Esta pesquisa objetivou
investigar violações aos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e
ambientais na cadeia produtiva do tabaco; bem como indicar iniciativas de
emancipação dos fumicultores frente às indústrias fumageiras.
Aponta o
significado do cultivo do tabaco para a economia brasileira e para a doméstica,
traçando um paralelo entre os danos sociopsicológicos dos pequenos agricultores
e o quadro de suicídios acima da média nas regiões produtoras de fumo, inerente
aos riscos socioambientais da atividade.
Expõe os termos
contratuais impostos pelas indústrias transnacionais do tabaco e o ciclo
produtivo da plantação. Faz considerações teóricas e práticas que indicam ser
esta uma questão de justiça ambiental. Apresenta e discute os resultados da
investigação bibliográfica e das entrevistas e visitas a campo, como os que
reportam haver descontentamento frente ao sistema integrado, frente ao processo
de classificação e comercialização dirigida da safra, além da insalubridade e
do descontrole sobre o uso dos agrotóxicos, a contaminação dos mananciais,
entre outros.
Sintetiza iniciativas
emancipatórias próprias dos fumicultores que buscam sua autonomia frente ao
Sistema de Integração com as transnacionais do tabaco. Propõe a reconversão da
lavoura de tabaco para outras culturas como alternativa concreta e a alteração
e adequação dos contratos enquanto alternativa prudente para o saneamento da “cadeia”;
bem como o banimento do comércio de agrotóxicos reconhecidamente nocivos à
saúde humana.
>> Confira o livro Fumo - Servidão Moderna e a Violação dos Direitos Humanos
FICHA TÉCNICA
Título: Fumo: servidão moderna e violações de direitos humanos
Autor: Guilherme Eidt Gonçalves de Almeida
Colaboradores: Sérgio Sauer, José Maria Tardin, José Antonio Peres Gediel, Sebastião Pinheiro, Frei Sérgio Görgen e Sony Cortese
Capa: Guilherme Eidt Gonçalves de Almeida
Curitiba: Terra de Direitos, 2005, p.168
Fonte: Terra de Direitos ..acessado em 23/01/2020
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