Tradução Oliver Naves Blanco _ p.s. Este post divulgado aqui neste blog não está completo por ser extenso de mais, no entanto, aos interessados em receber a versão em inglês e também a versão em português e continuar os estudos, nos envie um e-mail para: _emporioagricola@gmail.com_ e viva o Biopoder Camponês!
Artigo de revisão
O impacto dos metais de
transição sobre as doenças bacterianas de plantas
Helen Fones1 & Gail M. Preston2
Institut fu¨r Biologie, Freie Universita¨t Berlin, Berlin, Germany; and 2Department of Plant Sciences, University of Oxford, Oxford, UK
Os metais
desempenham papéis essenciais em muitos processos biológicos, mas são tóxicos
quando presentes em excesso. Isto faz com que o seu transporte e o controle
homoestático seja de especial importância para os organismos vivos. No contexto
da interação planta-patógeno, a disponibilidade e a toxicidade dos metais de
transição podem ter uma substancial impacto sobre o desenvolvimento da doença.
Os metais são essenciais para geração de espécies reativas ao oxigênio e outras
defesas das plantas e podem ser para limitar o crescimento de patógenos. Os
antimicrobianos à base de metais são utilizados em cultura para controlar a
doença da planta, e há uma evidência crescente que metais de plantas
hiperacumuláveis, os utilizam para limitar o crescimento de patógenos. Patógenos
e hospedeiros competem por metais disponíveis, com as plantas, possuindo
mecanismos para reter metais essenciais de micróbios invasores. Patógenos, enquanto
isso, usam condições de teores baixo de metais, como um sinal para reconhecer e
responder ao ambiente de acolhimento. Consequentemente, sistemas de detecção de
metais tais como Fe (ferro) e o Zn (zinco) regulam a expressão de genes de
patogenicidade e virulência; e patógenos tem desenvolvido estratégias
sofisticadas para adquirir metal durante o crescimento em tecidos vegetais,
incluindo a produção de múltiplos sideróforos. Esta revisão explora o impacto
dos metais de transição nos processos que determinam o resultado da infecção
bacteriana em plantas, com ênfase no zinco, ferro e cobre.
Introdução
FIG. 1. Metais nas interações planta-micróbio.
Os metais podem influenciar a expressão de fatores de virulência bacteriana, incluindo
toxinas, EPS e hrp genes, mais notavelmente através de sinalizações envolvendo sistemas
de detecção de metais fur e zur, e sistemas de captação de metal, particularmente
os sideróforos (1). Os metais também podem ter papéis na proteção da planta
contra infecções e, especialmente no caso do cobre, podem ser aplicadas diretamente
nas culturas como antimicrobianos (2). Esta abordagem pode levar ao desenvolvimento
de estirpes resistentes a metais, acelerado pela transferência horizontal de
genes de resistência. A formação de metais no solo podem afetar as comunidades
microbianas (4), com potenciais efeitos sobre as interações planta-micróbios, e
pode resultar em superexposição da planta, causando sintomas de toxicidade como
Russetting (5). Plantas e micróbios também competem
por metais. A captação de metais ocorre freqüentemente por meio de compostos
quelantes de ferro, tais como Sideróforos, as e bactérias do solo que são frequentemente
capazes de absorver aquelas produzidas pela planta, além das suas própria (6). Dentro
da planta, a competição por metais também pode ser importante, com a retenção
de metais, especialmente ferro, sendo uma defesa importante. Adicionalmente, as
plantas podem usar metais na defesa, quer como catalisadores para a produção de
ROS, quer mais diretamente como toxinas antimicrobianas (7), como é mais
evidente no caso de plantas hiperacumuláveis de metal.
Meus sinceros abraços!
Oliver Naves Blanco_Eng. Agrônomo
A luta segue, e seguirá... VZ
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