17 de novembro 2018
por Tião P.
por Tião P.
Me
aborreço, e muito, pois não sei o que está passando no mundo. Parece normal que
as coisas estatisticamente esperadas deem erradas, mas o pior é que ninguém
percebe isso, apesar dos fatos estarem próximos de um R2.
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Uma epidemia de cânceres em 6 líderes da América Latina não causa comoção ou
medo, pois tecnologias existem e muitas, mas um primeiro-ministro inglês convocou
o plebiscito de Brexit e se saiu pela culatra, é de deixar a "inteligência
britânica" em favos de mel, ou não? Será exagerado elevá-los para um R4?
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Que nossas tribos indígenas são convertidas pelas igrejas subsidiadas pelo U.S. State Departamente, que fazem teatros com exorcismos de homossexuais nas praças
e ruas é normal, mas que os "xamãs" também os seguem é incomum.
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A campanha eleitoral na sede do império foi algo assustador pela falta de padrões
éticos e baixos nível moral entre os contendores Trump e Hillary. Após o
discurso de cada vencedor, sentimos a sensação de que o mesmo não é um idiota,
mas um simples ator, pois seu comportamento segue um método lógico no script.
A
geometria ensina que três pontos no mesmo plano faz uma reta: o cientista, húngaro
John Nash nos trouxe a "Teoria dos Jogos", que evoluiu de uma
"martingala" de cassino para o poderoso instrumento de consumo
através de algoritmos, que buscam alterar as "democracias de analfabetos
funcionais e oportunistas de todas as cores e matizes" para outra forma de
autoritarismo mais eficiente e barato que os pagos aos militares nacionais.
Estamos
vivenciando situações inusitadas que necessitam ser estudadas e observadas,
pois a violência de alguns algoritmos de nossa campanha política permite aos
especialistas em marketing conduzirem um rebanho em conluio com a mídia de
massa e redes sociais.
É
hora de entender Buda, Cristo, Albert Schweitzer, Gandhi e muitos outros, que
lutaram contra a violência do poder de maneira pacífica e fraterna, pois elegemos
um idiota que faz sinal de uma arma longa com um sorriso na cara, enquanto seu cretino
filho diz que o estádio da "Bombonera" fede e que não é nada para
aprisionar (botar na cadeia) 100 mil pessoas ...
Não
sou benéfico aos "enojados" que perderam a eleição para um poste fardado,
travestido na frente de candidato. O império em declínio sabe como sobreviver,
e sua periferia mais abjeta garante a longa patrulha; pobre Brasil do MATOPIBA
da nova ministra dos agrotóxicos e dinheiro público transformado em dinheiro
privado das corporações de saúde, agricultura e educação. Continua o governo
dos analfabetos políticos, meras marionetes da General Education Board criada
pelo grupo Rockefeller em 1902 e proibida nos EEUU em 1914, que comanda em
todos os setores acima mencionados não apenas no Brasil, América Latina e no Mundo.
Vimos
quem ganhou as eleições o discurso mais grotesco e desonesto como se o cidadão
fosse desdenhosamente deixado em um plano inferior para ansiedade de atingir
uma periferia marginal alienada na sociedade.
Será
por que ela agora é uma maioria e nós ainda não nos demos conta disso? O
estranho é que isso foi feito para atingir os delegados, que são os eleitores
nos EEUU e não os conscientes do valor do voto.
Ato
seguinte, vimos aquela onda continuar através dos países do continente com o
mesmo tipo de comportamento e resultados onde desde a virada do século tivemos
algo muito estranho pois todos os países que recém haviam saídos dos períodos
ditatoriais tiveram a surpresa de escolher e eleger seus candidatos de extração
pobre, pertencentes a minorias étnicas com discurso populista de esquerda. No
início você pode ter pensado sobre os ares da nova ordem da OMC com sua
democracia financeira. Uma denominada "primavera árabe" ajudou a
ofuscar o discernimento, quando a Síria e a Líbia foram alvos de agressões e o
êxodo avançou sobre a Europa e no mundo.
As
corrupções e violência estruturais administradas pelo império produzem
falsidades políticas e respostas violentas em seus interesses altamente
lucrativos. Repito que é hora de entender Buda, Cristo, Albert Schweitzer,
Gandhi e muitos outros, que lutaram contra a violência do poder com formas
pacíficas e fraternas, as únicas armas que o podem derrotá-lo.
Por isso grito da fundo de meu coração graças ao povo mexicano que vingou os 43
desaparecidos de Ayotznapa e transformou o país em um grande Temazcal de
esperanças. Viva México!
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