Munha de carvão, São Pedro/SP |
por Sebastião Pinheiro (página pessoal)
O exponencial de
riscos de Mudança Climática cresce com desastres como as tempestades de pó
(terra fértil) desde a Mongólia até o Japão e o avanço dos Furacões e Tornados
cada vez atingindo maior latitude no Hemisfério Boreal e começando a tornar-se
freqüente no Austral, onde amiúde as catástrofes como secas prolongadas, golpes
de calor e as “Super-Células” e “Micro-explosões” (Porto Alegre e Campinas) se
fazem presentes. Os cientistas chineses Li Cuilan, Gao Shuqing, Gao Qiang, WangLichun e Zhang Jinjing, felizmente, se debruçam sobre o teor de “Huminas” na
matéria orgânica do solo para reversão dos fenômenos meteorológicos através da
Geoengenharia.
Nesse Planeta onde
somente 13% das terras são cultiváveis, a agricultura moderna nos últimos dois
Séculos negligenciou no conhecimento da Matéria Orgânica no Solo, em especial
sobre os “ácidos húmicos”; Mais ainda sobre as Huminas, a fração insolúvel dos
mesmos. No entanto, já em 1826, Carl Sprengel, pai da Lei do Mínimo, separava o
“Carvão Húmus”; E, em 1839 Berzelius a “Huminas” que permaneciam insolúveis nas
soluções alcalinas. Somente em 1919 Oden completou sua classificação onde além
do Carvão Húmus (Huminas) temos: Ácido Húmico – Ácido Himatomelânico e Ácido
Fúlvico conforme a Tabela 4 do livro “O Húmus” de S. Waksman na página 82.
(foto)
A restauração
popular da Cromatografia de Pfeiffer na última década permitiu aprofundar este
fracionamento de forma pedagógica para o “Biopoder Camponês”, embora sem uma
preocupação maior com as Huminas, agora estratégicas na ameaça de Mudança
Climática (COP 21). Essa é a preocupação chinesa e também das Fundações
Rockefeller, Bill & Melinda Gates e Institutos de Pesquisas pelo mundo.
Na última década a
cromatografia das Chinampas, Ultisoles, Terra Preta de Índio da Amazônia,
Turfas, Leonarditas e compostos mostraram que as Glomalinas, Huminas e,
principalmente, o “Carvão Ativado Coloidal” presente nelas precisam ser levado
em consideração na Cromatografia de Pfeiffer, pois às 6 horas de repouso e
decantação da amostra no método não é suficiente. Foi necessário ampliar este
prazo para 12 horas, 18 horas e 24 horas para uma “corrida” limpa no
cromatograma sem a necessidade de diluição da amostra (5g/50ml NaOH 1%) ou uso
de saturação de vapor de água.
O método de
fracionamento das Huminas Solúveis em Álcalis (AS) e das Huminas Insolúveis em
Álcalis (AIS) proposto pelos cientistas chineses é muito complicado, pois exige
a partição com solução 0,1 M/L de NaOH + Na4P2O7 a 0,1 M/L de 25 a 28 vezes
seguido de tratamento com HF – HCl a 10% para desconstruir a biomolécula. A
Humina isolada é então fracionada nas frações Humina-AS e Humina- AIS por
extração exaustiva com NaOH 0,1 mol L -1 (de 12 a 15 vezes) e a análise de
Ressonância Magnética Nuclear do C13 em estado sólido, usando a técnica de
polarização cruzada e o ângulo mágico (13C CPMAS RMN) é utilizada para
caracterizar e comparar as estruturas químicas da Humina e suas frações
correspondentes. (foto)
Este último parágrafo deixa qualquer técnico
“perdido” ou impotente, pelo que devemos “huarachizar” (eliminar o salto alto)
a ciência para evitar que ultrapasse a “barreira do som” (entendimento
popular), muito comum nas caricatas academias.
Então uma
colaboração: - Após a terceira mexida tradicional da Cromatografia de Pfeiffer
na solução de Solo Agrícola Comum, Turfa ou Terra Preta de Índio se deixa a
mesma decantar por duas horas e se trasfega com cuidado para outro frasco,
assim se elimina a Areia fina e Silte (que passam na malha 200 mesh ou vual).
Deixa-se decantar
às 4 horas seguintes no escuro e a baixa temperatura no caso de solo agrícola
comum (e 10, 16 e 22 horas nas amostras de Ultisoles, Composto, Turfa e/ou
Terra Preta de Índio da Amazônia) e se trasfega com cuidado para outro frasco a
parte solúvel ficando no fundo a fração de Huminas insolúveis em álcalis, uma
goma igual a um chiclete. É possível lavar essa fração com água destilada e
colocá-la para secar e posterior determinação gravimétrica para avaliar os
efeitos da aplicação de Pós de Rochas, Biocharcoal, Adubação Verde,
Compostagens e S.A.F’s aplicados ao solo em estudo. Isto é fantástico...
Os chineses dizem
que seus resultados evidenciaram que, independentemente do tipo de solo, a
humina total era a mais alifática e mais hidrofóbica, A Humina-AS foi a menos
alifática e A Humina-AIS foi a menos alquilada entre as três componentes
húmicas. Os resultados demonstraram que a Humina Total e suas correspondentes
frações AS-humina e AIS-humina são estruturalmente diferentes uma da outra, o
que implica que há diferença entre as funções desses componentes húmicos no
ambiente como fixadoras dos gases do Efeito Estufa no solo que é a meta do
poder financeiro, industrial e econômico sobre a ciência mundial.
O Biopoder Camponês contribui de outra forma: O
cromatograma de Pfeiffer feito com terra de casa de cupim nos permite ver o
maior equilíbrio que na maioria dos solos e até mesmo da Turfa ou Terra Preta
de Índio da Amazônia. O húmus ao ser mastigado ou passar pelo trato intestinal
da térmita é preparado para as paredes da casa do ser ultrassocial e o protege
da radiação ultravioleta e calor, além de possuir um campo eletromagnético
poderoso e uniforme. (foto) Na Amazônia os indígenas usam os cupinzeiros como
fornos pela sua capacidade de resistir a altas temperaturas, o que foi aplicado
ao “nariz” dos Space Shuttle da NASA revestidos de polímeros sintéticos que
imitam as paredes dos cupinzeiros na sua forma tridimensional de dispor os
ácidos húmicos para aguentar as temperaturas e luz ultravioleta que levariam um
metal ao derretimento ao reingresso na atmosfera terrestre pelo atrito e risco
aos tripulantes no interior da espaçonave. Os egiptólogos sabem que nas pilhas
elétricas faraônicas se utilizava húmus junto com os metais de Cobre e zinco
para prolongar sua durabilidade (energia livre). (foto)
As quatro forças naturais (forte, fraca, gravidade, eletromagnética) que formam os ácidos húmicos desde os sumérios, medos, babilônicos e egípcios em ressonância mórfica com os Mayas, Aztecas, Incas e tupis-guaranis nos levam a estudar evitando que a molécula que dá origem à vida se transforme em insumo do agronegócios.
A maior atividade
ultrassocial do Biopoder Camponês é produzir alimentos; A complementar evitar a
Mudança Climática e a suplementar impedir que os avanços da tecnologia ultrapassem
a barreira do entendimento. Já os governos títeres primam por fazê-lo e seus
súditos com a mão sobre o coração cantam seu hino na Copa América.
Hay taí!
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