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segunda-feira, 13 de julho de 2020

SECRETARIA CONSTRÓI MAIS DE MIL ESCOLAS DE CAMPO EM PROPRIEDADES EM TRANSIÇÃO PARA A AGROECOLOGIA.


 06 julho
F. Juquira Candiru Satyagraha

No modelo agroecológico os técnicos devem ser mais próximos ao local. Foto Notimex 

por CAROLINA GÓMEZ MENA 
Jornal La Jornada, domingo 5 de julho de 2020, p.16

 Para avançar em direção ao modelo agroecológico, a Secretaria da Agricultura e Desenvolvimento Rural (Sader) estabeleceu 1.800 escolas de campo nas propriedades dos produtores, informou Héctor Robles, diretor geral de Logística e Alimentação da agência. 

Na conversa Alternativas para ação nas regiões rurais diante da crise, organizada pelo Instituto de Recursos Mundiales México (WRI México, por sua sigla em inglês), o funcionário explicou que as escolas de campo não estão em um centro de pesquisa, mas nas propriedades diretas do produtor, o que nos permite replicar com um número maior de produtores estando ali construindo, em suas terras. 

Nossa abordagem é que nossos produtores passem do modelo da revolução verde para o modelo de transição agroecológica. Respeitar como o primeiro elemento em que os produtores são sujeitos sociais, por isso que não falamos em fazer 'extensionismo', mas em acompanhamento; isto é, construção de conhecimento com inovações tecnológicas, então (para isso) estamos construindo escolas de campo. 

Estamos incorporando a Juventude Construindo o Futuro da localidade no modelo da escola de campo, e já 8 mil jovens estão participando dessa plataforma e, em conjunto com a Secretária da Educação Pública, uma plataforma foi desenvolvida para a primeira carreira de agroecologia à distância para todos nossos técnicos. 

Acrescentou que os técnicos devem estar o mais próximo possível do local, não temos técnicos de nenhum outro lugar, o que beneficia produtores de médio e pequeno porte. 

No novo modelo de intervenção baseado na agroecologia, vemos o solo vivo, não como a revolução verde o via, como algo inerte ao qual fertilizantes químicos tinham que ser constantemente aplicados. Propomos que o solo seja oxigenado e requer uma série de práticas como composto e lixiviado para recuperar a capacidade do solo, porque, se o recuperarmos, gera uma planta forte; resistente a pragas e doenças, e exigiremos menos produtos químicos. Busca-se produz localmente a maioria dos insumos. 

Nesta visão, o produtor é considerado o centro das atenções e foi tomada a decisão de reduzir os apoios a produtores de até 20 hectares, anteriormente se apoiava produtores com mais de 80 hectares.

 Acrescentou que a população indígena também foi incorporada ao padrão, eles estavam fora do atendimento, agora existem mais de 700 mil produtores indígenas apoiados pela Produção para o Bem-Estar, o que o torna o programa produtivo mais importante nos últimos 30 anos.

 Fonte: La Jornada

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