Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, Regional de Ribeirão Preto - SP.
Na madrugada de sábado 31 de agosto, cerca de 350 famílias
do acampamento Alexandra Kollontai, organizado pelo MST, ocuparam pela 8ª vez a
fazenda Martinópolis, em Serrana-SP, no km 31 da rodovia Abrão Assed.As
famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra lutam há mais de 5
anos pela destinação das terras pela fins de reforma agrária.
A fazenda possui uma dívida de
cerca de R$ 300 milhões de ICMS junto ao governo do estado de São Paulo, além
de inúmeros processos trabalhistas e ambientais, já tendo sido, inclusive,
denunciada pelo emprego de trabalho indígena no corte da cana sem o
conhecimento da FUNAI.
O MST luta para que a área seja
adjudicada pela governo do Estado. No ano passado, o governador Geraldo Alckmin
se comprometeu com as famílias do acampamento Alexandra Kollontai que
adjudicaria a fazenda e destinaria as terras para fins de reforma agrária. O
INCRA, por sua vez, emitiu documento assumindo a responsabilidade pela
implementação do projeto de reforma agrária, caso a área seja adjudicada.
Assim, o processo se encontra nas mãos do governo do estado de São Paulo e
depende da vontade política do governador.
Semana passada.
Na
semana passada, as cerca de 350 famílias do acampamento Alexandra Kollontai
realizaram uma marcha no município de Serrana-SP para denunciar a precária
condição de vida em que se encontram e reivindicar junto a Prefeitura Municipal
o atendimento imediato de uma pauta social.
Segundo a direção local do MST,
somente a adjudicação da fazenda e a implementação do projeto de assentamento
pode resolver os problemas e dificuldades enfrentados pelos trabalhadores e
trabalhadoras rurais sem terra. O processo, no entanto, depende da vontade
política do governador do estado de São Paulo.
As
famílias do acampamento Alexandra Kollontai exigem que o governo do estado
cumpra sua promessa e tome as medidas necessárias para a adjudicação da fazenda
Martinópolis imediatamente.
Contatos:
(16) 98105-2721
(16) 99155-9204
Aqui não tem nada de "utopia procedimental" como postula o fedaputa do Habermas, é a realidade pura, nua e crua de uma necessidade libertária; de libertar a vida, como também, curar o câncer que é o impacto direto de uma Usina de "Etanol" e açúcar, e sua causa e consequência, da degradação ambiental, na desconfiguração da paisagem rugosa, da contaminação do solo e do lençol freático por pesados metais oriundos da aplicação desproporcional de Agrotóxicos e adubos químicos, e no desenvolvimento econômico para poucos, entre outras muitas, como a perda da soberania do povo brasileiro.
"Marx já insistira, em 1845-46, que,
No desenvolvimento das forças produtivas, chega um estágio em que surgem forças produtivas e meios de troca que, com as relações existentes, só causam malefícios, e não são mais forças produtivas, e sim destrutivas. [...] Estas forças produtivas recebem, sob o sistema da propriedade privada, um desenvolvimento unilateral e, para a maioria, tornam-se forças destrutivas. Assim, a situação chegou a tal ponto que os indivíduos devem se apropriar da totalidade das forças produtivas existentes, não apenas para conquistar a atividade autônoma, mas também para simplesmente salvaguardar a própria existência."
"Isso foi continuado por Engels e Rosa Luxemburgo, que diagnosticaram, no mesmo espírito, a relação entre os desenvolvimentos produtivos e as tendências destrutivas do "avanço" capitalista."
Aqui não tem nada de "utopia procedimental" como postula o fedaputa do Habermas, é a realidade pura, nua e crua de uma necessidade libertária; de libertar a vida, como também, curar o câncer que é o impacto direto de uma Usina de "Etanol" e açúcar, e sua causa e consequência, da degradação ambiental, na desconfiguração da paisagem rugosa, da contaminação do solo e do lençol freático por pesados metais oriundos da aplicação desproporcional de Agrotóxicos e adubos químicos, e no desenvolvimento econômico para poucos, entre outras muitas, como a perda da soberania do povo brasileiro.
"Marx já insistira, em 1845-46, que,
No desenvolvimento das forças produtivas, chega um estágio em que surgem forças produtivas e meios de troca que, com as relações existentes, só causam malefícios, e não são mais forças produtivas, e sim destrutivas. [...] Estas forças produtivas recebem, sob o sistema da propriedade privada, um desenvolvimento unilateral e, para a maioria, tornam-se forças destrutivas. Assim, a situação chegou a tal ponto que os indivíduos devem se apropriar da totalidade das forças produtivas existentes, não apenas para conquistar a atividade autônoma, mas também para simplesmente salvaguardar a própria existência."
"Isso foi continuado por Engels e Rosa Luxemburgo, que diagnosticaram, no mesmo espírito, a relação entre os desenvolvimentos produtivos e as tendências destrutivas do "avanço" capitalista."
Juventude Sem Terra |
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