Nossa utopia segue, e seguirá. Nossa utopia é compreendia na infinda roda da vida. Nossa utopia é compreender esse tempo no espaço. Carlos Fuentes, em seu livro Tiempo mexicano, nos diz:
La premisa del autor europeo es la unidad de un tiempo lineal, que progresa hacia adelante dirigiendo, asimilando al pasado. Entre nosotros, en cambio, no hay un solo tiempo: todos los tiempos están vivos, todos los pasados son presentes. Nuestro tiempo se nos presenta impuro, cargado de agonías resistentes. La batalha es doble: luchamos contra un tiempo que, también, se divierte con nosotros, se revierte contra nosotros, se invierte en nosotros, se subvierte desde nosotros, se convierte en nombre nuestro (Fuentes, 1971:14)
É nesta pegada que somos Juquira. A macega que resiste a motosserra, ao fogo, aos venenos, aos maus tratos do solo e a devastação do meio ambiente com o rebrote e cada vez que é agredida, fica mais emaranhada e espinhenta, bruta resistência que assegura a pequena flor, e insistentemente prepara o ambiente para a restauração da floresta.
É cultura como a manifestação coletiva de "autenticidade, integridade e liberdade". Santos nos diz que "tanto a região, quanto o lugar, são subespaços subordinados às mesmas leis gerais de evolução, em que o tempo empiricizado entra como condições de possibilidade e a entidade geográfica entra como condição de oportunidade. A cada temporalização prática, corresponde uma espacialização prática, que desrespeita as solidariedades e os limites anteriores e cria novos" (Santos, 2005: 159, apud, Amalia Inés Geraiges de Lemos, em Questões territoriais na América Latina, 2006)
Deixem o mato crescer!
Deixem o mato crescer!
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"no artigo 5º, inciso IV da Carta da República: 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'."