Avante Bombeiros Agroecológicos!

08 de maio de 2018

por Sebastião Pinheiro

Ranzinza lhes digo que jamais usei a rede com finalidades alienadas, ignorantes ou acomodadas. A informação de que uma "lei" na América do Norte (EEUU) pune e proíbe técnicas consuetudinárias, como a elaboração de biofertilizantes e semelhantes, não é recebida com surpresa, pelo contrário, a aguardamos desde 1915, quando o biofertilizante "Alinit" comercializado pela Bayer desde 1873 foi substituído pelos venenos militares na agricultura. O difícil é ignorar este fato e saber que os venenos são ensinados com ideologia consumista por alienados, ignorantes e acomodados.

Na Argentina, na ditadura neoliberal de Menem vimos a Secretaria de Agricultura e Pecuária da Nação proibir a fabricação da Calda Sulfocálcica e da Calda Bordalesa algo na década de 70¹ ainda ensinada nas universidades do país. O pior era que se dizia que era uma concorrência desleal e ilegal com as empresas devidamente legalizadas.

Quando acadêmicos faziam referências a rotavírus, pestes e riscos, sempre rimos, pois eles repetiam como papagaios ou boneco sobre os joelhos dos ventríloquos.

Aos advogados pergunto: é possível proibir um costume consuetudinário? - A resposta é NÃO. Logo essa lei é algo mais que inócua, é um instrumento de desmoralização do império, pelo modo como foi feita. Pois aqui quem a publicou não foi o congresso, mas o jornal da economia (Valor)², como expectativa pelas respostas que podem receber, pescadores em águas turvas e revoltas. Vejam que a ação entre nós está inversa e busca obter boas respostas para construir sua estratégia, pois o consuetudinário está destruindo as pretensões da OMC na Biotecnologia. Igualzinho ao Biochar.

Eles creem que iam substituir o DDT e suas culpas por bactérias e outros microrganismos industriais patenteados com aplausos da cidadania alienada, ignorante e acomodada. Não esperavam a estratégia de uso de seu idioma para confrontá-los e derrotá-los. Che, isso é velho (Sun Tzu).

 

"Eles podem cortar todas as flores, mas não podem deter a primavera" é o que dizem os ativistas antes de entrar nos congressos nacionais e isso não é novidade, nem a derrota é carência de identidade e caráter, por isso não somos jamais surpreendidos com os políticos em todas as latitudes.

Repito o postado como comentário: "No país dos mexicanos³ é lei nacional sem debates. Pela rede social, não somente querem saber quais serão as reações. - Velho e desanimado, me recordo do novato, nervoso dizendo para o cansado Vietcong: "Eles estão nos cercando". A resposta calma o fez rir: "Não escapará ninguém, importunamos a todos". A TV do império festeja o mês de maio em Paris como uma vanguarda mundial, mas Tlatelolco é proibido de se citar. Antagônica sabemos que Paris não tem muito para ver. Maturidade, porque a vitória na "noite triste" ainda aguarda a alvorada; ingenuidade é pensar que faltam poucas horas para isso. Serão necessário ainda dezenas, talvez centenas de gerações, mas a vitória final virá com a aurora, luz Solar. O ahuehete ainda seria uma testemunha se não fosse destruída, pois para ela o tempo tem outra dimensão. "Ahy está o detalhe": Somos Bombeiros Agroecológicos... e não oferecemos subsídios aos inimigos.

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1 - Enquanto que no Brasil até os anos 80 empresas que vendiam o insumo calcário divulgavam bons resultados práticos com a utilização das caldas sulfocálcicas, bordalesa, Viçosa, etc. Se encontrava em qualquer loja agropecuária um bom enxofre puro, e outros sulfatos (hoje é mais difícil de se obter os minerais). Já nos anos 90 seguinte, essas práticas foram esquecida e o novo Agrônomo até Sabe, mas nunca Fez, nunca utilizou ou acompanhou seus resultados a campo... Facilitado pelos militares, marketing e outras ações de 'extensionistas' das multinacionais, a corrida ao lucro pelas vendas de agrotóxicos às substituíram, o que fez as Caldas minerais serem esquecidas. - segue fotos - 

  2 - Matéria esdrúxula publicada em 07/05/2018 no jornal econômico Valor: Produção de biodefensivo ‘caseiro’ na berlinda 
' "Existe a ideia errônea de que é fácil fazer bactéria e que é baratinho", afirma Gustavo Herrmann, presidente da ABCBio. Mas trata-se de uma "pirataria anunciada", ele diz, na qual empresas de consultoria vendem ao produtor rural kits de culturas bacterianas acompanhados por manual de instruções. "O problema é que ele replica sem nenhum padrão estabelecido que garanta a sanidade do processo". ' 

 3 - "Lo que se cocina en México: criminalizar a quienes elaboren sus propios insumos!
Evidentemente es violencia de las corporaciones agrotecnologicas... Cuánta razón tenías cuando nos advertiste de esta posibilidad. Lucharemos en contra!"  Jose Agroecologo Toledo (facebook)

"Esto marca el inicio de la criminalización a quienes elaboren sus propios insumos... Y aún hay quien duda que se intenta coptar un mercado que no tienen con los campesinos y agricultores que hacen Agroecologia!

No sólo es para agroquímicos pirata como quieren hacer creer... Es solo el inicio, al rato seremos criminales si producimos nuestros bioles, compostas, preparados minerales, extractos vegetales, mezclas de harinas de rocas, etc.... ALZAMOS LA VOZ, NO LO PERMITIREMOS, AUN NO SE CANSAN DE CHINGAR AL PUEBLO!"