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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

domingo, 17 de junho de 2012

Consulta Pública: Educação Alimentar para as Políticas Públicas

Caros parceiros (as),

Desde a última terça-feira, 05 de junho, está aberta consulta pública sobre o “Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas”. A educação alimentar e nutricional (EAN) é uma das principais estratégias para a promoção da alimentação adequada e saudável, conforme deliberado na IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e considerado no novo texto da Política Nacional de Alimentação e Nutrição. O Marco de Referência pretende constituir-se num instrumento para orientação das ações nos campos da saúde, educação e assistência social, promovendo a reflexão e a (re) orientação de práticas no conjunto de iniciativas de EAN que tenham origem, principalmente, na ação pública. Com a consulta, espera-se a participação de toda a sociedade, em especial pesquisadores e trabalhadores da saúde, educação e desenvolvimento social que tenham interface com o tema.

A consulta pública é realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com apoio da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação, Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN), Conselho Federal de Nutrição (CFN) e Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional da Universidade de Brasília (OPSAN/UnB). 

O documento completo “Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas” está disponível para apreciação e sugestões no período de 05 a 30 de junho. As contribuições deverão ser encaminhadas exclusivamente em formato eletrônico, através de formulário disponível no site http://fs.unb.br/opsan/consulta-publica/. Após análise e consolidação das sugestões, a previsão é o lançamento do documento final em agosto de 2012.

Participe desse processo e colabore com a divulgação da iniciativa.

Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição
Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção à Saúde Ministério da Saúde
www.saude.gov.br/nutricao

(61) 3315-9003

sábado, 9 de junho de 2012

Entrevista com Frances Moore Lappé

No artigo "A crise ambiental é a crise da democracia" por Stephen Leahy, da IPS

"No clássico estudo World Hunger: Twelve Myths, publicado agora em edição revista, a especialista em desenvolvimento Frances Moore Lappé que junto de seus colegas do Instituto de Política Alimentar e de Desenvolvimento fizeram um relato detalhado da produção de alimentos no mundo, o qual surpreendeu muitos leitores. Mostraram que a abundância, e não a escassez, é a palavra que melhor descreve a produção de alimentos no mundo atual. No decorrer dos últimos 30 anos, o aumento da produção global de alimentos superou em 16% o aumento da população mundial. Nesse período, montanhas de cereais excedentes empurraram para baixo os preços no mercado mundial. O aumento da produção de alimentos superou o da população em todas as regiões do mundo, exceto a África, nos últimos 50 anos. Num estudo feito em 1997 nos paises em desenvolvimento, constatou-se que 78% de todas as crianças desnutridas com menos de 5 anos moram em paises que produzem um excedente alimentar. Muitos desses paises, em que a fome é uma realidade cotidiana, exportam mais produtos agrícolas do que importam.
Essas estatísticas evidenciam a má-fé da idéia de que a biotecnologia é necessária para alimentar os famintos. As causas radiciais da fome no mundo não tem relação alguma com a produção de alimentos. São a pobreza, a desigualdade e a falta de acesso aos alimentos e à terra. As pessoas ficam com fome porque os meios de produção e distribuição de alimentos são controlados pelos ricos e poderosos. A fome no mundo não é um problema técnico, mas político. Quando os execultivos das empresas agroquímicas afirmam que a fome continuará a menos que a biotecnologia mais recente seja adotada, eles ignoram as realidades sociais e políticas. Diz-nos Miguel Altieri: "Se as causas radicais não forem sanadas, as pessoas continuarão com fome, independentemente da tecnologia adotada."" (CAPRA, As conexões Ocultas, páginas 197 a 198).
fonte:http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/02/100109-20120208-227x300.jpg?9d7bd4 
 

P. A. I. S.


Projeto PAIS no município de Vazante/MG, comunidade rural Gameleira, Sr. Nilton e Srª Idalícia, foto de Oliver Blanco
O Instituto Polis organizou a "Coletânea de onze estudos analíticos de experiências brasileiras fruto do projeto Novos Paradigmas de Produção e Consumo, coordenado pelos pesquisadores Leandro Morais e Adriano Borges Costa. As experiências analisadas nesta publicação são bastante diferentes entre si e localizam- se em diversos campos: bancos comunitários, cadeia de empreendimentos da economia solidária, tecnologias sociais, produção agroecológica e permacultural, cooperativas de consumidores, cultura digital, tecnologias e empregos verdes e outros. O projeto Novos Paradigmas de Produção e Consumo, iniciado em julho de 2009, busca sistematizar experiências/conceitos/iniciativas/ideias que apontam para novos modelos de desenvolvimento, com equidade e sustentabilidade. O Projeto busca avançar na discussão de diversos temas emergentes, e de alguma forma conectá-los, buscando ampliar o impacto de experiências inovadoras na área de produção e consumo, orientada para inclusão produtiva dos mais pobres, para a afirmação dos direitos das mulheres e para enfrentar as mudanças climáticas. “Ampliar o impacto significa se inserir nos processos, captar quais são os discursos, as experiências e os atores que protagonizam esses processos de mudança - para depois sistematizar e digerir e devolver."

Na página 55 há um estudo organizado pela Mariana M. Romão sobre o (PAIS), uma tecnologia social para construção da segurança alimentar. Nesta  publicação, na página 99 há um relato sobre Sistema Agroflorestais a partir da experiência de Ernest Gotsch, bacana também. Aproveitem!


Rede Soberania

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Esta Nação é da Multitude brasileira!

Blogueiros/as uni vós!

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