18 de janeiro
do Jaboti
No vídeo gravado* em seu início diz o Secretário Nacional Roberto Alvim: “Ele (S. Excia. Pres. da Rep.) pediu que eu faça uma cultura que não destrua, mas que salve a nossa juventude. A cultura é a base da pátria. Quando a cultura adoece, o povo adoece junto. É por isso que queremos uma cultura dinâmica e, ao mesmo tempo, enraizada na nobreza de nossos mitos fundantes. A pátria, a família, a coragem do povo e sua profunda ligação com Deus amparam nossas ações na criação de políticas públicas. As virtudes da fé, da lealdade, do autosacrifício e da luta contra o mal serão alçadas ao território sagrado das obras de Arte."
No vídeo gravado* em seu início diz o Secretário Nacional Roberto Alvim: “Ele (S. Excia. Pres. da Rep.) pediu que eu faça uma cultura que não destrua, mas que salve a nossa juventude. A cultura é a base da pátria. Quando a cultura adoece, o povo adoece junto. É por isso que queremos uma cultura dinâmica e, ao mesmo tempo, enraizada na nobreza de nossos mitos fundantes. A pátria, a família, a coragem do povo e sua profunda ligação com Deus amparam nossas ações na criação de políticas públicas. As virtudes da fé, da lealdade, do autosacrifício e da luta contra o mal serão alçadas ao território sagrado das obras de Arte."
No discurso de posse e juramento do primeiro mandatário foi isso
que ficou esclarecido, indubitavelmente. Na posse do Senhor Ministro das
Relações Exteriores foi eivado de erudição com citações em guarani, que não
fugiu a este eixo. Todos os conceitos verbalizados pelos senhores e senhoras em
cargos de ministros têm idêntica matriz (Matrix), com nuances e variações fruto
do nível intelectual dos dizentes.
A diferença do discurso do Ministro de Hitler está em que, aquele
estava uniformizado e sobre a mesa havia um vaso com ramo, talvez Misteln pagão
(na sua presença se pode mentir ou cometer outro crime). E o nosso Secretário
Nacional de Cultura da Presidência da República estava vestindo a mesma cor do
uniforme e gravata e não é uma combinação fortuita. Como ator, parecia encarnar
àquele personagem, opino. À diferença vejo em um símbolo religioso que poderia
ser a cruz Lorraine (Croix d”Anjou)… Ela durante a Segunda Guerra Mundial foi
recomendada pelo Capitão de Corveta Thierry d’Argenlieu como símbolo da França
Livre de Resistência ao Nazismo que ocupava o país e foi adotado pela Resistência e Partisans, como resposta a cruz gamada germânica.
É estranho sobre aquela mesa emulando nazismo um símbolo
antinazista, então seu desenho nos remete à Cruz de Caravaca, conta a lenda
que: À época da Reconquista cristã da Espanha, a região era governada pelo
sultão Zeyet-Abu -Zeyt e príncipe Ibn-Hud, na cidade de Caravaca havia prisioneiros,
sendo um deles o sacerdote Gines Pérez Chirinos de Cuenca.
Manifestando o príncipe Ibn-Hud curiosidade sobre as práticas
católicas, decidiu presenciar uma missa (democrático), ordenando que o
sacerdote cativo lhe celebrasse uma. No dia marcado, o governante reuniu toda a
sua família e corte para presenciar a cerimônia (isso é cultura), dando ordens
para que fosse dado ao sacerdote tudo o que ele necessitasse para o culto (isso
é generosidade). À última hora, o sacerdote lembrou-se de ter esquecido a cruz.
Com temor e com vergonha, antecipando a punição por sua falha, viu surgir, do
nada, na janela acima de si, dois anjos carregando uma cruz de dois braços,
toda de ouro com pedraria.
O príncipe e todos os muçulmanos presentes, impressionados, converteram-se ao catolicismo.
É também a cruz usada na coroa do rei da Hungria, como forma de reconhecimento do rei Santo Estevão, rei reconhecido como Santo tanto pela igreja católica romana, como pela igreja ortodoxa grega, por isso a cruz dupla.
O príncipe e todos os muçulmanos presentes, impressionados, converteram-se ao catolicismo.
É também a cruz usada na coroa do rei da Hungria, como forma de reconhecimento do rei Santo Estevão, rei reconhecido como Santo tanto pela igreja católica romana, como pela igreja ortodoxa grega, por isso a cruz dupla.
Desde então, foram atribuídos vários milagres à cruz, que foi
adaptada por outros santos da Igreja Católica. A sua devoção chegou a Pindorama
com Martin Afonso de Sousa, acredita-se que com os primeiros Jesuítas (que eram
espanhóis), que também a difundiram nas Missões. Nestas, destaca-se São Miguel,
onde existe uma, feita pelos indígenas, e conhecida como "Cruz
Missioneira".
Em 1934 a cruz original desapareceu, roubada provavelmente por
republicanos anticatólicos, tendo sido posteriormente restaurada com a doação,
pelo Papa Pio XII, de dois fragmentos do verdadeiro lenho da cruz de Cristo.
O Secretario Nacional da Cultura já tinha escolhido um “capitão
de mato” denominado pelo irmão.
Dizem os livros que cultura é "o complexo que inclui
conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos
adquiridos pelo humano em sociedade", formas de organização de um povo,
seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração até se
transforme em identidade".
Quando mais eu estudo mais admiro os muçulmanos, orientais e
indígenas. Sua Excia., pode não ter ido a Davos, para não se encontrar frente a
frente com sua “Pirralha”, hoje estrela máxima naquele “Sínodo”.
“When fascism comes to America it will be wrapped in the flag and carrying a cross.” – Sinclair Lewis |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"no artigo 5º, inciso IV da Carta da República: 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'."