19 de março
Por Bastião
Sessenta anos de atividades, entender e avaliar as ações técnicas, ainda hoje ignoradas/subversivas. As últimas me levaram à "anamnese política". Só ela explica a carência de poder e conhecimento no governo e academia no não-exercício de cidadania e piora essa situação.
O que é normal como risco/precaução e impõe cuidados e conhecimento, para quem desconhece o valor da liberdade significa cercear lucros e limitar o progresso e isto é explorado pelas empresas e pelos organismos multilaterais das Nações Unidas, como a FAO/OMS/OCDE, que deveriam ser exemplares pela propaganda: É tech, é pop é tudo... que vexame.
Não há empresas públicas, governos, universidades e outros com visão de precaução, por subordinação às ordens econômicas desde Bretton Woods, GATT, à OMC.
Em 1986 a luz sobre Riscos/Exposição por Dirupção Endócrina, tornaram as necessidades de ensaios toxicológicos laboratoriais com um valor e tempo, onde se tardariam mais de 25 anos para cada produto a um custo dez mil vezes mais caro. Estou de posse da última edição impressa do Wirstoffe in Pflanzenschutz-und Schädlingsbekämpungsmitteln (Physikalich-chemische und Toxikologische Daten, de 1990. Não é fácil encontrá-lo fora da Alemanha, pois se transformou em venda de serviços.
Imediatamente os organismos multilaterais atenderam os interesses financeiros das grandes corporações do Complexo Industrial Militar, redirecionando as normas e legislações e criaram a Diretiva Comunitária Europeia de Provas N. 440/2008 sobre riscos, exposição e toxicologia destes produtos e a ordenança N. 1272/2008.
Adianta denunciar que jovens foram usados como cobaias humanas escravizadas já faz duas semanas em situação análoga à escravidão e os governos fingem ignorar, nada fazem a não ser mise en scene.
Qual os impactos dos herbicidas “Quizalofop” sobre disrupção endócrina (RNAm) dos jovens e sobre a microbiota pampeana fixadora dos gases do Efeito Estufa?
A Badische Anilinen und Soda Fabriken vai responder?
Martin Jarrie
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