foto: Eder Martins |
Conceito:
“A verdadeira
cura para um solo desgastado consiste em administrar-lhe rochas trituradas.
Desta maneira, as plantas recebem novamente o que elas por natureza necessitam.
Prova disso pode observar-se na milenar fertilidade das terras do Egito; o lodo
do Nilo as nutre quase que exclusivamente de rochas finamente trituradas, junto
com ingredientes orgânicos nitrogenados”
Julius Hensel, 1898
Contemporâneo de Liebig – criador do NPK
- Escrever algo... eu? precisa não! vou no Ctrl+C e Ctrl+V, pesquisas no Google e outros meios de conscientizá-lo querido e querida leitor (a). Vamos a Prosa Técnica sobre rochagem, citando o pesquisador da Embrapa Cerrados, Eder de Souza Martins, isso tudo depois de vê-lo em vídeo no blog Sítio dos Herdeiros, parceiro nosso. Como também, Sebastião Pinheiro e Jairo Restrepo Rivera pelo magnífico trabalho que fazem. Sempre indiquei e levei informações aos produtores (as) sobre o uso de Pós de Rochas. Vê se comenta algo aí pra dar sentido a prosa técnica...
Continuação da primeira imagem, em sequencia...
Foto: Eder Martins |
Foto: Eder Martins |
foto: Eder Martins |
fonte: cartilha Geologia Popular |
"Alternativa
ao uso de fertilizantes químicos solúveis (sintéticos)",
“...os EUA, em 1933, através de New Deal, haviam
adotado o modelo de Liebig para sua agricultura e com 43 milhões de dólares do
Rockefeller Brothers Fund foi construído o maior programa de consumo de
fertilizantes do mundo o Tennessee Valley Authority – TVA, com a produção
industrial de fertilizantes de reação química como Superphosphate Simple – SSP;
SuperTriplePhosphate – STP; MAP; DAP; KCl; UREIA e outros8. Este
programa nos nossos dias rende para os EUA mais de 9 bilhões de dólares anuais
em remessas, patentes e direitos… E pensar que os primeiros quatro navios
carregados de adubos importados por von Liebig foram atirados ao mar por não
haver compradores em 1842....
É interessante que a alternativa ao uso de
fertilizantes químicos solúveis (sintéticos) eram as Farinhas de Rochas. O
livro “Pães de Pedra” escrito em 1891 e 1893 foi destruído, mas teve uma
terceira edição em 1941, logo após o início do inverno na Operação Barbarossa
(Stalingrado), na tentativa de prolongar a agonia alemã na Segunda Guerra Mundial.
Este livro ficou 110 anos escondidos, os últimos 60 nas mãos dos aliados vencedores
da guerra9.
Nos EUA, o Dr. Pfeiffer pode terminar o desenvolvimento
do método de determinação da vida e saúde do solo e solucionar a questão dos camponeses
alemães. Isto ficou totalmente restrito, sem divulgação, para evitar prejuízos
aos negócios financeiros e industriais. O mundo havia mudado. Para fazer
eugenia não é mais necessário campos de concentração e extermínio.” (fonte: Cartilha da Saúde do Solo)
"8 Ele permitiu ainda concentrar urânio e plutônio em Oak Ridge para a fabricação da Bomba atômica que derrotou os japoneses na Segunda Guerra Mundial. Se calculamos o que os fertilizantes no mundo representam, desde então, para a economia norte-americana, os valores ultrapassam bilhão de dólares/ano. A realidade não mudou por isso a nova ordem determina que a agricultura mude o nome: agrobusiness.
9 Hoje está patenteado nos EUA com prefácio atualizado demonstrando sua importância para combater o Efeito Estufa da Mudança Climática."
9 Hoje está patenteado nos EUA com prefácio atualizado demonstrando sua importância para combater o Efeito Estufa da Mudança Climática."
“O problema
Potência agrícola mundial, o Brasil é o quarto
maior consumidor de fertilizantes do planeta e, apenas, o sexto maior produtor.
Mais da metade dos fertilizantes consumidos no País são importados. Em alguns
sistemas de produção os fertilizantes representam 50 % do custo. Por outro
lado, grandes quantidades de nutrientes aplicados, via fertilizantes, são
perdidas, mesmo com a existência de grande possibilidade de melhoria na
aplicação. Frente tal cenário, poucas inovações foram constatadas nas últimas décadas
em relação a fertilizantes, principalmente para adequá-los a sistemas de
produção em ambiente tropical.” (fonte: Rede FertBrasil)
“O preço dos fertilizantes tem sido colocado, nos
últimos meses, como um dos grandes vilões do aumento dos custos de produção de
diferentes culturas agrícolas. Isso acontece porque a grande maioria dos
fertilizantes usados no Brasil são importados. De acordo com o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, neste ano o país deverá importar 74% do
consumo de NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) e 92% da demanda total por
potássio. É uma dependência no
mínimo perigosa.” (fonte: Hipercal)
Retirado da Apresentação do pesquisador da Embrapa: Eder de Souza Martins |
"A Embrapa Cerrados,
unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, localizada em
Planaltina (DF), coordena desde 2003 a Rede AgriRocha, formada por cerca de 100
pesquisadores que avaliam o potencial das diferentes rochas brasileiras como
fontes de nutrientes para a agricultura.
As rochas com
potencial de uso para a agricultura estão expostas na superfície ou são
sub-produtos da atividade mineradora. O pesquisador da Embrapa Cerrados,
coordenador da Rede AgriRocha e pertencente à Rede FertBrasil, Eder Martins,
explica que as rochas passam por um processo chamado de ROCHAGEM, no qual são transformadas em pó. O pó de rocha fornece
nutrientes ao solo, como cálcio, fósforo, magnésio e, principalmente, potássio.
fonte: Cartilha Geologia Popular |
Outra função dessas
rochas é de serem condicionadores do solo. Isto é, permitem que outros
nutrientes e condições do solo sejam mais equilibrados e que os nutrientes
sejam disponibilizados conforme a demanda da cultura. Especialmente em culturas
perenes, essas fontes são de disponibilização lenta. “A vantagem disso, em
comparação às fontes convencionais, é que o agricultor não precisa ficar
repondo os fertilizantes”, ressalta Martins." (fonte: Embrapa Cerrado, por Liliane Castelões)
Pesquisas (pdf):
foto: Eder Martins |
foto: Eder Martins |
com Pó de Rocha, foto: Eder Martins |
com Adubo Solúvel, foto: Eder Martins |
Vamos um trecho importante retirado da Cartilha da Terra (Geologia Popular)...
FARINHAS DE ROCHAS
Houve ruptura entre a
biodecomposição da rocha-mãe, que muito lentamente dá origem ao solo agrícola,
por destruição de teias de microorganismos existentes desde o surgimento da
vida no planeta e sua saída dos oceanos, para obter energia diretamente dos minerais
e umidade.
A restauração e rejuvenescimento
do solo através do uso de “pós de rochas” ou “farinhas de rocha” são um
processo de revitalização biológica e não apenas um sistema alternativo de fertilização
para obtenção de colheitas.
É um processo complexo e lento.
Complexo, pois as teias de microorganismos, em que um elabora o substrato energético para o seguinte, determina
uma co-evolução termodinâmica dos seres vivos. Lento, pois este é um mecanismo
evolutivo, que tarda até 1.200 anos para formar, apenas, um centímetro de solo
agrícola, que a cada etapa adquire mais entropia e atenua a energia livre
existente.
Esta co-evolução está, também,
sincronizada com as micro-, mêso- e plantas adventícias, micro-, meso- e fauna
que surgem sobre este solo e formam as paisagens, conforme as etapas do ciclo climático
e sideral.
Estudar e demonstrar a importância
das transformações energéticas dos “pós” e “farinhas de rocha”, para a restauração
e rejuvenescimento do Sistema Solo Vivo é a retomada do caminho de Julius Hensel.
Os chineses estão usando “pós” e “farinhas” de Terras Raras (grupo 3B da Tabela
Periódica) na peletização de suas sementes e obtendo resultados fantásticos nas
suas colheitas.
fonte: Remineralização de Solos Agrícolas |
Não nos surpreendemos com os
chineses, vivemos sob o tempo da “INFORMÁTICA, BIOTECNOLOGIA, e NANOTECNOLOGIA”,
cujo bytes e genes e fentogramas
chegam às moléculas, átomos e elétrons nas confluências entre a evolução dos
elementos químicos de Mendeleiev, genes de Mendel, evolução biológica de Darwin
e as pequeníssimas quantidades da nanotecnologia nos levam a perguntar: As
terras raras trazem este efeito biológico através da microvida?
Durante a germinação das sementes
e brotos há ruptura de tecidos pelo crescimento, turgescência, multiplicação e
metabolismo celular, que facilitam a ação das toxinas dos fungos causadores de
doenças nos vegetais, que necessitam de condições necrotróficas. A biologia
molecular descobriu que os principais inibidores dessas toxinas são sais de
terras raras como La, Ce, Pr, Nd, Pm, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy, Ho, Er, Tm, Yb, Lu
entre outros presentes em algumas rochas. Assim os chineses começaram a “peletizar”
as sementes e recobrir as covas e sulcos com farinhas de rochas com a presença
de terras raras ao plantar, inibindo as doenças e aumentando muito a sua
produção. No Brasil, há a presença deste elementos em muitas farinhas de
rochas.
Podemos especular que um elemento
mineral, ao sair do retículo cristalino da rocha-mãe, necessita passar por uma sequência
sincronizada de organismos vivos em uma teia complexa, para aproveitar sua
energia livre e que não possa saltar níveis energéticos por uma questão de equilíbrio
termodinâmico.
Isto necessita de estudos,
pesquisas e dados comprobatórios.
Tomemos, novamente, nossa formiga
saúva, um inseto social com mais de 300 milhões de anos de evolução, que
cultiva seu próprio alimento. Ela instala os novos formigueiros em locais
especialmente escolhidos e cavados até o limiar das áreas da rocha-mãe, onde
atuam os primeiros seres da teia de formação dos solos.
Para ali são levados os vegetais
colhidos, nesta atmosfera são triturados e misturados com bactérias e depois de
um tempo inoculados com os fungos Attamyces sp., que irão elaborar o alimento das
formigas. O complexo de enzimas, seus alostéricos, vitaminas, coenzimas,
apoenzimas e outros catalisadores biológicos que necessitam dos cátions e
ânions que saíram do retículo cristalino e entraram na sincronia da
transformação biológica através de diferentes seres vivos, em seus níveis, que
levam à elaboração do alimento final das mesmas.
Estudos de evolução e co-evolução
das cadeias tróficas, a exemplo das formigas saúvas e seus alimentos e
processos de elaboração, seriam de grande importância para o conhecimento de
toda a teia, saltos, sincronizações e níveis energéticos na termodinâmica da biomineralização
dos solos com os “pós” e “farinhas de rochas”.
(R) - 0GoS0 ͢ AG1S1
͢ BG 2S2 ͢ CG 3S3 ͢ DG
4S4 ͢ EG
5S5 ... KG 1S1 ͢ LG
1S1 ͢ MG 1S1 ͢ NG1S1
͢
OG 1S1
͢ PG 1S1
Levando em consideração que a
energia não se perde, apenas se transforma, as energias G00
e S00 extraídas do pó de rocha (R) pelo primeiro “Ser
Vivo” (0), são transformadas em seu metabolismo e passam a um nível energético
diferente. Contém maior poder calórico pela transformação G0 ͢ G1, por integrar o corpo/plasmado
ser, tendo maior conteúdo calórico (G1). Também a transformação de
energia S0 ͢ S1, integra o
corpo/plasma, mas é entropia e nela não há como extrair conteúdo calórico.
Os seres B, C e D podem
aproveitar os níveis de energia G0, G1, G2, G3,
embora com menor eficiência calórica. Quanto mais próximo o aproveitamento na
ordem da sucessão mais eficiente é a transformação energética e maior o nível
bioenergético, pela passagem através dos organismos vivos.
Os seres B, C e D não podem
utilizar os níveis de energia S2, S3, S4, S5
por não conter poder calórico que sirva de alimento para estes seres na teia
trófica.
Demonstrando a importância dos
seres vivos na transformação da energia do alimento, através da maior
eficiência na absorção de um mineral ou conjunto de minerais recém saídos do
retículo cristalino da rocha, é mais bem absorvido por bactérias específicas, algas
específicas, liquens, fungos, briófitas, pteridófitos, bromélias etc., até as
raízes do cultivo de interesse. Este é o mesmo caminho da evolução dos seres
vivos que nos leva a uma agricultura com melhor eficiência energética.
O que fazemos aqui de forma
linear, para facilitar a compreensão, deve ser pensado de forma tridimensional
e em todos os sentidos e direções simultâneas, pois esta é a complexidade da
teia da vida na transformação biotermodinâmica da energia.
Não podemos deixar de perceber
que, também, o elemento mineral ao sair do retículo cristalino sofre
transformações físico-químicas em etapas, daí o surgimento de seres vivos
especializados em aproveitar sua energia dentro da evolução. A peletização com
Terras Raras, feita pelos chineses, nos fornece elementos para supor uma
prática de risco, aplicada de forma segura pela quantidade e localização.
Isto possibilita especular com a
questão da “transmutação biológica em baixa energia” na agricultura e sua
importância para a qualidade dos alimentos, pois as rochas em sua gênese e a
evolução dos seres vivos fazem o mesmo caminho comum.
Os resultados da agricultura industrial, pelo excesso de adubos sintéticos,
que rompem os equilíbrios da Lei do Mínimo, destroem as teias de seres-vivos da
microflora do solo em suas funções e acumulam toxinas, Radicais Livres, metais
pesados, proteínas incompletas e excesso de água, levam à perda de qualidade
dos alimentos.
Os resultados da remineralização
dos cultivos (orgânicos), através de compostos e biofertilizantes enriquecidos
com farinhas de pedra ou pela aplicação de farinhas de rocha no solo, nos levam
ao enriquecimento com macro-, micro-, traços- e subtraços minerais, conteúdo de
vitaminas, pigmentos antioxidantes, aroma, cor, perfume, durabilidade levantam
a esta tese. Muriel Onslow (1925) demonstrou que a modificação nos pigmentos
das flores e vegetais tinha origem genética, mas coube a Haldane, aprofundar
estes estudos (1932), hoje, os pigmentos antociânicos e carotenoides identificam
a qualidade dos alimentos cultivados em equilíbrio de biomineralização e são
importantes para a eliminação de radicais livres e proteção ao sistema
imunológico. Já tivemos a oportunidade de analisar comparativamente beterrabas,
cenouras, gerânios, tomates cultivados organicamente, remineralizados em comparação
com cultivos industriais.
Nossa estratégia é antecipar sua comprovação e usá-la para
diferenciar a agricultura etnológica da agricultura orgânica do Complexo Agroindustrial
Alimentar Financeiro.
Afinal o próprio Liebig
reconheceu a importância dos trabalhos de Hensel e suas farinhas de rochas. Liebig,
disse:
“A Lei pela qual conduzi meu trabalho sobre a capa arável do solo, diz:
‘Sobre a capa superficial da terra sob a influência do Sol, se desenvolverá a
vida orgânica’. E assim, o grande mestre e criador lhe brindaram aos fragmentos
da terra a habilidade de atrair e manter todos estes elementos necessários para
alimentar as plantas e mais adiante servir aos animais. Como um magneto atrai e
mantém partículas de ferro, de tal forma que não se perca nem um pedaço.
Nosso mestre ajuntou uma segunda lei à anterior, por meio da qual a
terra que produz plantas se converte em um enorme aparelho de limpeza da água.
Através desta habilidade particular, a terra remove da água todas as
substâncias daninhas para os seres humanos e animais (os produtos de decomposição
e putrefação, de gerações de plantas e animais mortos)”.
O seu epitáfio foi publicado na
edição da Enciclopédia Britânica de 1899:
“Pequei contra a sabedoria do Criador e, com razão fui castigado”.
“Queria melhorar o seu trabalho porque acreditava, na minha obsessão,
que um elo da assombrosa cadeia de leis que governa e renova constantemente a vida
sobre a superfície da Terra tinha sido esquecida. Pareceu-me que este descuido
tinha que emendá-lo o frágil e insignificante ser humano”.
Justus von Liebig
Para evitar prejuízos nas vendas,
este reconhecimento foi retirado das edições seguintes...
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"ah não... SOPA de novo?" gostei! kkk deve ter sido ideia do "Gardenal"? kkk
fonte: scotconsultoria |
Tô fazendo propaganda não. Interessante reconhecer algo
que a posterior terá grande importância para a soberania do Brasil: uma
necessária transição agrícola (caminho mais sustentável); preservar e assegurar o patrimônio brasileiro: 'terra';
qualidade nutricional da carne, composta essencialmente de fontes
vegetais não Transgênicas (pois a ração de soja e milho é transgênica); "dar continuidade do trabalho agrícola do pecuarista" (me pergunte como ocupar milhões de hectares de pastos degradados e manejar, com qualificação da terra e produção; sustentável de fato e social) mantê-lo em
atividade (pois arrendar a propriedade pra cana-de-açúcar é
abandonar a terra e deixa em mãos predatórias - cada vez mais: aumento de
aplicações de pesticidas e adubo solúveis = alta contaminação da água
brasileira; morte das Abelhas, pessoas, por aplicações aéreas de agrotóxicos fora da lei; - ...); maior qualidade e rapidez na recuperação do ambiente, já que para o futuro da pecuária, o plantio de árvores é carro chefe para o aumento da produção, contando também, com a qualidade climática da cidade: é preferível ter como vizinho territorial uma "pastagem bem manejada" do que um canavial maldito, rsrs; a diminuição dos impactos causados pelas externalidades ambientais pela produção extensiva e imediatista, compensando, por exemplo, a pegada hídrica por técnicas que buscam preserva a água no conjunto de propriedades; e por aí vai...
ooo
Abraços,
O.Blanco
2 comentários:
ARTIGO MUITO BOM !!!! IMPORTANTE NA TRAJETÓRIA DE QUEM QUER APRENDER E FALAR SOBRE O USO AGRÍCOLA DO SOLO.
ARTIGO DE SUMA IMPORTÂNCIA, PARA AQUELES QUE DESEJAM PRODUZIR ALIMENTOS!
GOSTARIA AGRADECER PELA ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL!
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"no artigo 5º, inciso IV da Carta da República: 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'."