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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

domingo, 27 de setembro de 2020

ALIMENTO LIMPO II

20 de setembro 2020

Por Sebastião Pinheiro

   O amigo J. Aquino postou uma rápida experiência com bananas. E como engenheiro identificou: “Teste caseiro de densidade/qualidade dos alimentos, uma amostra de mercado (convencional), outra de casa (orgânica, camponesa) sua agrofloresta." Isso foi compartilhado pelo amigo Rage Maluf, que sutil colocou uma provocação forte: “Mas é só uma banana... É verídico que amadurecem com glifosato?”

Houve muitos comentários, mas um percebeu que as bananas da foto são de grau de maturação e espécies diferentes, que faria o teste não válido. Discrepo. Imagine a alegria de uma agricultora ou dono de casa ir correndo comprar uma banana para confirmar sua validade. Isso é “empoderar-se”, seja o camponês ou cientista.

A reflexão e seus avanço partem de um passo inicial que rompe a inércia. Quando li o comentário ri em meu âmago. Ele era uma boa oportunidade para refletir… Nós desconhecendo que este método há 40 anos era comum nas feiras livres japonesas, mas passamos a desejar método científico com análise de variação estatística de um camponês ou jovem que recém abriu uma janela de conhecimento. O grave é que quando isso vem de um profissional de nível superior que sabe o que é estatística quantitativa com seus R1, R2 e outros mecanismos, fica mais difícil aclarar, ou fugir da dominação.

Precisamos voltar ao início. Quando nossos bisavós produziam e vendiam, como também os "bolichos" ou os Secos & Molhados comercializavam grãos, farinhas, açúcar em Litros. Lembramos que já no Século XIV os ingleses para não comprarem umidade criaram o bushel, que ainda hoje é oficialmente a medida de compra de todos os grãos, aliás é através dele e da soja que é feito o preço em Chicago. Para cada espécie há um bushel adequado. Mas antes de entrar na raiz do teste com a banana, vamos falar sobre a provocação do João Aquino “Testes caseiro de densidade/Qualidade dos alimentos…” O litro/fanegas era a medida de massa através do volume que não comprava água ou a descontava sua presença no preço. A sociedade industrial passou a vender água. Usa até sais de fósforo para acumular água nos alimentos...

A pergunta do profissional é saber o que perdemos a não entender densidade massa e volume. Ou o que ganhamos pondo uma banana na água. Por favor, no Google vejam o catálogo de balanças hidrostática eletrônicas e calculem. 1000 toneladas de mandioca com 80% de umidade da agricultura convencional é muito diferente de 1000 toneladas de mandioca com 65% da agricultura camponesa e a diferença é de mais de 100 toneladas. O valor de conservação, e outros elementos são vantagens comparativas.

Nas pesquisas da agricultura industrial, jamais calculam que ureia aplicada depois de 60 dias traz problema na qualidade da proteína, na umidade e na conservação do milho e no custo extra de seu secado artificial… Logo, 16.000 kg de milho por/ha se tem 20% de umidade é bem menos que 14.000 kg colhido com 12%. Se calculaste que a equiparação está em 14.600, como a diferença, não levaste em consideração a perda delta x por má conservação.

Ensinar isso na forma de Anton Makarenko, Paulo Freire, Anisio Teixeira, Vasconcelos (México) só se faz pondo uma banana dentro de uma jarra. Hoje alegrei meu dia com uma assentada da Reforma Agrária do MST fazendo isso fotografando e me enviando. Ela se quiser vai chegar ao R1, R2 da estatística. Sim, se quiserem.

Na Alemanha o Professor Schuphan apresentou seus dados sobre as cinzas na batatinha cultivadas industrial e camponesa. A indústria química repeliu com veemência. Ele passou 12 anos de 1960 até 1972 analisando espinafre e batatinha… Os trabalhos deles são escondidos, pois o teor de vitamina C no Espinafre variam acima de 45% em favor do cultivo camponês contra o cultivo agrocorporativo e a umidade tem valores de diferença de 20%. Porque não falamos sobre isso? Ou de outra forma que tipo de educação temos?

Segundo o amigo Maluf foi sutil, perguntou sobre o Glyphosate... O veneno tem um irmão muito utilizado em cana de açúcar. O Polaris para evitar florescimento. Muito plantador de Bananas usa o Glyphosato para aumentar o diâmetro da banana ou em certos países para fazê-la ficar com o ângulo mais aberto na penca e não se impedido de entrar na União Europeia. Não sabiam isso? O Polaris e o Glyphosate aumentam o diâmetro por acumular mais água e diminuir a densidade da banana e ela flutua. Um análise de Glyphosate custa pelo menos 300 reais… e demora no mínimo 7 dias… Me traz uma bacia.

A bacia e a água empoderam a dona de casa, por isso no Japão que fez sua meticulosa Reforma Agrária em 1853 com o imperador Meiji (foto capa) que tinha 16 anos… (Pqp)…

Os norte-americanos tentaram destrui-la para introduzir a

agricultura industrial em 1945 e as cláusulas da rendição obrigavam comprar a merenda escolar do grupo Rockefeller. As crianças vomitavam depois de comer milho e trigo norte-americanos, mas eram proibidas de comer arroz.

O Pantanal e a Amazônia estão sendo queimadas para ocupar toda terra mecanizável para as agrocorporações esquecendo o que diz a Constituição Federal sobre Reforma Agrária.


Por fim quando você compra água está sendo roubado.
Gracias, João, Graciela, Márcia, o gengibre fala por nos. la lucha sigue y sigue Zapata Vive.

 ***

aquí en Asís estamos muy mal con lo que llega y se produce
en sus cercanías ... estamos ampliando las pruebas con
 agua de Dios ... abç O. Blanco 



Na cebola deu um pouco de diferença...


Logo atualizaremos por aqui mesmo, neste post, colocando os comentários e sugestões de vocês... Estes testes acima serão atualizados e novamente posto aqui. Podemos abrir um canal de comunicação por aqui: façam os testes! Saiba como? Nos mande uma mensagem nos comentários. Participem! 

 Depois do estudo bromatológico e características intrínsecas da microbiologia do local (CPP do solo), pode-se então fazer o acompanhamento com a Cromatografia de alimentos (CPP Alimentos). Mas cada cidade possuí seu circuito inferior econômico (energético/alimentar/logísticas), porém os avanços sobre o território da agricultura industrial destruiu muito mais o ambiente do que a cultura da agricultura camponesa que resistiu e acabou sendo espremida pelos avanços das pastagens extensivas, cana-de-açúcar, soja, eucalipto, e outras pressões perigosíssimas como os xenobióticos e a perda direta e constante dos serviços ambientais na atmosfera do solo (microbiologia), em toda parte, mesmo modus operandis, porém cada bioma, microbioma (bacias, cidades) são únicos onde vivem, assim, nesta análise se começa a educação, e agora assim podemos cobrar vs o circuito superior (totalitário e covarde) dentro do mesmo espaço, mal dividido e cada vez menos disputado pela total destruição de seu microbioma (praças/escolas/arborização municipal/hortas periurbanas/agricultura familiar/nascentes/córregos e lixos...), empurrando e espremendo novamente uma população cada vez mais desnutrida, e que ainda veneram a cidade pelo 'futuro', serviços e consumo, e não por Terra e Liberdade.. estão cada vez mais distante disso..; pela pressão sobre o Ter (mídia e propagandas "alimentos industrializados e grande Supermercados") e não o Ser, res cogitans, comunitário, unidos, organizados, e entendo seu trabalho, sua função para o futuro oikos familiar.  

Voltar a terra não é Moda europeia. É uma necessidade em revitalizar uma economia para a sobrevivência de todos, e que é única no mundo todo quando se é operacionalizada pelos próprios seres ultrassociais, os camponeses e todos que procuram mesmo unir novamente seu cordão umbilical à Natureza. No campo tem trabalho para todos/as.

Os alimentos precisam melhorar para todos. 

 Domingão. Escreva aí..   

  

Charcambiomineral camponês



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