"Quem precisa de ordem pra escrever?"
O roteiro do investimento
econômico brasileiro precisa mudar. Nessa nova rota não se passa a libertar o
"nosso" superávit primário e sim agregá-lo com a qualidade necessária
para posterior aumento do seu valor de exportação. Exportar commodities
priorizando quantidade e não a qualidade do produto, apesar de ser uma secular
burrice, é um péssimo negócio ao futuro do Brasil. Não é progresso aqui e sim na China! Está na hora de desmascarar a atual política econômica agrícola do país. Não dá para ficar subsidiando os ganhos dos tecnocratas. Subsídio somente se a técnica usada atender de fato a qualidade do produto.
Precisamos da sociedade organizada para cessar a canalhice
política do latifundionegócio que teima a desviar, a sugar os recursos nacionais com o pretexto de assegurar a balança comercial
positiva brasileira ou a velha hipocrisia de acabar com a fome no mundo. Exportação em quantidade sem valor agregado é continuar a
degradação, é explorar o garimpo sem se preocupar com as consequências nefasta
ao futuro de nossa sociedade, é dar murro em ponta de faca.
"Quantitativamente
já fomos longe demais. Em muitos aspectos teremos que diminuir drasticamente.
Nossas possibilidades estão no desenvolvimento qualitativo. A evolução orgânica
da qual surgimos, inserida na evolução geológica do planeta, é um
desenvolvimento sustentável que já se desenrola durante uns quatro bilhões de
anos. E que poderá continuar por outros tantos - se nossa atual voracidade não
o avariar demais."
O comando brasileiro deverá
inverter os valores de subsídios agrícolas, felizmente acertado (queremos a nossa real independência) sendo maiores,
na Agroecologia, na sua conscientização de soberania alimentar e real
valorização da saúde econômica das cidades. O alerta aos cidadãos é geral. Convenhamos
que a base política se constrói em cada município brasileiro e controlar as
dívidas internas ficaria mais real, com incentivos a não consumir produtos que
agregam a nocividade ambiental. O alerta é cobrar, "obrigar os governos a fazer contas empresariais, que nos deem balanços reais." É preciso cobrar a transparência, a integração das secretárias administrativa, a criação de Redes de Desenvolvimento Locais e mostrar a sociedade o valor do campo, o valor de nossa Agricultura quando se compartilha a terra.
Que porra é essa de investimento para se comprar aviões de 3 milhões e pulverizar veneno em crianças? Colheitadeiras enormes de mais de 1 milhão de reais! Sementes transgênicas: o mundo não quer mais. Agrotóxicos! Saí! Essa historinha mau contada de fazer o bolo crescer pra crescer as fatias e, para a população brasileira paciência, calma, vamos esperar crescer mais... que crescimento do PIB, que nada! O quanto mais cresce, mais escoa nosso patrimônio. É muito mais preferível o talhão de Floresta em pé do que trocá-lo por boi e na sequencia soja. Veja agora os novos estudos de manejo animal com árvores nativas. Pasto sem árvores é um pasto morto.
E a AgriShow, show de tecnologias! Só tem gringo e mídia e, um discurso que se repete ano a ano. Que progresso se fala no Globo Rural com a região de Mapitoba quando chegamos a subvencionar a exportação de soja, com estímulos ao plantio a juros menores que as taxas de inflação! Fora o estrago ambiental do Cerrado que vira carvão pra siderurgias de ferro gusa; o veneno distribuído a rodo; a justiça social para as cidades criadas a força. Saí! O Brasil cresce sem planejamento, sem lembrar nos mestre honoris que possui e que, escreveram nossa real independência.
Que porra é essa de investimento para se comprar aviões de 3 milhões e pulverizar veneno em crianças? Colheitadeiras enormes de mais de 1 milhão de reais! Sementes transgênicas: o mundo não quer mais. Agrotóxicos! Saí! Essa historinha mau contada de fazer o bolo crescer pra crescer as fatias e, para a população brasileira paciência, calma, vamos esperar crescer mais... que crescimento do PIB, que nada! O quanto mais cresce, mais escoa nosso patrimônio. É muito mais preferível o talhão de Floresta em pé do que trocá-lo por boi e na sequencia soja. Veja agora os novos estudos de manejo animal com árvores nativas. Pasto sem árvores é um pasto morto.
E a AgriShow, show de tecnologias! Só tem gringo e mídia e, um discurso que se repete ano a ano. Que progresso se fala no Globo Rural com a região de Mapitoba quando chegamos a subvencionar a exportação de soja, com estímulos ao plantio a juros menores que as taxas de inflação! Fora o estrago ambiental do Cerrado que vira carvão pra siderurgias de ferro gusa; o veneno distribuído a rodo; a justiça social para as cidades criadas a força. Saí! O Brasil cresce sem planejamento, sem lembrar nos mestre honoris que possui e que, escreveram nossa real independência.
Para isso, da orientação dos recursos e patrimônio ambiental, requeremos investimentos em
projetos que garantam infraestrutura. Não sei, mais é o que parece, todo
economista brasileiro depois que sai do Governo tem a solução e diz isso. Quando
em suas mãos passou lhe o avanço, quiçá o consenso levou a rasteira novamente,
e o insubstituível totalitarismo e a pulverização de um sistema fragmentado de
decisões; um flagrante feudalismo, voltam a manter a ordem e o
"progresso" de um investimento esperto ao contrário.
Um empobrecimento do papel da
classe política, assim, acima escrito, explica Celso Furtado, "-
unificação das decisões nas mãos de um grupo que se autodesigna para definir as
prioridades da ação do Estado." O J. Lutzenberger descasca: "Se
continuarmos, como no passado, deixando as decisões apenas aos tecnocratas,
acabaremos sempre trancados por imposições técnicas intransponíveis."
Temos uma representatividade da
massa informada. Sim temos. E não é movimento furado não. Sabemos quem garante
o esforço coletivo para assegurar esse país pavio (de agrotóxico, corrupção,
desmatamento, descumprimento constitucional). Queremos as portas abertas para
encaminhar os investimentos em infraestrutura de fato, voltados ao progresso
interno, ao menos ser lembrado, no apoio a descentralização monetária. Portanto,
requeremos investimentos em tecnologias brandas, suaves ao meio ambiente,
descentralizadas ("Poucos se dão conta do perigo que significam para a
segurança nacional as obras megatecnológicas."). Investimentos em pesquisas: há
um apelo por parte de nossos pesquisadores (das principais universidades
brasileiras) para aumentar a extensão integrada de tecnologias isoladas, aumentar os investimentos
nas tecnologias sustentáveis há muito tempo avançadas em outros países no mundo e que precisa ser prioridades aqui; investir nas escolas, melhorar a base sempre; investir
maiores recursos na Agricultura Familiar, no seu acompanhamento técnico, nos órgãos de extensão que estão todos sucateados. O campo é diversificado,
assim como deve ser nossa agricultura.
Superávit positivo de cu é rola!
Explicar o porque segundo Lutzenberger: "Mesmo
taxas de crescimento menores, por significarem sempre duplicação em espaços
iguais de tempo - como, por exemplo, 7% ao ano significa duplicação a cada dez
anos; 10% ao ano significa duplicação a cada sete anos -, levam rapidamente a
aumentos desmesurados, insustentáveis, inatingíveis. Se a economia de um país
conseguisse crescer 7% ao ano durante cinquenta anos, ela então estaria multiplicada
por 30." Abrindo um parênteses aqui com C. Furtado ("Mesmo que se alcance uma taxa de
crescimento anual de 5 por cento - o que é um objetivo ambicioso - a relação produto-capital não passaria de
0,25, tendo em conta que dificilmente a taxa de investimento desceria de 20 por
cento do PIB. Essa relação produto-capital - indicador da produtividade média
do sistema econômico - corresponde à metade da que o País conheceu historicamente.
Por aí se pode aferir o declínio no nível de eficiência do sistema produtivo.")
Voltando ao J.L."Se pudesse
crescer a esta taxa durante cem anos, ficaria 870 vezes maior. Impensável,
portanto, uma economia como, por exemplo, a alemã de hoje, em seu limitado
território, continuar crescendo, a taxas de apenas 2 ou 3%. Mesmo o Brasil, com
seu imenso território, chegaria rapidamente a limites absolutos de devastação.
(...) Multiplicada apenas por dez, a devastação da Amazônia não deixaria em pé
uma só árvore."
Não obstante, crescimento no
Brasil, somente se for construído para o povo e com o povo. Nas circunstâncias
atuais em que os focos de pressão inflacionária situam-se no sistema de
incentivos à iniciativa privada e nos sobregastos do setor público, já destrinchados
no país, martelados, não daria pé para a sociedade nadar nesse rio mais, ou seja, já não
valeria o sacrifício de defender o Brasil. Um país com esse território, sem
Reforma Agrária, e se mutilando no campo, é palhaçada gratuita. Nas margens deste rio enterrem meu coração...
Um comentário:
http://ponto.outraspalavras.net/2013/05/06/inflacao-demagogia-e-agricultura-deformada/
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"no artigo 5º, inciso IV da Carta da República: 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'."