"Punishment of Negroes" oil on Canvas |
saber e agir é sobreviver...
14.XII.2019
Por Sebastião Pinheiro
_ texto publicado em sua página do facebook._
Respeitar ideias, ações, religiões e comportamentos é um preceito
constitucional que organiza a sociedade cidadã. Todo e qualquer investido desde
o cargo máximo de responsabilidade nacional ao mais humilde cidadão é obrigado
pelo valor supremo da cidadania, a democracia. Fora disso há discórdia e
doenças sociais.
A escalada de ofensas & agressões: “Você é tão feia que não merece
ser estuprada”, dito na Tribuna do Parlamento. “Voto Sim, pelo Cel. Brillante
Ulstra” no plenário da Câmara Federal. Estupro e Tortura são crimes em lei. O
exercício cidadão, não é privilégio, nem permite intimidação, medo ou silêncio
cúmplice. Dizer no horário nobre que se seu ministro roubar será pendurado no
pau de arara não é vicio de linguagem ou má educação é ofensa grave; quantas
crianças, jovens e familiares perguntaram a seus pais, maridos e familiares; O
que é um pau de arara?
Alguns adultos sabem o suplício imposto aos escravos, na Gravura de Jean Baptiste Debret e nos presídios, delegacias, quartéis, e até em desfile festivo
com indígenas pendurados no pau de arara (foto) ou em algumas dependências de
“órgãos clandestinos” a cidadãos que eram contrários à ditadura golpista por
ordens do U.S. State Department e ainda impunes.
No Rio de Janeiro um juiz governador comemora uma execução sumária em ato
canalha, e meses depois se ajoelha na frente de um jogador de futebol após uma
conquista. Estes tipos de comportamentos podem ser Transtornos de Personalidade
Sádica (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders,o DSM-III-R) que
a enciclopédia explica.
Critérios do DSM-III-R:
A) Um padrão invasivo de
comportamento cruel, humilhante e agressivo, a partir da idade adulta, como
indicado pela ocorrência repetida de pelo menos quatro dos seguintes:
1. Usa de crueldade física ou
violência com a finalidade de estabelecer o domínio em um relacionamento (não
apenas para alcançar algum objetivo não-interpessoal, como golpear alguém a fim
de roubá-lo);
2. Humilha ou avilta pessoas na
presença de outros;
3. Trata ou disciplina alguém sob
seu controle de maneira áspera (por exemplo, uma criança, um estudante,
prisioneiro ou paciente);
4. Diverte-se ou tem prazer em
ver o sofrimento psicológico ou físico de outros (incluindo animais);
5. Mente com o propósito de
prejudicar ou infligir dor a outros (não apenas para alcançar algum outro
objetivo);
6. Consegue que outras pessoas
façam o quer por meio de intimidação ou mesmo terror;
7. Restringe a autonomia das
pessoas com quem estreita relação (por exemplo, não deixar o cônjuge sair de
casa desacompanhado ou permitir que a filha adolescente assistir suas funções
sociais);
8. É fascinado por violência,
armas, artes marciais, lesões ou tortura B) O comportamento de A não fora dirigido para uma só pessoa (por exemplo, cônjuge, a uma
criança) e não foi apenas para efeitos de excitação sexual (como no sadismo
sexual)
Para quem há muito leu e estudou J.J. Rousseau (O contrato social &
Princípios de Direitos Políticos, 1762, um dos livros guia da Revolução
Francesa) fica dia a dia o conjunto de ações que consolidam as más intenções
que infestam os meios, sociedade e encarregados em dourar as pílulas
(governos).
Não importam as ameaças ou a dor, nem as lembranças ou narrativas sobre o
suplício no pau de arara, nem o risco de execução sumária, sempre ao cidadão
cabe denunciar o que esteja fora da lei e os militares em 1964 estiveram fora
da lei e ainda não foram punidos. É a fé e dever de ofício lembrar sempre isso.
Um presidente é o funcionário público N°1 pela confiança do povo através
do voto. E não é isento de condena.
PREVARICAÇÃO é ação ilegal de funcionário público e consta de três partes
fundamentais:
1.) Decepção (enganar, ocultar a
verdade, promover um conceito ou ideia ilegal);
2.) Evasão é o que mais identifica
corruptos, desonestos e políticos sem caráter; e
3.) Discurso indutor de medo e
terror.
Os cidadãos devem cumprir as leis e estar vigilante ao seu cumprimento; o
resto é cascata e bazófia.
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