17 de fevereiro 2023
Por Tião
Nos processos de ditaduras militares corruptas com suas fantasiais de Guerra Fria, na agricultura trouxeram o “moderno” e nós respondemos com o “alternativo” e no início nos chamaram de loucos, visionários, logo, sonhadores. Evoluímos a “biológico”, logo, a “orgânico” e “ecológico” devido à influência do conhecimento estrangeiro diluído gradualmente.
Eles mudaram para Agronegócios pela Ordem Internacional da OMC sobre o cadáver da “moderna” do GATT.
Competimos pelo “espelho” criado por eles da “agroecologia” (dirigidos a cultos endinheirados que exigem qualidade através do preço).
Combatemos e disputamos o “neologismo” truncando seu significado. Abrimos combate sobre o território da agroindústria, e não cumprimos os passos por eles esperados de construir uma evolução lenta e gradual da consciência induzida, para que se apropriassem dela no tempo/espaço.
É óbvio que isto é difícil de fazer contra os formatados por fascistas e os ignorantes.
Temos ampliado nosso trabalho com as Comunidades Indígenas e Populações Tradicionais. Sabemos que tudo tem mudado, e tem mudado para pior. Os agrotóxicos já não são um termo legal, já que tem voltado ao termo da ditadura militar do GATT, agora abaixo da tutela autoritária da OMC.
Não percebemos o “desenvolvimento” tardio de F.H.C. e a ingenuidade seguinte do “populismo-retrógrado (e consumista), incompatível com a Ordem Internacional da OMC.
Não há atmosfera de identidade e menos cultura. O que existe é o consumo da natureza como um serviço que brindam por quem nunca a teve, e passa a explorá-la como segmento financeiro-tecnológico-cultural, portanto, não há toxicologia, ecotoxicologia ou devastação, mas seu consumo na mesma linha do consumo cultural de seus serviços com ações em bolsas de valores.
Nestas realidades utópicas ou de qualidade de vida, são bens de consumo e ócio para quem tem os meios, guiados por influencers em laboratórios pavlovianos com a presença e voz de “influencers supérfluos”, novos geradores de opinião pública, inclusive a questão das “mudanças climáticas”, tratadas como tal por quem as provocam, com interesse em investimentos dentro dos mesmos mecanismos de “influencers”, “tendências” e negócios em todos os níveis de consumo.
O Complexo Industrial Militar (C.I.M) tem evoluído e se empenha em transformar o futuro em um objeto de consumo interplanetário.
Nossa resistência está em levar a disputa aos nativos, populações tradicionais, crenças, espiritualidades como a cruzada/yihadismo para fora do consumismo e para dentro da tecnologia/cultura.
Nosso razão é que o genocídio perpetrado não foi sequer percebido por quem tinha o dever de ofício, evidenciado pelo brilho dourado.
É hipócrita. Na Idade Média dizia-se que não há salvação fora da Igreja. Hoje é a OMC, mas o ditado não vale, porque antes todos estavam dentro dela (Igreja). Porém, as populações indígenas e tradicionais excluídas de direitos e cidadania não estavam nela (Igreja política), apenas a consumiam, e já possuem anticorpos e alergias.
A tentativa de retomada do poder na OMC pelos "Tribillines" de Trump/Bolsonaro enfrentou respostas nativas e repostas de populações tradicionais (México, Bolívia, Colômbia) muito distantes do consumismo, mesmo com recaídas recalcitrantes.
Os milicos do GATT derrotados eleitoralmente tentarão um golpe tradicional, com “influencers” e crentes. Acabaram se desmoralizando, pior, despidos, e inúteis.
Tirando as calças, leia o Art. 39 Lei 12.844/2013: A comprovação da regularidade da primeira aquisição do ouro produzido sob qualquer regime de lucro será feita com base em: I - nota fiscal emitida por cooperativa ou, no caso de pessoa física, recibo de venda e declaração de origem do ouro emitido pelo vendedor. 300 toneladas/ano? GENOCÍDIO? Deputado Influencers? Carpe Diem?
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