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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Será Bayer uma empresa alemã?



08 de janeiro
Por Sebastião Pinheiro 

As questões difíceis de entender, não são técnicas ou sociais, são políticas e isso é o caso do herbicida Glyphosate. Saber o porquê da Bayer A.G adquiriu a Monsanto está neste campo, sem necessidade de qualquer outra explicação. Um ano depois da fusão o produto causava mais de 20 mil demandas judiciais somente nos EE.UU, onde as falhas são pagas em altíssima quantia em dinheiro.

A primeira questão é: por razões da derrota na Segunda Guerra Mundial, Bayer foi obrigada a assumir a empresa vencedora, que é insignificante em comparação com a Alemanha. Um pouco de história ilustra: Quando o empresário Justus von Liebig descobriu o extrato de carne envasado em vidros, o monopólio comercial do charque (carnes salgadas e secas) dos britânicos foi para o espaço e os frigoríficos Liebig dominaram o mundo. Com a derrota do Império Alemão na Primeira Guerra Mundial, todos esses frigoríficos foram passados para a coroa britânica e receberam diversos nomes como, SWIFT, ARMOUR, ANGLO, WILSON, etc.

Agora Bayer contrata um ex-menino prodígio do Partido Verde (Grüne Partei), o mais jovem deputado no Parlamento alemão, Mathias Berninger, que trabalhava em Schoko-Konzern Mars, poderosa fabricante de alimentos e agora é o “Politikchef” sobre o Glyphosate, para melhorar sua imagem e salvar o herbicida mais comercializado no mundo e que era um produto da Monsanto.

A tarefa é hercúlea, pois o produto é uma anomalia química muito estranha, é um caso raríssimo de um produto que quando está ao 100% de sua concentração o grau técnico a 93% é menos tóxico que quando está formulado ao 20%. Isto é grave e é por causa da sua formulação inicial que era feita com gorduras animais naturais. E atualmente continua com esse tipo de emulsificantes sintéticos de mesma características como o P.O.E.A. (Polioxietilenamina).

O grupo dos metil-fosfonil são conhecidos desde os trabalhos em equipe de Richard Kuhn e Konrad Henkel como os mais tóxicos gases nervosos, armas químicas descobertas no final da Segunda Guerra Mundial, que se chegassem a ser utilizados nos foguetes A4 (V2 e V9) poderiam mudar o curso da guerra, é o que dizem os alemães.

A 59ª Brigada Ordenança do Exército dos EE.UU estabeleceu o Depósito Central de Armas Químicas em Clausen, Fischbach, Pirmasens, Rheinland Pfalz, que depois de 1945 continuaram a ser fabricados nas Industriais Alemãs, em especial Bayer, Hoecht e BASF para parar os tanques e tropas soviéticas que estavam estacionadas dentro da Alemanha, embora os norte-americanos estavam do outro lado do Atlântico. Ali havia veneno para matar toda população em um raio de 100 km e eu vivi ali durante mais de anos. Será Bayer um empresa alemã?

O que interessa agora é o trabalho do ex-ambientalista e lobista Matthías Berninger. Com as informações anteriores pude demostrar que em tecnologia há informações centrais, impregnadas de valores militares, mercantis, publicidade e propaganda que chegam às periferias e são respaldadas pelo “poder servil local”. Os movimentos sociais buscam lutar contra esses produtos, sem terem o acesso às informações reservadas ou secretas da ciência por interesses supremos das empresas.

Sendo o Glyphosate uma molécula de duplo propósito, civil e militar pois com pequenos ajustes em sua fábrica, pois transforma-se na “Bomba Atômica dos pobres”, como Novishok, VX, VX2, e outros secretamente armazenados nos quarteis do mundo.

Em entrevista ao periódico Handelsblatt o lobista afirma: “Os dados provam que o Glifosato,  o principal químico da Roundup, é bom para o clima”. Explicando que embora “a produção do glifosato é bastante intensiva em CO2, seu “uso  economiza três vezes mais CO2 em comparação com as terras agrícolas preparadas com tratores e arados, um processo que ele explica despejaria CO2 através de seu morto de combustão interna e liberaria o gás carbônico do solo.” 

Tem que dizer que isso é uma mentira monumental, mas antes é necessário dizer algo mais grave que isso. 

Quando Luis Inácio Lula da Silva assumiu a presidência do Brasil, seus primeiros atos foi nomear, indicado por seu ministro da Fazenda Antônio Palocci, ele é presidente da Agrishow de Ribeirão Preto, eng. Agr. Roberto Rodrigues como ministro da agricultura. Ele nomeou o secretário executivo do Lobby das transnacionais de Agrotóxicos (ANDEF) como Diretor da Câmara de Agrotóxicos do Ministérios da Agricultura, que em menos de dois anos transformaria o país no maior consumidor de agrotóxicos do mundo.

Voltando ao lobista alemão, ele sabe que o solo respira pois abriga vida microbiana e ao respirar elimina CO2 identicamente a todos os seres vivos que existem neste planeta e já vimos na década de 1980 a Primeira Ministra da Grã-Bretanha dizer que os gases intestinais (flatos) das vacas da Índia poluíam tanto quanto as chimeneasda Grã-Bretanha. Ela foi a grande responsável pelo mal da vaca louca na Grã-Bretanha, pois alimentava vacas com carcaças de ovelhas mortas por “scrapie”. Políticos não tem vergonha na cara, pudor ou responsabilidade.

O processo de liberação do gás carbônico do solo é ínfimo comparado com sua fixação pelos mesmo microrganismos do solo ao quebrar e fixar os gases do efeito estufa. O Senhor Professor alemão Franz Makeschin, Diretor de Proteção dos Solos do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, que afirma que o solo alemão com somente um aumento de 0,2 por cento de matéria orgânica pela vida microbiana fixa a poluição industrial alemã de 27 anos. Para o clima é mil vezes mais eficiente que Glyphosate.

O lobista oculta que o Glifosato é o maior inimigo do acúmulo de matéria orgânica no solo agrícola, pois elimina a vida microbiana no solo ao destruir o alimento dos micróbios.Como todos os seres vivos.

O lobista é ousado e disse: “Seria uma ilusão crer que a agricultura estado-unidense ou brasileira voltaria a arar o solo... Tampouco a agricultura orgânica seguraria um mundo faminto de carne..., e a humanidade deve expandir drasticamente as terras de cultivo às custas da biodiversidade (Amazônia), ou confiar na ciência dos cultivos, também conhecida como Bayer.” 

Ele e sua empresa sabem que, a mumificação da matéria orgânica no solo pelo bloqueio enzimático pelo herbicida Glyphosate que destrói o campo eletromagnético do solo é a causa da dessecação dos solos e propagador dos incêndios no mundo na atualidade (Amazônia, Savana Africana, Austrália) e os incêndio provocados por governantes corruptos é ordem determinada pelas grandes corporações financeira como o grupo Bayer.

No México as crianças então bebendo Glyphosate na água, o leite materno e nos sucos, além de comê-los nas tortilhas transgênicas, o mesmo que no Brasil nas comidas animais pois seus resíduos na soja, milho, algodão, arroz, feijão, trigo, cevada, leite materno aumentaram em mais de mil vezes pela dessecação criminosa incentivada pela Bayer antes da colheita dos grãos e cereais.

É triste que um jovem ex-criança prodígio diga: “Não precisamos nos desculparmos por ganhar dinheiro”. Isso demonstra o que a política faz com as pessoas sem caráter. Olhe que ele não é um brasileiro ou “sudaka”, é alguém que foi obrigado a conhecer e estudar Willy Brandt, Helmut Schmidt, Konrad Adenauer e Helmut Kohl.

Quando cito esses heróis alemães, é por respeito as pessoas, mas quando uma empresa alemã exige que os agricultores colham a erva-mate que eles compram apenas na lua cheia, sem dizer que a razão é porque nesta fase da Lua não há acúmulo de substâncias do ROS (Reactive Oxigen Species) e RNS (Reactive Nitrogen Species) no metabolismo do Oxigênio e Nitrogênio, respectivamente, que permanecem como antes “radicais livres” tóxicos nas folhas e nas infusões com ela preparadas. Eles ignoram ou escondem que a sabedoria coletada por von Humboldt, von Spix e von Martius significa mais de dois terços da riqueza alemã.

Quando a Bayer queimou resíduos químicos no Pacífico Sul sabia que estava contaminando com Mercúrio os cardumes de atum e anchova no Peru...

O mais dramático é que um indígena latino americano jamais faria isso em qualquer circunstância.

Isso é o que nos fazem ser tão felizes em qualquer lugar.

Sinto-me muito orgulhoso quando, com os indígenas na Amazônia ou em outros lugares da América, aumentamos os índices de huminas no solo constatados por meio dos cromatogramas de Pfeiffer, continuamos cantando a música de Chico Buarque de Hollanda, ... Apesar de você, amanhã será outro dia, pois assim espantamos o Fantasma (Geisel) que foi nosso ditador.


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