo" 35 páginas no livro Repúblicas Unidas de Soja,
Cord. Javiera Rulli; Capítulo:
"A tragédia das áreas comuns: o eucalipto no Conesur", 28 páginas, no
cordão do livro de Althen Teixeira Filho (eulicapitais - Cúal RS que desejamos)
2008. Expulsão do Ministério da Agricultura por ordem da Máfia dos Agroquímicos
através do Presidente Fernando Collor de Mello, transferido para o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente, no IBAMA permaneceu por 4 anos sem qualquer
atividade funcional (geladeira) proibido de atuação depois de denunciar a
corrupção no órgão, contudo participou do trabalho sobre Suicídios de Produtores
de Tabaco por efeito de Fosforados no RS, denunciado na Comissão de Direitos
Humanos do Parlamento do Rio Grande do Sul (confirmado vinte anos depois pelo
governo). Pelo trabalho foi convidado a trabalhar na Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS) na Pró-Reitoria de Extensão Universitária; Organizou
os estágios de estudantes universitários no campo, ejidos da Reforma Agrária,
Áreas Quilombolas, Resgatou grãos de soja, trazidos de África por escravos
quase extinto no Brasil; Permaneceu sem
atividades por um ano na Universidade por suas posições contra sementes
transgênicas; Foi transferido para o Núcleo de Economia Alternativa da
Faculdade de Ciências Econômicas na mesma universidade como enlace com os
movimentos sociais (MPA, MST, MMC e outros) até sua aposentadoria; Ativista
científico em agricultura saudável (Cromatografia de Pfeiffer e Agroecologia
camponesa).
OLIVER NAVES BLANCO, é mineiro do Sul de MG - Boa
Esperança. Graduado
em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - FCAV
- campus de Jaboticabal (2006), há 12 anos trabalhando na área de Agricultura
Orgânica, na coordenação de projetos sociais e capacitação em comunicação
rural. Trabalhou como Assistente de Desenvolvimento Agrário nos municípios de
Itapeva, Itaberá e Apiaí / SP (2007 a 2010). Coordenou o projeto de Produção
Agroecológica, Integrada e Sustentável - PAIS nos municípios de Vazante e
Fortaleza de Minas / MG (2011 e 2012). Consultor em Agropecuária Ecológica pela
Blanco Agroecologia Ltda - ME e Produtor Rural de alimentos orgânicos no
município de São Pedro / SP (sítio Solar Blanco). Autor do Blog
(http://oextensionista.blogspot.com.br/). Consultor técnico da Fundação Juquira
Candirú. Atualmente: capacita grupos de agricultores rurais e profissionais da
área agrícola no curso "Saúde no Solo e Técnica da Cromatografia de
Kolisko-Pfeiffer".
LOCAL
SÍTIO SOLAR BLANCO, Estrada do Macuco
S/N. CIDADE: São Pedro / São Paulo –
Brasil
-
Proximidade da cidade, 400 metros. Como
chegar: https://goo.gl/maps/UHSNmCR8Kt92
INSCRIÇÕES
CUSTO DO INVESTIMENTO PARA
PROFISSIONAIS: R$ 750,00 (ou R$ 250,00 o
dia)
CUSTO DO INVESTIMENTO PARA
ESTUDANTES/AGRICULTORES: R$ 400,00 (ou
R$ 134,00 o dia)
(**P.S. Estamos atrás de patrocinadores
para baratear os custos, mas apenas aos Agricultores/as e Estudantes. Portanto,
para Estudante/Agricultores/as fazer a inscrição e pagamento, como descrito,
confirmando, abatemos no final do curso)
Para confirmar a participação no Curso é necessário fazer
um depósito de 50% do valor
Descontos
10% se inscrever antes do dia 20 de SETEMBRO
5% se inscrever antes do dia 20 de OUTUBRO
Os 50% restante dos
custos da inscrição devem ser pagos antes da chegada ao Sítio Solar, até a data
limite de 29/10/2018 (novembro).
O QUE INCLUI
- Curso
completo da Saúde no Solo com o maestro Sebastião Pinheiro
-
Alimentação: café da manhã, almoço e lanche da tarde.
*Toda
alimentação orgânica virá de agricultores/as locais e organizados e servidos
pela parceria com a SABIÁ – Alimentação,
consultoria e inovação, da amiga Manuela Silveira (Cientista dos
alimentos, Master in Nutritional Science, Mestra em Ecologia Aplicada);
contatos: manuela.s.silveira@gmail.com
/ (19) 99967-9927.
P.S.
os anfitriões do Sítio Solar servirão um caldo ou sopa a um preço simbólico
após o encerramento das atividades do dia.
-
Estaremos disponibilizando no Sítio área de camping para as 20 primeiras
pessoas que optarem por acampar. Estarão disponíveis 2 banheiros para banhos (a
organização, conforme o número das inscrições e gênero, destinará um banheiro
exclusivo para o público feminino)
-
Certificado da Fundação Juquira Candirú
- Hospedagem na cidade: Durante o mês de outubro na página do
Curso (Facebook) estaremos divulgando pousadas próximas ao sítio em que faremos
parceria para ficar mais em conta. Fiquem atentos/as! Outra opção que estamos
vendo são acomodações amigas: casa de famílias de agricultores e amigos que
participarão do curso.
- No sábado (17) após o encerramento oficial do curso, teremos nossa Sarau Cultural – Palco livre, poesias,
causos e estórias – para concretizar e ampliar nossas amizades.
O QUE TRAZER
- Uma
camisa de manga longa e chapéu para se proteger do Sol;
- Caderno
e lápis/caneta - Sementes para trocar...
- Sua caneca e outros pertences que lhe deixarão confortáveis.
CONTATOS
Sítio Solar Blanco – informações:
telefone – (19) 99766-9995 (Luiz Blanco – Violeiro Anfitrião)
CATI São Pedro – Informações:
telefone - (19) 3481-1151 (Eng. Agr. Leandro Biral)
E-mail informações: blancoagroecologia@gmail.com
Telefone: (18) 99693-6466 vivo/WhatsApp
Para iniciar os procedimentos de
inscrição agradecemos se nos escrever em: blancoagroecologia@gmail.com
ORGANIZADORES
ORGANIZADORES
BLANCO AGRICULTURA Ltda. – ME
BLOGUE: OEXTENSIONISTA.BLOGSPOT.COM
FUNDAÇÃO
JUQUIRA CANDIRU SATYAGRAHA
PARCERIAS
REDE DE AGRICULTURA ECOLÓGICA DO
BAIXO TIETÊ – RAE
SABIÁ – ALIMENTAÇÃO, CONSULTORIA, INOVAÇÃO.
EM ABERTO ...
SABIÁ – ALIMENTAÇÃO, CONSULTORIA, INOVAÇÃO.
EM ABERTO ...
EVENTO NO FACEBOOK
Estaremos criando o Evento (sobre o curso) na rede de
comunicação Facebook, locada na página Saúde no Solo. Toda e qualquer novidade
e atualizações serão nesta plataforma informada. Dúvidas, co-críticas,
propostas e ideias para melhorar nosso encontro serão bem-vindas. Materiais
para estudos, arquivos, textos, imagens e outros, estarão sendo ali postados.
LINK DO EVENTO: https://www.facebook.com/events/422186421641316/
LINK DO EVENTO: https://www.facebook.com/events/422186421641316/
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Módulo I (dia 15 e 16): Agricultura Orgânica: biorremineralização da saúde
do solo; compostos, biofertilizantes especiais, caldas
minerais, construção de solo com farinha de rochas regionais.
Crise do modelo Agronegócio convencional e transição Orgânica
industrializada
-Evolução
geológica da Terra, minerais, matéria Orgânica e microrganismos
-Impactos
da revolução Verde - Agrotóxicos; Agroecologia Camponesa; números da
Agricultura Familiar
-Diálogos
sobre o Princípio da Trofobiose - elicitores,
fitoanticipinas
-Nutrição
mineral de plantas – Uso da Farinha de rochas Regionais
- “Campo
Metagenômica” (in loco)
-Confecção
do Atlas da Saúde do Solo da propriedade; Manejo holístico e integração das
atividades
-Fitossociologia:
adubação verde, plantas espontâneas e adventícias (relação C/N)
- Caixa
de Ferramentas do Bombeiro/a Ecológico/a
Oficinas diálogos/práticas de elaboração de insumos orgânicos (autonomia
no campo):
-Elaboração
de biofertilizantes fermentado
anaeróbicos a base de merda de vaca (Sideróforos)
-Elaboração
do “Xacualolibiol” etnobiofertilizante a base de abóboras, bactérias
fotossintizadoras
-Elaboração
e prática de caldos minerais quentes e
frias a base de Enxofre e sulfatos
-Elaboração
da Água de Vidro (óxido Cálcio e Óxido de
Magnésio)
-Remineralização
do solo – Farinha de rochas: utilização e experiências práticas do uso do pó de
rocha
- Peletização de sementes
-Elaboração
de Fosfito (fósforo, silício e
cálcio); produção de Fósforo
-Elaboração
do “Biochar” – usos e práticas do
carvão vegetal na agricultura; manejo da matéria na propriedade;
- Elaboração
do adubo fermentado tipo “Bocashi” –
práticas, utilização e experiências
-Hidrolatos
de potássio, solubilização da fração húmica para aplicação nos cultivos
-Húmus
do ninho de Cupim e Turfa, utilização na agricultura
Modulo II (dia 17): Microbiologia dos solos e Cromatografia de Pfeiffer
Microbiologia dos solos
-Importância
da microbiologia para a saúde no solo: visita e coletas na Mata local
- Produção
de EM: Lactobacillus
-Elaboração
do Silo de Microrganismos; multiplicação e usos na alimentação animal
-Bioativação
do carvão moído - substrato para mudas de hortaliças e mudas nativas de árvores
-Biocolóides
orgânicos (diálogos, prática não confirmada)
-Agrohomeopatia
(diálogos, prática não confirmada)
Oficina de Cromatografia de Pfeiffer
-Introdução
aos métodos de Cromatografia de Pfeiffer e sua utilização em aferir a qualidade
dos alimentos
-Coleta
e preparação das amostras: solo, compostos, alimentos
-Procedimento
metodológico da técnica da cromatografia horizontal circular, preparo e
sensibilização do papel filtro para as analises
- Exposição
de Cromas e Interpretações.
Assis, 31 de agosto de
2018.
Texto de boas-vindas.
Meus amigos/as, irmãos,
O curso
é uma proposta de retorno ao futuro. Propõe como objetivo o resgate e a
regeneração, o sobrelevar e a integração, através de diálogos e de oficinas, a Cultura
Latina e local campesina/caipira. Aborda o Território rural caipira, no devir
histórico de lutas e conquistas em prover a alimentação (segurança alimentar) e
o acesso ao espaço de mercado local. Também provoca nos participantes a
inclusão socioeconômica de empreendedorismo familiar coletivo, na perspectiva
de uma evolução natural em nível de ruralidade tecnológica e avanços atuais das
políticas públicas, no âmbito econômico e social, entre campo-cidade.
Segundo
o PNAD/IBGE 12 milhões de pessoas no campo encontra-se em situação de extrema
pobreza, pobreza e vulnerabilidade. “Se o campo não planta, a cidade não come”.
Do cenário político
atual, o que podemos esperar dos Governos? A saída está em cada vez mais
fortalecer os espaços de Saberes coletivos, sua união e sua organização, e
planejar a redução da dependência dos insumos industriais de síntese química ou
biológica, exógenos a comunidade rural, paridos de grandes Indústrias
corporativas, e de grande acúmulo de Capital e Marketing enganoso, como também,
diminuir o assistencialismo condicionado. Agronegócio não é Agricultura, é
apenas negócio. Sem perder de vista o uso das ferramentas democráticas em
exigir as políticas públicas adaptadas em regionais e decididas em coletivos
internos, abertos publicamente, assim como, o respeito aos 30 milhões de
brasileiros/as que vivem no campo, buscamos enfim, a autonomia produtiva e a
segurança social com a intercomunicação direta com o consumidor final, sendo
este, dotado de informações, são capazes de assegurar a certificação das
famílias produtivas bem como sua permanência no campo.
O
camponês/agricultores familiares, assumem o papel de ator principal, saindo das
clausuras de “subsistência” e simples protagonista e fornecedor de matéria
prima de uma Industria decadente. Passamos então a fortalecer a ideia de
consciência Ultrassocial e de Biopoder Campesino/a, tratando o Império opressor
com suas próprias armas. No pensamento de Lévy (1995), cada ser humano é um
mundo diferente, são conhecimentos diferentes, porque cada pessoa é diferente,
cada pessoa é um universo a ser descoberto. Esse conhecimento, não se trata
somente do conhecimento científico, esse limitado uso da razão, mas do
conhecimento que qualifica a espécie homo sapiens. No espaço do Saber o conhecimento
é entendido como um savoir-vivre ou um vivre-savoir que, segundo Lévy
(1999, p. 121), é “co-extensivo à vida”, porque engloba em si a completude
humana, na sua história e naquilo tudo que ela pode oferecer. Este saber é a
nossa inteligência; é a inteligência humana, o saber viver.
A Saúde do
Solo é uma prioridade primeira irrefutável aos povos do mundo. Regenerar sua
higidez, fertilidade, é um respeito universal para com a humanidade, seus
semelhantes e Natureza – do espaço Terra. "A Terra, e toda a vida,
estão sendo saturadas com produtos químicos artificiais em um evento diferente
de toda a história do planeta",
diz o cientista australiano Julian Cribb, autor de "Surviving
the 21st Century" (Springer International 2017) que em
entrevista, complementa: "A Agência Europeia de Produtos Químicos
estima que existem mais de 144 mil produtos químicos produzidos pelo homem.
O Departamento de Saúde dos EUA estima que 2000 novos produtos químicos estão
sendo lançados todos os anos. O Programa do Meio Ambiente da ONU adverte que a
maioria desses produtos nunca foi examinado para a segurança da saúde
humana". "A Organização Mundial de Saúde estima que 12 milhões de
pessoas - uma em cada 4 - morrem todos os anos de doenças causadas pela poluição
do solo, da água e do ar, exposições químicas, mudanças climáticas e radiação
ultravioleta, que resultam da atividade humana". Nos atenta Milton
Santos, “o meio urbano é cada vez mais um meio artificial...”.
Segundo Santos, “... com a
Revolução Industrial a articulação tradicional, histórica da comunidade, com o
seu quadro orgânico natural, foi então substituída por uma vasta anarquia
mercantil. Agora o fenômeno se agrava, na medida em que o uso do solo se torna
especulativo e a determinação do seu valor vem de uma luta sem trégua entre os
diversos tipos de capital que ocupam a cidade e o campo”. No mais adverte
que “os processos da química e da genética juntamente com as novas
possibilidades criadas pela mecanização, multiplicam a produtividade agrícola e
reduzem a necessidade de mão-de-obra no campo”.
Para tal, o curso convida atores sociais locais de domínio
transdisciplinar à dialogicidade. De agentes locais do funcionalismo público,
técnicos e técnicas multiplicadores, produtores/as rurais, consumidores e demais
interessados no conteúdo.
Com práticas simples, integradas a
criatividade da cultura local, e utilizando-se dos recursos naturais locais e
ferramentas da Agricultura Orgânica Internacional – resultado do acúmulo
semiótico campesino no tempo, de constituição nômade do pensamento inteligente
da América Latina na defesa de seu território – buscamos conciliar às já
estabelecidas práticas agrícolas locais, com vínculos técnicos para o
fortalecimento da segurança alimentar, da sustentabilidade, e da fraternidade
econômica entre as comunidades rurais. “Ninguém pode negar que uma rede […]
de filiações econômicas e psíquicas está sendo tecida numa velocidade que
aumenta sempre, que abraça e constantemente penetra cada vez mais fundo em nós.
A cada dia que passa, torna-se um pouco mais impossível para nós agir ou pensar
de forma que não seja coletiva […] chegaremos ao princípio de uma nova era. A
Terra ganha uma nova pele. Melhor ainda, encontra sua alma (CHARDIN, 1947,
apud: ZWARG, 2005, p. 12).
Avançaremos, portanto, ao sair da virtualidade
do “ciberespaço antropológico”, ao acreditar em uma utopia realista, de
uma constante quebra de paradigmas científicos e endógenos; desacelerar a
velocidade da informação, e por novas rodas e redes no conhecimento coletivo
acumulado, propondo seu potencial de expansão local; este é o mundo real quando
damos soluções aos problemas adiados - o Agir das práxis. Para isso devemos
agir. Reunir pensamentos coletivos e a “mão-na-massa”, multiplicar.
Dessas utopias realistas universais,
registros históricos, que não devem ser esquecidas em cada passo onde se
conquista, cada oikos familiar regenerado, “a felicidade da roça”, há tempos
subtraídas por um machismo tecnocrático, corrompido, e maculada de morte &
Marketing enganoso. Avançamos no Saber e Fazer da agricultura, readequando as
evoluções atuais da tecnologia, passando pela verdade de informa de tudo a
todos e todas, para se firmar a existência e o dever do respeito a nossa
diversidade agrícola, em evolução no seu tempo e espaço: famílias tradicionais
Quilombolas, Indígenas, assentados/as da Reforma Agrária, Agricultores
familiares e cidadãos urbanos dependentes do campo; garantir as liberdades,
liberdade econômica, o descobrir da espiritualidade, o saber-viver da luta mais
justa pela Vida é o melhor que podemos deixar às próximas gerações. Completa
Rudolf Steiner,
“O conhecimento deixou de
interessar-se por grande parte da vida anímica humana. Ele queria pesquisar a
relação entre o homem e a existência quando esta dirige seus sentidos e sua
inteligência crítica à “natureza”; não queria mais ocupar se com o que o homem
desenvolve como relacionamento com o mundo espiritual, quando usa sua
capacidade de percepção interior a exemplo de seus sentidos. Resultou daí a
necessidade de relacionar a vida espiritual dos homens não com a cognição do presente,
mas com tradições e conhecimentos válidos no passado. A vida anímica humana
ficou cindida. De um lado, o homem tinha diante de si o conhecimento da
natureza que ia evoluindo, desabrochando na atualidade viva. De outro,
vivenciava uma relação com o mundo espiritual que resultava de conhecimentos
acumulados no passado. Essa vivência ia perdendo toda noção de como o
conhecimento se realizava no passado. Existia a tradição, mas faltava o caminho
pelo qual as verdades acumuladas tinham sido conhecidas. Existia apenas a
possibilidade de se acreditar na tradição.”
Diante disto, as oficinas do curso
‘Saúde no Solo também busca a quebra de paradigmas de “crescimento” e
“desenvolvimento” atrelados a economia dominante macrossocial exógena, quando
busca elevar o microssocial endógeno, em processos autóctones de regeneração do
oikos doméstico com a permacultura, a economia solidária entre campo e cidade,
os estímulos a participação em vivências, sendo também objetivos cidadão da Blanco agriCultura, de apoiar uma Agroecologia
Camponesa, que também integra o respeito a autonomia da Agricultura
Familiar diante dos distúrbios antropocêntrico do meio ambiente, ao fermentar
as resiliências ambientais, produtivas e biopolíticas, possibilitando a
inclusão sócio/produtiva e reafirmar, proteger, e respeitar antigos princípios
seculares, que estão na base da economia camponesa. Para uma campesina
Agroecologia reafirmamos,
‘Nosso objetivo consiste somente em reforçar esses princípios
imemoriais, aprofundar o seu valor cultural, transformá-lo espiritualmente e
dar forma a uma organização técnico-social tal que eles não só pudessem
manifestar a excepcional força de resistência passiva que desde sempre lhes foi
própria, mas que também tivessem vida ativa, agilidade e, se quiser, força
propulsora.’ (Alexander Vasilevich
Chayanov)
Nós da Blanco agriCultura e Fundação Juquira
Candirú Satyagraha atentos na retaguarda, estamos à disposição
para atender em todo território Nacional e Internacional. O curso é voltado
para grupos de agricultores/as campesino e/ou técnicos/as reunidos em
Associações, Cooperativas, Redes, Grupos de Orgânicos, Núcleo de Estudos em
Agroecologia - NEAs, Centros de Promoção à Educação de jovens e adultos, e
outras que se adequem ao tema. Entrar em contato nos e-mails:
blancoagroecologia@gmail.com e juquira@yahoo.com – enviaremos uma proposta
adaptada ao Local/Território, integrada a demanda real, com o conteúdo
programático e a lista de materiais necessários.
Encarecidamente,
Oliver Naves Blanco
Eng. Agrônomo
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