Quem viver, verá.

11 de abril 
Por Sebastião Pinheiro 

Lisarb, pegou seu pombo correio de nome "Rosa" que trouxe a mensagem. Esperou pelo Spooky lendo "Guerra e paz". O toque com o pé na extremidade oposta da porta anunciava a chegada do irreverente. Ele entrou sem sapatos e permaneceu com a boca coberta. Lisarb ofereceu uma toalha e apontou o banheiro, sabia que o comandante Tinieblas estava com raiva. Indo para o banheiro gritou, faça o artigo do fdp do Die Welt, Frau Merkel*, bleiben Sie standhaft! de Christoph Schiltz lê-lo, pois vamos trabalhar nisso. Você toma chá do Nepal? Prepare um, mas sem a margarina maldita, disse rindo...

Lisarb sabia que uma das paixões do Tinieblas era o chá com manteiga de Yak com uma dose generosa de Raksi, a vodka nepalesa preparada para os dois.

- Esse sabonete que tu fizeste, não é de Enxofre, o que aconteceu?

Lisarb sorrindo convidando-o para a mesa, sem dar importância respondeu, é de "sete-sangrias, (Cuphea carthagenensis, é uma Litraceae)". Spooky fingiu morder o anzol, por quê?

Você não viu o lobby presidencial e do mucamo a favor do quinino hidroxi clorado, pois essa planta é mágica contra o vírus da herpes, uma pena que ela não tenha lobistas de peso como o misógino Trump e seu Sancho. - Segurando a xícara de chá e cheirando o chá, não é manteiga de Yak, mas parece bom, o que é? - Manteiga de cabras Canindé, de Cajazeiras, Paraíba.
Ele tomou um gole e se levantou. - Não é Raksi, mas está a altura. - O que é?

- É um rum brasileiro de Alagoas repousado vinte anos em tonel de cumarú do deserto.

- Chamastes o idiota de Sancho, respeite a cultura hispânica, Rocinante é melhor... - Rocin é mais significativo! Spooky riu com a boca cheia de chá e os perdigotos inundaram a sala.

- Na verdade é um Rocin, e jamais alcançará ser um andaluz de passos finos... herança árabe. Bem, o artigo do alemão é muito ofensivo para os italianos, diz Merkel para endurecer, porque o dinheiro vai alimentar a Máfia. Os alemães continuam a não ter compostura, acreditando ser isso respeitabilidade. Em homenagem ao teu chá que está "prima" (“de primeira”), como dizem os alemães, eu acredito que os italianos passarão o kukri nos testículos dos alemães, o que você acha?

Servindo um pouco mais de chá para ambos, Lisarb respondeu: Quando um alemão agride, quer dizer que espera tua reação. Alemanha, Holanda e com o peso dos pobres do Leste (Ocidente), estão desesperados com a saída do Reino Unido (UK), e Itália, Espanha e Hungria podem cair nos braços da China, então, jogam para que os EE.UU. entre com a metade e o Dragão chinês fique longe do território europeu, porque a faca Kukri está no pescoço dos economistas da Merkel & Co. e do FED. O que o esloveno Slavoj Zizek disse, o mesmo que o sul-coreano Byung Chul Han, são implantes nas redes para leitura de “anticorpos” nos algoritmos das redes, quem tiver o melhor algoritmo, correrá menos risco nas aplicações após o Tsunami do coronavírus.

- Não tem um cigarro, acabou meus Cohíbas e essa velha fdp, a avó de Eréndira, não me deixa em paz com meus Kristoffs...

- Lisarb riu, ganhei duas caixas, mas são brasileiros de Cruz das Almas na Bahia, uma é Suerdick e a outra é Danneman, qual queres. - Se você não vai fumar, ambos, mas vou acender o Suerdick em homenagem a Dona Dalva Damina, a do Samba de Cachoeira (foto). Dizem que ali esteve Patty Hearst e o Exército de Libertação Simbionesa (Symbionese Libertation Army), não sei se é verdade, mas há pouco tempo atrás Angela Davis fez uma grande conferência.**

- Você ficou com os ouvidos em Itaberaba, enquanto eu estava como apoio como trabalhador em Cruz das Almas. - Não se faça de sonso estava cambonando em uma conga de santeria e lá você começou a fumar cigarros como uma escola.

- É verdade, disse Spooky, eles andavam caçando por Buriti Cristalino, você os identificou em três dias, mas começou a tocar “atabaque” (tambor de Santeria), mas voltando à pandemia, como estão as coisas?

- Lisarb, enquanto cheirava um charuto apagado respondeu, compenetrado: O problema dos banqueiros e organizações multilaterais é que o capitalismo está nu com o massacre de negros pobres, hispânicos e asiáticos pobres em Nova York e EE.UU. isso não é bom para os financiadores que se sentem expostos ao ódio. Todo mundo tem medo do ódio. O preço do petróleo foi muito bem gerenciado por Putin-XI e até os árabes sabem disso. A reeleição na América é ilusão. A tentativa de criar cônsules do império (Israel, Turquia, Coreia do Sul, Brasil, África do Sul, Índia) em substituição aos Brics está morto.

- Spooky fumegante em direção ao teto, emendou: - E vero i bene trovatto, ma e il rischio de guerra? (É verdade que o bem é encontrado, mas é o risco da guerra?)

Lisarb, com seu sarcasmo: Essa pandemia sangrenta será "ricordatta" como pacificadora, e libertadora dos coiotes orgânicos alemães, franceses e ingleses, além dos fdp dos gringos que cobram pedágios e obrigam a colocar um selo do USDA que custa 6% do custo de produção aos pobres camponeses latinoamericanos para evitar a concorrência com o lixo que a indústria alimentícia produz. Por isso a Unilever e seus cumpas (“modismo”) já estão gritando contra a pandemia. Ela também está pacificando a agricultura e despertando os camponeses ... Quem viver, verá.

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* https://www.welt.de/debatte/kommentare/article207146171/Debatte-um-Corona-Bonds-Frau-Merkel-bleiben-Sie-standhaft.html

Frau Merkel, bleibenSie standhaft!    Von Christoph B. Schiltz  Die Welt

Sicher sollten sich die Länder der Europäischen Union in der Corona-Krise untereinander helfen. Aber ohne Limit? Und ohne jegliche Kontrolle? In Italien wartet die Mafia nur auf einen neuen Geldregen aus Brüssel.

Es geht in diesen Tagen an die Fundamente der Europäischen Union. Eine der wichtigsten Fragen angesichts der Corona-Pandemie lautet: Wie weit muss finanzielle Solidarität unter den 27 Mitgliedstaaten gehen? Sie sollte großzügig sein. Aber ohne jegliche Kontrolle? Und ohne Limit? Solidarität ist eine wichtige europäische Kategorie, aber nationale Souveränität und die Rechenschaftspflicht nationaler Politiker gegenüber den Wählern ihres Landes sind auch zentral.

Vor diesem Hintergrund spielt sich die Debatte über Finanzhilfen in Europa während und nach der Pandemie ab. Rom und Paris drängen jetzt mit voller Wucht auf Euro- bzw. Corona-Bonds – also auf eine gemeinschaftliche Schuldenhaftung. Solche Anleihen wären ein gigantisches Milliardenverlustgeschäft für die deutschen Steuerzahler.

Die Debatte ist noch lange nicht vorbei, und man kann Merkel & Co. nur zurufen: Bleibt standhaft! Zumal die EU jetzt zunächst 500 Milliarden Euro an schnellen Wirtschaftshilfen für Länder wie Italien oder Spanien auf den Tisch legen will. Das ist eine unglaubliche Summe. Zudem werden die Beihilferegeln gelockert und die Verschuldungsobergrenzen außer Kraft gesetzt. Damit ist die Brandmauer gegen unkontrollierbare ökonomische Folgen der Krise sehr hoch.

Dabei sollen etwa 200 Milliarden Euro der jetzt geplanten Hilfen aus dem EU-Rettungsschirm (ESM) kommen. Leider vertreten nur die Niederlande die Ansicht, dass damit auch wirksame Auflagen verbunden sein müssen. Warum kneift Berlin hier?

Es sollte selbstverständlich sein, dass die Finanzhilfen in Italien – wo die Mafia landesweit eine feste Größe ist und nur wartet auf einen neuen Geldregen aus Brüssel – ausschließlich im Gesundheitsbereich ausgegeben werden und nicht in Italiens Sozial- und Steuersystemen landen.

Und natürlich müssen die Italiener von Brüssel auch kontrolliert werden und nachweisen, dass sie die Gelder ordnungsgemäß verwenden. Auch in der Corona-Krise müssen essenzielle Grundsätze der EU weiter gelten.

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