01 de abril
por Sebastião Pinheiro
No meu santo, estou feliz por minha liberdade por não necessitar
externar ou comungar “ato de fé”. Não são todos que podem ter essa autonomia -
autenticidade.
Por vergonha, a data do golpe militar corrupto
financiado pela CIA, TFP, organizado pela iluminação em 1º de abril de 1964. No
Twitter, as redes sociais mostram atos de fé impostos por crenças, lojas,
grupos de pressão ou corporações.
Primeiro, gostaria que os jovens conhecessem as listas de
exilados, expulsados, expurgados das forças armadas, universidades ou que
tiveram suas vidas influenciadas pela ditadura militar, sendo exterminados por
sua cidadania. É pedagógico, pois esses crimes ainda permanecem impunes.
Segundo, na presente pandemia que começa no mundo em
outubro de 2019, com gravíssimas repercussões na China e na Itália, onde o populismos cretino primeiro esconderam e depois foram omissos nas ações sanitárias para
não contradizer os negócios, comprometendo o crescimento econômico.
Os prefeitos de Wuhan e Milano vêm a público para
reconhecer seus crimes sanitários. O populista primeiro-ministro espanhol já
está com a corda no pescoço por promover a marcha do dia 8 de março, onde o
grito dos participantes era: "feminicídio mata mais do que o
coronavírus". O Jogo do Atlético de Madri na Itália; e para ficar em
casa o Carnaval no Brasil foi o grande foco da pandemia.
Um primeiro de abril, depois de mais uma noite em que a
sinfonia nacional tocou um instrumento mais poderoso do que todos os canhões,
granadas, tanques e aeronaves militares, a panela vazia. O "ato de fé sperniandi"
do capitão arrogante tenuemente expulsado, que mesmo vendo os problemas no mundo,
buscou na meca ideológica depois de 1964, com o presidente Trump, as ordens e
ações continuadas com seus filhos, ignorando as ordens sanitárias de seus
subordinados, provocando reações na sociedade por sua inaptidão e sem
preparação moral.
Sempre, diante de uma epidemia, existem dois caminhos: - o
indicado pelos sanitaristas e pela fé. Santa Maria Maggiori é nossa Santa
Maria, mãe de Deus, altamente cultuada pelos "marianos" e que possui
uma Basílica em sua homenagem em Roma fora do território do Vaticano, pelo
Tratado de Letrón de 1929, mas no terreno da Igreja, que é um local de
peregrinação.
No Brasil, existe um plano de saúde para idosos que leva
o nome da Santa. Maria Maggiori, pois a primeira vítima no Brasil, ocorreu no
Hospital Santa Maggiori, e não apenas isso, disse o Sr. Ministro da Saúde,
escoltado por mais cinco ministros em sua conferência sobre a pandemia, que
naquele hospital 78 pessoas morreram pelo mesmo coronavírus, 58% do total de
vítimas de São Paulo.
Disse sua excelência o sr. Ministro que os 78 mortos ali
são um "ponto fora da curva" e que devemos investigar. Obviamente é
muito estranho, mesmo em uma epidemia esse número soa absurdo.
O dramático é que as autoridades de saúde estão
questionando o Hospital e ele busca através de advogados defender seus
negócios, como se a pandemia estivesse subordinada a papéis selados e
assinados. Infelizmente não o são, nem a vida, pois não haverá posteriormente
uma inquisição epidemiológica de responsabilidade, técnica, funcional ou Hospitalar.
Isso reflete a dimensão da pandemia, que não é unicamente de um único vírus...
Bolsonaro usou a foto de um correligionário ou empregado com fins de terror
psicossocial sobre o suprimento de alimentos na centra de Belo Horizonte e
contra a cidadania.
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