Lei da Ameba

17 de fevereiro

por Lisarb

Na década de 80 do Século XX uma economista britânica estupefata com o nível de capitalismo antediluviano que encontrou no Brasil, buscou de forma pouco fleugmática de entender-se e recorreu à obra de Sir Conan Doyle, O Mundo Perdido editada em 1912, onde na Venezuela – Brasil no Monte Roraima se encontravam os grandes répteis desaparecidos já há 200 milhões de anos, que ali viviam. Essa metáfora era para qualificar o nível dos empresários nacionais.

Passaram duas gerações, e se aquela economista retornasse hoje e visse o que está acontecendo no país, que figura de linguagem usaria?

Ontem vi na TV o presidente e seu filho senador, o ministro da justiça e um governador tratando da execução de um foragido da justiça, há mais de um ano monitorado e controlado para o melhor momento de abate clandestino. Isso foi dito com clarividência explícita. A figura de linguagem daquela economista seguramente usaria amebas, sim apenas amebas...

Sem compreender a atual atmosfera, postura de governo e discernimento social externado publicamente fui buscar como “pampeano adventício” uma centelha para provocar luz neste entrevero. Eureka, achei uma gema de raríssima beleza para explicar a pretensão cretina de retorno a um passado que envergonha à cidadania (algozes, vítimas e alienados).

Naqueles idos de fascismo explícito e alienação, uma propaganda sobressaiu-se sobre as outras: “O negócio é levar vantagem em tudo, Certo”, no marketing do cigarro Vila Rica (foto).

Está aí, não é necessário grandes tertúlias, discussões formais ou aturar idiotices de políticos, burocratas, desocupados ou oportunistas. O ódio prenuncia tempestade...

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- A História da "Lei de Gérson", Artigo 

- Politicamente correto