"... e Lampião tornou-se um mito para muitos sertanejos, para
quem o cangaço representava uma alternativa de ascensão social, o
personagem criado em cima de sua pessoa está ligado aos interesses dos
poderosos que temiam pela reforma agrária e pela distribuição de seus
bens aos pobres de riqueza e de espírito."
29 de março
29 de março
por Sebastião Pinheiro
“Orar”
é buscar forças ex(in)ternas para superar dificuldades ou perdas; é diferente
da arenga do Chiflado (aqui o termo tem três significados [maluco/xerife]) ou
das conveniências de burocratas do moderno controle policial sanitário do
complexo industrial-militar, sejam eles geneticistas, filogeógrafos,
estatísticos quantitativos ou matemáticos.
Se
você gosta de música, pode optar em ouvir Gounot ou Schubert. Sim, eu sei que
pareço pedante, mas gosto de nove sertanejas avós (do semi-deserto brasileiro)
em sua "ladainha" pela chuva... Isso é muito bom, previne o risco de
quebrar a disciplina ou a ruptura no comportamento, e a erudição serve unicamente
para afastar as discussões de xerifes e seus oportunistas, ignorantes ou
amantes.
A
solidão não é um monólogo, da mesma forma que dois monólogos não formam um
diálogo, nem arengas militares são instrumentos pedagógicos ou amor, são
canções de batalha e existem idiotas, e são muitos, que não sabem a diferença
entre amor e ódio ou entre "Guerra" e "Paz", até por que, o
pedagogo Tolstói teve que escrever 1.225 páginas.
Em
um país onde o “Twitter” com manipulações elege um maluco e seu ministro da
educação em 144 palavras, consegue cometer quatro erros, três de ortografia e
um de sintaxe. Há pouco a esperar. Na minha infância, fui coroinha, e o
estranho é que o padre era um ex-wehrmacht kapitän e adorava
futebol.
Esta
introdução é a razão pela qual ontem recebi o livro (foto) que está em pdf
disponível para quem tem interesse, é essencial lê-lo, não vai criar mais
confusão, medo ou monólogos cretinos de fanáticos ou pessoas ignorantes entre
seus votos e suas derrotas, porque democracia é assistir de maneira respeitosa
e fraterna, ou ... sem nunca perder a ternura jamais...
…Nunc
et in hora mortis …In hora mortis nostrae…
Acima,
naquela web há a sinfonia 41 (Júpiter), de Mozart, eleve a autoestima e
constrói um diálogo, é para isso que servem as redes sociais.
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"no artigo 5º, inciso IV da Carta da República: 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'."