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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Dez Mandamentos do Agricultor Biodinâmico

No final de 2008 tive o primeiro contato com o conteúdo teórico dos princípios da agriCultura Biodinâmica através do livro Biodinâmica e Agricultura,  do floricultor e paisagista Bernardo Thomas Sixel, ao passar por Botucatu junto ao amigo Diego (Micuim) - hoje Embrapa Sinop - que tinha o livro e logo levei para tirar uma cópia. Diego também, tinha muito conhecimento sobre o assunto e recebi uma aula. Na pulsão do thc, e bem banzado, admirado na prosa, tudo ficou no consciente, como um recado..  Acredito que um profissional, estudante ou amante do cultivo da terra passar por Botucatu e não for atraído pela biodinâmica, se alguma coisa ou ideia não lhe tocar, lhe direcionar, é porque está devendo por 3. Faltando-lhe inspiração nos estudos, música boa, espiritualidade na caminhada, como ei de se tornar um ecoguerreiro defensor da Vida.
 "Respeitar o decifrar do Dahmma da Natureza é Espiritualidade."
 Ontem um amigo recente que por algum motivo nos encontramos em São Pedro, me enviou, o texto que vós os compartilho. A contribuição a seguir vem de Ricardo Sixel.
Aproveitem! abç      


* 30 de junho 1927 +12 de novembro 2008

Bernardo Thomas Sixel, natural de Petrópolis, nasceu em 30 de junho de 1927, formando-se como floricultor e paisagista na Escola Técnica de Horticultura, em Munique na Alemanha. Conheceu a prática do manejo biodinâmico por intermédio de Franz Rulni, um dos participantes do Curso Agrícola de Rudolf Steiner, e iniciou essa prática, sob orientação deste, nos anos cinquenta numa fazenda em Bocaina MG, na Serra da Mantiqueira..

Thomas viveu anos no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco e finalmente São Paulo. Foram necessários anos de estudos e um trabalho de muitas pessoas dos mais variados enfoques sobre o manejo biológico agrícola centralizados na Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica que deixaram finalmente deslumbrar um caminho biodinâmico condizente as nossas condições agrícolas.

Thomas fez parte da equipe da Associação Biodinâmica atuando como bibliotecário e tradutor, palestrante e consultor para a divulgação da Biodinâmica e Agricultura.

Bernardo Thomas Sixel
3 de Janeiro de 2002

(1) X Correção do Solo
Fornecer a planta material para que ela possa elaborar seus nutrientes, seja em forma de pó de rocha, isto é, minerais previamente insolúveis, contando entretanto, após a sanação do organismo, com a realidade da transmutação biológica dos elementos químicos, visando então pesquisar quais plantas ou qual consórcio de espécies assumem essa tarefa.

Na prática nós conseguiremos isto se observarmos na integra todos os outros mandamentos aqui propostos, que, aliás, devem ser considerados somente como linhas diretrizes. Vamos nos convencer de que adubar não é, em realidade, fornecer diretamente nutrientes (adubos) às nossas plantações, mas sim, ensiná-las que elas mesmas podem mobilizar ou produzir o que precisam. Isto é o que nós devemos compreender como vivificação do solo.

Cuidado, portanto, com aportes e insumos, mesmo que sejam permitidos. Tudo isto custa caro e, mesmo tendo efeitos imediatos, pode atrapalhar o futuro. Segundo Ana Primavesi, 2 kg de calcário usado na peletização das sementes pode ter o mesmo efeito que uma aplicação de 2 t/ha de calcário.

(2) IX Biofertilizantes e Compostos
corrigir uma eventual falta de nutrientes e micronutrientes (com a mesma ressalva do item anterior).

Biofertilizantes e Compostos, em geral, devem ser usados como veículos dos Preparados de Ervas Medicinais e eventualmente como fornecedor de estirpes de microorganismos para uma aceleração e uma boa condução da decompostagem da biomassa existente no campo. Podemos aceitar também um fornecimento em doses pequenas (homeopáticas) de micronutrientes. Usar Biofertilizantes e Compostos para repor nutrientes gastos pelas culturas é tão nefasto quanto usar NPK mineral solúvel. Fornecimento de nutrientes é só é aceitável quando queremos acelerar o início do processo de vivificação do solo ou para nutrir plantas novas, caso isso seja indispensável.

(3) VIII Preparo do solo, plantio e tratos culturais
Melhorar, no início, mecanicamente a estrutura física do solo, caso julgue necessário: preparar as sementes e evitar capinas desnecessárias.


O solo é um órgão vivo que tem sua estruturação própria. Mexer com ela significa obrigar o solo a iniciar continuamente este processo. Portanto, o plantio direto deve ser o nosso alvo. A maioria dos nossos solos se encontra num estado tão deplorável que uma recuperação natural seria muito demorada, seja devido ao adensamento das camadas mais profundas, ou pela presença de invasoras indesejáveis. Assim, uma subsolagem profunda e mesmo uma aração inicial, não devem ser rejeitadas. Posteriormente, devemos passar a um preparo cada vez menor até conseguiremos produzir uma camada suficiente de biomassas, consistente de palha e material lenhoso que permitem o plantio direto.
Em todos esses manejos jamais devemos abrir mão da atuação dos Preparados Biodinâmicos, chamados de composto ou das ervas medicinais (502 – 507), seja em forma de Composto, de Fladen ou Biofertilizantes biodinâmicos sempre em quantidades moderados.
No plantio terras de mates recentemente derrubadas, preservar a brotação dos tocos. Deixar os brotos dos arbustos e árvores se desenvolverem até que os troncos tenham pelo menos 2 ou 3 cm de grossura e observar como as culturas crescem bem ou mal perto dessas brotações. Caso observemos um crescimento melhor, devemos deixar um broto da moita crescer. Convém, contudo, só deixar crescer uma árvore dentro do roçado, a cada 15 metros. Se comecem de competir com as culturas cortar alguns galhos. Observando desde o início que essa brotação não se mostra amiga, cortá-las sem dó. Esse procedimento facilitará a formação de Sistemas Agroflorestais que trataremos como próximo item.

Antes do plantio, peletizar as sementes. Para tal, molha-las bem, usando um regador, com o Preparado Chifre-esterco (500) corretamente dinamizado e secá-las com uma mistura de pó de calcário, fosfato de rocha, pó de basalto ou então pó de lama seca e as leguminosas, com inoculante (às vezes nem é preciso, mas em terras novas é bom não facilitar). Mudas de raízes nuas podem ser mergulhadas em lama líquida feita com o preparado 500 e os mesmos ingredientes.

Em terra fraca, plantar primeiramente uma adubação verde, preferencialmente o nosso "coquetel". Nunca plantar uma coisa só, a terra quer diversidade. Uma boa prática é semear sempre a lanço uns 5 kg de sementes de girassol por hectare. Só deixar depois os mais fortes, os restantes devem ser cortados sem dó quando florescem. Isso é importante. Exemplos para consórcios são: (sempre com girassol)
    • Milho -- Feijão de Porco mais tarde Mucuna preta;
    • Milho Safrinha – Mucuna cinza,
    • Milho – Feijão – depois da colheita do último - Mucuna cinza
    • Feijão – Guandu (estudar ainda)
    • Arroz – Calopogônio ou Guandú;
    • Girassol para colheita de sementes – Feijão comprido (Vincas)
Tudo sempre em Sistemas Agroflorestais.

Para evitar que nossas plantações serem sufocadas pelo capim, não tem outro jeito, a não ser capinemos até que nossa terra esteja no ponto, passando a capina cada vez mais seletiva, até que ela se torne desnecessária. A prática de chegar terra ao milho, com o arado de disco de tração animal, parece-me uma boa. Entretanto depois da fase do desenvolvimento das plantações, não capinem mais, isto vale principalmente para a horta. Eventualmente só cuidar que o capim não forma sementes.


(4) VII Sistemas Agroflorestais
Aumentar a produção e reciclagem da biomassa, aumentar a diversificação de espécies, criar novo eco-nichos e criar modelo de sucessão de ecossistemas.

Sistemas Agroflorestais são a espinha dorsal da nossa Individualidade Agrícola. Por meio delas, conseguimos harmonizar as nossas necessidades com as necessidades da Terra. e também com as necessidades das nossas culturas.

A presença de árvores e arbustos na paisagem é indispensável, contudo a harmonização do elemento arbóreo com as culturas é uma arte. Em localidades ausentes de matas, devemos formar faixas ou ilhas com árvores e arbustos, o que em Prudentópolis não é necessário. Lá as lavouras em geral. já estão rodeadas de florestas ou pelo menos de capoeiras, onde se cultiva, ou pode-se cultivar a Erva Mate.

Basta em geral deixar que alguns brotos dos tocos se formarem novamente em árvores Mas para evitar a erosão e poder fornecer biomassa suficiente ao solo, devemos formar faixas secundárias com essências arbustivas ou também simplesmente com Capim Napiê. Devemos plantar essas faixas rigorosamente em curvas de nível.

Infelizmente a implantação dessas aléias não está sendo observada ou está sendo posta em segundo plano ou que é lamentável. Em Prudentópolis somente o nosso amigo Miguel iniciou essa prática.

Um outro elemento necessário é o cultivo e a veneração de pelo menos uma árvore solitária, não muito perto mas também não muito longe da casa principal do sítio ou da fazenda. O Açoita Cavalo é uma boa escolha. Também as Palmeiras precisam ser preservadas, pois elas convivem com um fungo que é importantíssimo para solubilização do fósforo.

Tem árvores que não são muito amigas das nossas plantações e pastos. O Pinheiro é uma delas. Reconheço apesar da sua peculiar característica e beleza como solitárias o seu lugar é na capoeira e lá são benéficos. As Bracatingas também não servem para nossas aléias, mas seu cultivo é fácil e para quem quer fazer carvão ou vender lenha, elas são ótimas, mas é necessário ter uma licença para tal. No futuro deve-se estudar, elas como fonte de cavacos, um produto que esta ganhando uma crescente importância econômica.

(5) VI Manutenção e diversificação das Espécies
Amar e proteger a nossa flora e fauna, mas também aceitar de bom grado as exóticas

As leis ambientais parecem ser exageradas, mas conhecendo bem a mentalidade do nosso povo, foi o único jeito que nossos legisladores encontraram para preservar e proteger nossa flora e fauna. E devemos reconhecer que está dando certo. Por outro lado sabemos que as espécies das nossas culturas, na sua grande maioria, foram trazidas de fora. Também muitas ervas invasoras vieram, às vezes involuntariamente, com as levas dos emigrantes. Novidade é que o nosso manejo biodinâmico esta intensificando a busca por espécies novas para fins completamente diferentes e muitas delas já são introduzidas ao nosso meio e muitas nativas ganham importância em sentido novo. Não falo somente das ervas medicinais dos preparados, mas também daqueles que servem para a adubação verde ou simplesmente de fornecedores de biomassa lenhosa ou fibrosa. Essa, por sua vez, terá de ser decomposta e aí entram os microorganismos que nem conhecemos bem ainda. Também esses, nós devemos cuidar e espalhar. Os preparados biodinâmicos cuidam disso mas por meio dos nossos biofertlizantes e da inoculação das sementes das leguminosas podemos ainda dar mais uma mãozinha. Boas técnicas são colocar arroz cozido dentro de um saco de algodão num lugar úmido na mata fechada que acrescentamos depois aos Biofertilizantes. Importante também neste Sentido é cuidar das Palmeiras. Existem com certeza ainda muitas outras plantas cuja importância nem sabemos ainda.

(6) V Planejamento Paisagístico
Planejamento paisagístico do sítio ou da fazenda dentro da sua microbacia

O tratamento paisagístico do seu sítio deve ser bem planejado, por isso pensem bem, antes de fazer uma curva de nível permanente, onde fazem um caminho novo, onde fazem uma construção, onde plantam um bosque ou mesmo uma árvore solitária e, principalmente, onde querem fazer um açude. Evitem ao máximo possível de movimentar terra.

Talvez sempre será bom de discutir o assunto com os vizinhos amigos ou com o consultor e verificar qual a situação geográfica de sua propriedade dentro da microbacia . Contudo podem abusar de plantar flores. Eles não trazem somente beleza mas também pelas suas cores as forças dos planetas.


(7) IV A vida econômica da Individualidade Agrícola
Escolha criteriosa das linhas produtivas, visando a sustentabilidade econômica da individualidade agrícola, harmonizando as inclinações pessoais com as necessidades sociais e as predisposições naturais da região

A primeira coisa que teremos de fazer é produzir nossos próprios alimentos para nossa família e nossos encarregados. Mas naturalmente teremos que vender produtos. Ora, para um sitiante vender grãos não é um grande negocio. Assim é melhor de transforma-los em produtos panificados, flocos etc. ou até em carnes e ovos. Melhor ainda é industrializar os dois últimos. Para tal teremos que nos juntar. Há contudo para nossa produção ainda outros meios de fazer dinheiro. Há frutas que podem ser industrializadas, há verdura, ervas medicinais e em Prudentópolis também a Erva Mate. Também há o fumo que devemos aprender a plantar biodinamicamente. Uma boa dica é um restaurante na beira de uma estrada e há o ecoturismo. Bem, tudo isso esta sendo discutido na ING. Entretanto quero alertar, querer criar gado num sítio pequeno não dá certo. A vaca é um animal que vive em manadas e vacas no fundo são predadores como também as galinhas. Mesmo sendo a vaca para a Agricultura biodinâmica um animal verdadeiramente sagrado, elas devem ser tratadas como tais. O sistema de faxinais seria uma boa solução, se estas são tratados biodinamicamente, mas isso necessita uma união de todos moradores. Há uma certa necessidade de decidir-se ser agricultor ou pecuarista, o ultimo precisa muito mais terras.

Deve-se ponderar também um aspecto completamente diferente: a madeira é uma matéria prima que é muito mais consumida do que produzida e assim ela esta ficando sempre mais rara. Plantar árvores e a melhor poupança econômica que nós podemos fazer.

(8) III A Individualidade Agrícola como o novo Templo
O agricultor deve ter em mente que os produtos com qualidade Demeter só podem ter "caráter" quando além da cura ou sanidade da terra, busca-se também sua santificação, para que esses produtos como alimentos possam ser transubstanciados por quem os come, o que só é possível se essa encarnação do espírito se processar anteriormente no cultivo. A Individualidade Agrícola como sítio ou fazenda torna-se local da verdadeira comunhão da Terra com o Cosmo, a saber, um Templo erguida na natureza.

Assim como nós seres humanos temos um corpo que vive e temos uma alma que nos permite dizer Eu, assim a Terra também é um organismo, cuja vida é mantida pelas plantas, tem uma alma que é representada pelos animais e pelas estrelas e tem um Eu que se representa por nós, os seres humanos. Nós que queremos ser cristãos, sabemos que Cristo de deu a reconhecer aos seus discípulos dizendo: Quem come o pão, pisa-me com seus pés. Isso indica claramente que Cristo tem a Terra como seu corpo e o que cresce nela é parte Dele. Um saber dessa natureza aumenta imensamente a nossa responsabilidade quando cultivamos o nosso pedaço de chão. Imaginem, o que produzimos e da natureza do Cristo, o que entretanto só é real, se durante a nossa lide temos esse saber sagrado vivo em nossas corações. E é esse saber que difere a Agricultura Biodinâmica de todos os outros sistemas de manejos agrícolas. Podemos também afirmar o contrário, se alguém tem realmente no seu coração esse saber, então ele é um agricultor biodinâmico.
Posso transmitir ainda mais um segredo: Se for verdade que a humanidade deve representar o Eu da Terra então o Cristo, como Eu do mundo, é o representante do Eu da humanidade no céu, ou no mundo espiritual como dizemos nós os antropósofos. Isso a natureza quer mostrar-nos como imagem. Um portador de um Eu sempre há de estar em pé. Os seres da natureza que estão em pé são os homens e são as plantas. Só que nós erguemos as cabeças em direção ao céu e as plantas têm sua cabeça, as raízes, dentro da terra. Assim elas têm o segredo de poder estar ereto e esse segredo elas nos transmitem quando elas se oferecem a nós como alimento.

Por sua vez, o "estar em pé", dos seres humanos e das plantas e em especial das árvores invertido, é uma imagem para uma lei geral. Cada processo corre paralelamente sempre também em direção contrária. Portanto, se algo espiritual desce para um físico, um físico sobe para o espiritual. Assim podemos também inverter esses 10 mandamentos. Aliás, eles foram só chamado de mandamentos por motivos didáticos e querem ser somente linhas de condutas, o que em realidade também as são os dez mandamentos do Velho Testamento, quando o primeiro mandamento o EU SOU é bem apreendido.

(9) II Dinâmica do Cosmo e Calendários Agrícolas
O agricultor deverá novamente orientar--se pelos movimentos e constelações dos astros e tentar colocar todos os afazeres cotidianos da lide agrícola em correspondência com o acontecer cósmico como uma oferenda nossa, para recebermos em troca, por meio dos Preparados Biodinâmicos, a bênção celeste.

Para sermos, cada um, um Eu, nós temos que pisar firmemente na terra, olhar para frente e também para cima. Nós teremos que estar conscientes do que acontece no cosmo. Observemos como cada dia Sol e a Lua se movimentam um pouco diferente na cúpula celeste e como toda noite as estrelas não estão bem lá onde estavam ontem. Compreender esse acontecer, foi sempre um grande desafio para a humanidade e mesmo os povos tidos como primitivos sabiam prever o que acontecia lá em cima.

Por meio de uma observação consciente de todos esses processos, nós podemos inscrever os movimentos dos astros dentro do nosso complexo corpóreo vital e faze-lo orientar o que devemos fazer. Observar, compreender e reconhecer o movimento dos astros é um exercício para ser representante do Eu.

Enquanto formos ainda meros "pixotes" podemos orientar-nos pelos calendários agrícolas. Mas por favor; não cegamente. Evitamos plantar e semear quando há nódulos (tendo um traço no calendário) pois nós já observamos que em certas horas e dias as sementes nascem muito mal e isso coincide com esses traços no calendário. Mesmo se em todos os casos isso não pode ser comprovado estatisticamente.

Se quisermos folhas e massa verde, por exemplo, para a adubação verde, devemos semear em dias de folha, mas um pouco antes da Lua cheia. Se quisermos plantar grãos, como milho e feijão, devemos escolher dias de fruto, mas depois da Lua cheia para evitar que as sementes colhidas carunchem. Lembrem que os pós de sílica jogados por pitadas em cima dos sacos que guardam os grãos ou em cima das espigas armazenadas, ajudam em muito evitar o caruncho. Acho uma aplicação do Preparado Chifre sílica terá o mesmo efeito.


(10) Preparados Biodinâmicos - Mensageiros e Mediadores entre Terra e Cosmo

São essenciais para o nosso trabalho. Sabemos que temos dois tipos de preparados. Os dois de chifres, esterco e sílica. O primeiro o Chifre-esterco faz que as raízes logo apreendem o que fazer e assim deve ser aplicado diretamente no solo. Podemos usá-lo na peletilização das sementes e assim poupamos trabalho. Caso que termos necessidade de comprar sementes comerciais devemos primeiramente deixá-los de molho, para livrá-los dos venenos que os cobrem.. Nesse caso é melhor aplicar o Chifre-esterco diretamente no chão.

O segundo, o Chifre-sílica, faz que a planta aprende a ser o que ela é e ajuda para que ela cresça bem segundo a sua natureza específica. Assim aplicamos esse preparado em forma de névoa por cima das primeiras folhas já desenvolvidas.

Temos mais seis que foram chamados Preparados de Composto, pois para aplica-los temos preparar com eles primeiramente um composto de materiais orgânicos de origem vegetal e animal. Como se atendo o composto em primeira linha como um adubo, isto é fornecedor de nutrientes. O que nos teremos evitar se queremos uma verdadeira qualidade, prefiro chama-los de Preparados de Ervas Medicinais. Para aplica-los, principalmente na compostagem laminar, dispomos alem do composto também o Fladen que é um composto muito concentrado, ou os Biofertilizantes. Servem, em todos os casos, para conduzir em maneira adequada, a decomposição do material orgânico produzido no meio das nossas culturas, para que a Terra possa incorporá-los como sua substância viva, seja em forma de humos ou talvez ainda em forma de outros aminoácidos formadoras de substâncias protéicas.

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