16 de março
Por Lisarb
O que
aconteceu ontem em todo o Brasil é incompreensível, insólito e inusitado.
Loucura governamental, parafraseando a fábula, O presidente não está nu, está lunático.
A já falecida
Dra. Judith Cortesão, cientista e ambientalista r.i.p, me ensinou
o termo "normalíssimo" de psiquiatria, como aquele tipo tão correto,
de quem nunca se esperaria um deslize, mas ele quando o faz, mostra o risco de
sua magnífica loucura. Outro cientista, León Tolstoi, pedagogo
libertário, alertou "de perto ninguém é normal", que foi usado
por Caetano Veloso em sua criação Vaca Profana. Há 15 meses, acompanho as peripécias
governamentais no Brasil, onde não é necessário um normalíssimo pela à
extravagância estapafúrdia do nosso cotidiano. Estapafúrdia é uma palavra do
catalão, entendida em espanhol como sinônimo de ilógico, disparate ou absurdo.
Mas isso não
nos permite entender as manifestações de ontem (15 de março) e que ainda estão
nas redes sociais quando uma pandemia ameaça a humanidade com uma foice de
eugenia contra os pobres e os idosos. Na Avenida Paulista, a principal artéria
do capital de São Paulo, no domingo às 15 horas, uma jovem foi baleada na
manifestação por ter gritado "Fora Bolsonaro" e o criminoso, detido
não foi levado à justiça, foi despistado.
Somos um
país cuja liberdade do território nacional foi feita pelo próprio detentor do
poder estrangeiro, autodeclarado "imperador", que logo retornou a
Portugal para ali ser rei (D. Pedro IV), assim que um menino era aqui ungido e
mais imperador (D. Pedro II).
Tendo em
vista que uma pandemia ultrapassa fronteiras, aumentar sua velocidade de
propagação é ameaçar a população regional, nacional, vizinha, continental e a
humanidade.
Qual é a
responsabilidade de Bolsonaro pelo que ele fez ontem à luz da constituição
nacional e da Carta das Nações Unidas?
A questão,
desculpe-me, não é política, econômica ou administrativa. É de saúde mental e
sanitária em nível internacional. As autoridades de saúde física e mental têm a
responsabilidade de enquadrar e processar todos os responsáveis por esses
eventos sérios, ou acabaremos em uma guerra civil como estão. Lembre-se de que
o norte americano, depois de 150 anos, ainda sangra e a nação ali nada mais é que
um conjunto de piratas e mercenários furiosos.
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"no artigo 5º, inciso IV da Carta da República: 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'."