17 de março
Por Sebastião Pinheiro
Arroz tolerante a Quizalofop - RTA1
Em 2020, órgãos de saúde de diversos países receberam a solicitação para permitir a venda de sementes de arroz resistente a Quizalofop - RTA1.
Esta linhagem de arroz foi geneticamente modificada para exibir tolerância a herbicidas Ariloxifenoxipropionato (FOP), como Quizalofop (Quizalofop-p-etil), usados para controlar ervas daninhas. A tolerância a herbicida é o resultado de uma única alteração introduzida em um gene de arroz, permitindo que essa linhagem de arroz sobreviva quando tratada com herbicidas. E elimine todas as outras gramíneas no bioma Pampa, degradando a sucessão ecológica no solo base da diversidade neste bioma.
Algumas propriedades em Uruguaiana foram arrendadas para a produção de sementes e recentemente fiscalizadas por trabalho análogo à escravidão.
Este problema está sob controle, mas agora surge na imprensa gaúcha e nos meios de comunicação nacionais sobre a liberação pela CTNBIO para este tipo de arroz transgênico.
O método que se está sendo implantado naquelas áreas "PROVISIA" pode ser altamente prejudicial à pecuária extensiva e seu uso será um grande golpe para quem desejar semear arrozes tradicionais que não são geneticamente resistentes, em rotação conforme é a tradição do arroz no Bioma Pampa, com graves danos à rotação e sucessão no manejo do solo, pois impede o crescimento de outros arrozes.
É necessário que se conheça a liberação da CTNBIO, os estudos específicos contra alergia e impactos toxicológicos destes herbicidas sobre a saúde dos trabalhadores e consumidores.
Os dados na União Europeia mostram que não houve autorização de uso na Alemanha e Áustria até 2018 por não haver os estudos antes citado pela Generaldirektion Gesundheit und Lebensmittelsicherheit der Europäischen Kommission: Eintrag zu Quizalofop-P-ethyl in der EU-Pestiziddatenbank; Eintrag in den nationalen Pflanzenschutzmittelverzeichnissen der Schweiz, Österreichs und Deutschlands.
O que alerta para além da situação análoga à escravidão os jovens trabalhadores e protegidos pelo ECA podem estar expostos à situação de cobaias humanas.
As empresas recorrem à OCDE, que não é um órgão multilateral de saúde, educação ou meio ambiente, mas única e somente de cooperação econômica. A OCDE desde 2004 usa o "Quantitative Structure-Activity Relationships Project [(Q)SARs]" are methods for estimating properties of a chemical from its molecular structure and have the potential to provide information on hazards of chemicals, while reducing time, monetary cost and animal testing currently needed. To facilitate practical application of (Q)SAR approaches in regulatory contexts by governments and industry and to improve their regulatory acceptance, the OECD (Q)SAR project has developed various outcomes such as the principles for the validation of (Q)SAR models, guidance documents as well as the QSAR Toolbox. The OECD (Q)SAR Project is carried out with the financial assistance of the European Union. SOBRE CRIANÇAS-COBAIAS-ESCRAVIZADAS.
A segunda foto é o cultivo de OGM CLANDESTINO NOS EUA. EM 2010.
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