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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

sábado, 25 de janeiro de 2020

Selvagens



24 de janeiro
Por Lisarb sp. 
 “Madame Natasha acha que ele queria dizer o seguinte: O Brasil progredirá investindo em transporte e energia, em áreas ricas de recursos naturais”
  
    Madame Natasha acha que ele queria dizer o seguinte: O Brasil progredirá investindo em transporte e energia, em áreas ricas de recursos naturais

Lisarb, o pereba, amava as aulas de “Madame Natasha”, que concedia bolsas de estudos para eliminar a ignorância da política nacional, uma genial criação do jornalista Elio Gaspari. Como tudo de bom neste país foi efêmero... 

Para Lisarb, não há feito pior do que uma má intenção embutida na ideia de um ignorante ou imbecil. Ele estudou e ruminou por mais de duas horas a expressão "selvagem", no sentido de Aldous Huxley, no "Fantástico Mundo Novo", que tirou o nome de seu livro do discurso de Miranda na obra de Shakespeare A Tempestade, Ato V, Cena I. 

O wonder! Oh maravilha! How many goodly creatures are there here! Quantas boas criaturas há aqui! How beauteous mankind is! O brave new word. Que bela humanidade são! Oh Fantástico Mundo Novo. Tha’s has such people in’t. Que povo há nele.

Lisarb manteve o original não por erudição, mas por respeito ao selvagem.

O livro de Huxley, de 1931 é tão complexo que se mescla com outro de George Orwell “1984” publicado em 1948. No entanto, se o primeiro é feudal, o segundo é pós moderno na Europa. 

Teria a necessidade de ruminar para entender o que leu na agência de notícias da web “Uol”. Precavido copiou o externado pelo primeiro presidente do Brasil: “Cada vez ais o indígena é um ser humano (sic) igual a nós (sic), disse Bolsonaro”. Os dois “sic” são de Lisarb, não da agência. 

Os nativos (indígenas, africanos ou asiáticos) ao contatarem os recém chegado conheceram as normas, ações e estruturas de sua crença, ética e poder. É a história de todos os jovens que leram nas revistas sobre o “far west” (Velho oeste) nos primeiros contatos com a cavalaria yankee. 

O militar azul era treinado para uma política de conquista de território para expansão da Colônia Britânica para o oceano Pacífico. Ler Dee Brown em “Enterrem meu coração na curva do rio” é hoje algo necessário com as ações de Bill e Melinda Gates e Unilever (WWF) na América, África e Ásia ou as ações do capital financeiro estancado por falta de crescimento em todo o mundo rico e sua estratégia é a expansão da cavalaria azul sobre a natureza do planeta, para através da expansão suprir as deficiências do modelo de economia adotado. Não é diferente as ações da cavalaria e Bufallo Bill destruindo os bisontes para matar de fome os nativos ou o fogo na Amazônia de Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana para o agronecrócios aqui ou no Congo, Moçambique, Zimbabué e Angola. 
       
Nos idos da história teremos a “Tatanka liotake”, mal conhecido como “Toro Sentado” que em “Medicine Lodge Treaty”, 1867 com todas as tribos da pradarias começou a utilizar a expressão: “o branco tem a língua como as serpentes”, para significar a hipocrisia de dizer uma coisa e fazer outra contrária ou antagônica. Dez anos depois o cacique Sioux que vivia em um dos lugares mais belos dos EE.UU, Montana, solicitou a “A Grande Mãe” (Rainha Victoria) o direito de exilar-se no Canadá com todas suas tribos, para impedir seu extermínio.

Lisarb tem consciência da data 75 anos depois da liberação de Auschwitz pelo soviético e com coração magonista sabe se que os campos foram encontrados pelos soldados da cavalaria de Patton; Eisenhower jamais os aliados iam permitir a divulgação do holocausto. Tanto é que poucos meses antes da invasão da Alemanha intentavam um acordo de paz em paralelo com os alemães, impedido por Stálin.

Quando os indígenas são acusados de “tomar champagne” com Macrón, ou recebidos com respeito por Merkel, Lisarb se recorda de uma situação onde um jovem indígena brasileiro dizia que era japonês na Academia da Força Aérea para ter o respeito dos colegas de classe. É da expressão: “Eu posso ser o que você é sem deixar de ser quem sou”.

Lisarb anseia a ausência de Madame Natasha e suas bolsas, pois ela deveria ser obrigatória como uma preparatória para os candidatos à política mundial, pois seria muito complicado em menos de 30 anos alguém conseguir entender as obra dos Hermanos Magón, um deles morreu detido nos EE.UU por opinião, quando os yankees queriam que ele dissesse: “Esqueçam tudo o que eu escrevi”. Ele se negou e permaneceu na prisão até sua morte.

Lisarb ama a natureza selvagem de seu ser, sincretizado em todos os seres em unicidade na crença, comportamentos e éticas...

O resto é pura ignorância da língua de víbora, ou como diria o Grande Chefe chayenne Lobo aullador. Lisarb já não recorda se foi ele que fez a profecia: retornaremos como o espírito em seus filhos (brancos), mas com formas de amar a Natureza e Verdade muito diferente as vossas. Lisarb percebeu que embaixo da árvore de Tule havia uma menina com olhos estrelados e um nome muito estranho, Greta.  

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