01 de fevereiro, por Tiao
Em 1860, no Rio de Janeiro, o artista francês J. Debret registrou o sepultamento do filho de um rei negro, porém em escravidão, e descreveu o aspecto cultural do sepultamento. Depois vi o filme "Tienda de Milagros" e a história de Pedro Arcanjo. Li Jorge Amado onde a descrição do funeral enriqueceu a minha cultura. Ontem na TV - G1 revivi a primeira imagem com a agravante do assassinato do trabalhador, o refugiado congolês Moïse Kabamgabe (RIP), na praia da Tijuca na zona nobre do Rio de Janeiro, por cobrar seu salário (raya) que pode ser visto no link G1. O passado volta com pompa e circunstância, para além das imagens onde não se pode ver a alienação, o consumismo e a barbárie do individualismo chegando a galope, mas ainda é possível para muitos interpretar a leitura, mais do que visualmente.
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