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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Comunidade Capão do Angico no Pantanal recebe curso em Saúde no Solo

Curso Saúde no Solo e Cromatografia de Pfeiffer

_Comunidade Capão do Angico – SESC PANTANAL_

A agriCultura é a base da economia, da alimentação e da Vida. Outrora e atualmente no grande “bal Masqué” da macroeconomia, a extensão rural orientada por bancos estrangeiros induziu as comunidades rurais latinoamericana indígenas e camponesas a mudar seu modo de vida, até hábitos culturais voltados ao consumo de produtos industrializados, negligenciando a manufatura artesanal o que afetou diretamente a cultura suas escalas e organização econômica.

A comunicação e o reencontro com uma agricultura de bondade é a proposta desta memória do curso em Saúde no Solo e Cromatografia de Pfeiffer distribuídos em quatro dias intensos de formação, prática e estudos.  


As oficinas de biofertilizantes e adubos orgânicos tipo “bokashi” ajudarão na nutrição e confecção de mudas, além do plantio de alimentos, e na confecção de substratos para semeadura de hortaliças; a coleta de micorrizas (fungos simbióticos de raízes) para aplicar ao solo antes do plantio de milho, feijão, mandioca etc. aumenta a saúde e a produtividade das culturas; a peletização de sementes as protegem de fungos do solo, dá mais vigor e nutrição inicial; a coleta de microrganismos da mata ao lado do viveiro, busca trazer ao ambiente agrícola e do viveiro de mudas nativas os microrganismos que fazem parte da memória biogeoquímica da comunidade de organismos que criou o Bioma Pantanal, sendo mais eficientes na reprodução artesanal e na ação nos cultivos, repovoando e colorindo o solo; as caldas quentes e frias são uma rápida nutrição paralisando o ataque de pragas e doenças nos vegetais; com o carvão vegetal podemos produzir mais alimentos saudáveis, construir maior resiliência à química de deriva externa e maior fertilidade do solo, além de regular o Clima do Planeta pois aprisiona os gases do Efeito Estufa. Também é um insumo ecológico que compõe a produção e cultura de micróbios em biofertilizantes, compostos, substratos, e o mais importante, conserva a vida no solo, beneficiando plantas, animais e humanos; a produção do mineral fosfito contribui para a nutrição rápida das plantas em fósforo e cálcio, sendo o melhor bioprotetor para se aplicar nos cultivos de hortaliças, frutíferas e mudas. Muita coisa boa, não é mesmo!!

A realização da técnica de Cromatografia junto à comunidade do Capão é a parte mais importante para um sistema em holarquias que nos ensina a reintegrar a sociedade ao meio ambiente; ela é uma análise da vida presente no solo com investigação do seu estado de Saúde, em que se vê a harmonia no metabolismo da microflora do solo e o equilíbrio na Degradação-Formação dos compostos da Matéria Orgânica Ultrassocial nos Ciclos do Carbono (C), Nitrogênio (N), Enxofre (S), e Oxigênio em forma de um holograma (uma fotografia tridimensional no tempo/espaço).


O que permite predizer as condições da Vitalidade no Solo no tempo/espaço, da cultura que cresce nele e a qualidade dos seus frutos, e da população que os consome. O mais importante é que isso seja para todos/as. Esta técnica empodera o camponês e sua organização, pois o educa para não se fascinar com tecnologias que retiram ou diminuem seu biopoder ultrassocial camponês.

A cromatografia de Pfeiffer, é de baixo custo, e analisa de imediato cada local, e se queremos, a cada centímetro de profundidade. Diagnóstica o problema e aplica correções sem a imposição de consumir insumos externos.

 Toda essa vivência nos traz uma oportunidade de intercomunicar e atuar/agir nos espaços rurais para entender de que maneira nossas utopias realistas se adaptam as condições que conectam o campo a cidade, principalmente nas relações entre o Social com o Bioma Pantanal e seu Meio Ambiente. Ampliar os diálogos locais em que cada esperança crie um aprendizado e cada aprendizado uma esperança de futuro para às próximas gerações.

As oficinas e diálogos são prioridades para agricultores e agricultoras.Também é voltada aos profissionais da área agrária, biológica, química, técnicos e técnicas agrícolas, nutricionistas, psicologia e a todos/as que se identificarem com o tema. 

Para nós da Organização Juquira Candiru Satyagraha, projeto Gaia (UFMT/Embrapa – Sinop/Claudia - MT) é um compromisso atender a demanda do SESC Pantanal em vir a somar o projeto Aquarela Pantanal - Viveiros de mudas e sementes pantaneiras do município de Poconé (MT) para recuperação de áreas degradas no Pantanal. “A iniciativa do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, a Wetlands International e a Mupan (Mulheres em Ação no Pantanal) que é inédita e envolve as comunidades de Poconé e Barão de Melgaço, que irão cultivar espécies nativas para comercialização, fortalecendo a renda de famílias pantaneiras. O projeto, portanto, é realizado com os três pilares da sustentabilidade: o social, o ambiental e o econômico” – e que para nós, na prática, estes pilares de sustentabilidade engloba preocupações com a capacidade de suporte e resiliência em sistemas agrícolas ambientais, social e econômico e suas inter-relações.


Há uma demanda e interdependência destes sistema. Assim, “a sustentabilidade é alcançada quando as pressões e demandas são equilibradas para garantir que nenhum sistema seja indevidamente afetado além de sua capacidade de se estabilizar, reproduzir e não apenas permanente viável, mas saudável.” Desta maneira, para os pilares serem de fato sustentáveis, a relação entre a Natureza e o Social deve ser suportável e viável; “enquanto a relação entre o “social” com o econômico dever ser justa. 

 “O desenvolvimento dos viveiros ocorrerá nas comunidades Capão do Angico (Poconé) e em São Pedro de Joselândia (Barão de Melgaço) durante 10 meses e envolve a capacitação de pessoas no trato com o plantio, realizado nesta semana, a produção de mudas, a coleta de sementes e início da comercialização. Neste período, cada viveiro deverá produzir cerca de 40 mil mudas. Das 80 mil, no total, metade será adquirida pelo Polo para a recuperação da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do Brasil, a RPPN Sesc Pantanal, com 108 mil hectares. Localizada em Barão de Melgaço, a reserva foi uma das áreas atingidas pelos incêndios de 2020.”

 “A criação dos viveiros está ligada ao projeto principal para “Recuperação de Florestas Ribeirinhas Pantaneiras: beneficiando água solo, peixes e populações do entorno da RPPN Sesc Pantanal – Mupan RPPN Sesc”. Com a criação dos viveiros, será possível oferecer mudas de boa qualidade para a regeneração das matas ciliares e a reestruturação de ecossistemas e áreas degradadas na reserva.” 

 Em Agroecologia as mulheres são a base e a estrutura para a transformação e construção do conhecimento ético, fraterno e com amor. Conhecer a realidade histórica cultural da agricultura no Brasil é importante. Para entender a vida no solo é fundamental compreender a história anterior das comunidades para se poder chegar a uma agroecologia em harmonia, rumando para o envolvimento social, retomando sua evolução e reprodução no meio ambiente sem degradar o Bioma às próxima gerações. Se não tiver base histórica não se faz agroecologia muito menos sustentabilidade. 


 Para entender isso, adotamos um novo triângulo localizado no interior dos pilares que gera a Sustentabilidade, o triângulo das Comunidades Rurais Ultrassociais Pantaneiras, “representada por seres ultrassociais que fazem agricultura no Bioma, o que não existe na natureza, sobre uma espaço dela, que transforma em território, enquanto tenham aquelas ações nela; a economia não existe fora dela e da Sociedade. Então, a agricultura no caso humano não deve ser regulada pelo mercado, economia ou Sustentabilidade, mas pelos elementos do triângulo: território, questão agrária e modelo agrícola.”


 ‘ “Este projeto é muito importante para o Pantanal como um todo por juntar questões sociais, ambientais e econômicas. Com a escolha das 10 famílias, o trabalho é feito de maneira colaborativa, envolvendo as pessoas desde o início do projeto. Além das famílias já escolhidas, a oportunidade também beneficia outras pessoas da comunidade que queiram fazer a coleta de sementes. Isso dá o sentimento de pertencimento a algo que tem um grande potencial”, declara’ a superintendente do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, Christiane Caetano em matéria do Observatório Pantanal. “Ela destaca, ainda, a possibilidade de perpetuação dessas espécies, já que, diante dos incêndios e interferência humana, muitas vão desaparecendo.”

 Portanto nossa Capacitação e Comunicação em Saúde no Solo buscou se adequar aos já estabelecido projeto de viveiro comunitário e na mesma linha como segue: “O trabalho aqui seguirá a linha mais natural, evitando os químicos. Ou seja, utilizando recursos que eles já têm disponível. Os viveiros exigem um nível de cuidado como qualquer atividade, mas com a capacitação, a comunidade pode fazer a gestão desse viveiro, ampliando possibilidades de plantio, inclusive”, explica.

 ‘ “O prefeito de Poconé, Tatá Amaral, participou da abertura da formação no Capão do Angico e considera o projeto de grande importância para a comunidade e para ao Pantanal. “Além de dar renda para as famílias, vai servir para poder recuperar o Pantanal em virtude do grande incêndio que tivemos em 2020. Então é de grande valia e o Sesc Pantanal está de parabéns pela iniciativa. A prefeitura sempre estará de portas abertas para poder abraçar essas parcerias que são tão importantes” conclui.

 Moradora da comunidade, Rita de Cássia Lemes de Oliveira comemora o desenvolvimento de mais um projeto, “Além disso, vamos contribuir para recuperação das áreas no Pantanal. Somos gratos pela oportunidade, pois o povo dessa comunidade anseia por dias melhores e, com o Sesc Pantanal, estamos tentando crescer, avançar e ter mais qualidade de vida”, completa.’


“A Globalização está em função de sequestrar a construção da história e da memória dos povos. Uma pessoa que não participa da construção de sua história jamais poderá desenvolver ou aflorar consciência” e é neste sentido que os camponeses serão perseguidos pela sociedade industrial que perdeu o rumo do progresso quando rebaixa a importância da ultrassociabilidade em produzir sua energia vital, os alimentos saudáveis para todos. 

A sustentabilidade de fato passa pelo equacionamento da questão agrária; das orientações mais sábias de exploração dos recursos naturais presentes nos territórios e na socialização de seu materialismo vital; como também em definir o modelo de agricultura que assegure as inter-relações sociais/natureza em que “a água/solo, nosso primeiro coração, gera a espiritualidade ultrassocial do Biopoder Camponês e a agroecologia impede a destruição da vida, da espiritualidade, do solo e da própria consciência do Biopoder Feminino e Camponês pelas violências estruturais da sociedade industrial inconsciente e heteronômica”.

“A tecnologia não é importante mas sim o ser humano que a utilizam como ferramenta de organização” (Sebastião Pinheiro). Todas as técnicas descrita nesta memória e desenvolvidas no curso são Ultrassociais dos camponeses latinoamerica e Mundo. A resiliência do Biopoder Feminino Campesina das Comunidades Rurais e Periurbanas do Pantanal está em entender esse Mundo.

A nobreza do ser humano mora no apaixonar-se pelo conhecimento. Parabenizo a iniciativa consciente do Sesc Pantanal em proteger, evoluir e preservar nossa espécie, cultura e Bioma.    

Bom aproveito.

Oliver H. N. Blanco

Bombeiro Agroecológico

Org. Juquira Candiru Satyagraha

 

            Agradecemos em especial ao Educador do Sesc Pantanal Michel Santos Lima, a Comunidade do Campão do Angico e a todos os parceiros abaixo que fazem desta rede de envolvimento agroecológico um outro mundo necessário e possível entre a Natureza e a Sociedade.   

- https://observatoriopantanal.org/2021/08/23/projeto-ira-recuperar-areas-degradadas-no-pantanal-e-fortalecer-renda-das-comunidades/


 



Campanha Eleitoral frango com farofa

 

17 de fevereiro

Por Tião

A razão para um filho, político acompanhar a comitiva do presidente da república-pai em uma viagem ao exterior e não seja qualificada de nepotismo é extremamente estreita, mesmo assim deixa suspeitar de tratativas de temas privados.

Bem, na Rússia há algo que é bastante atrativo ao vereador-filho, que os meios e as ruas classificam como coordenador do Gabinete do Ódio: informática militar criminosa.

Estrategistas trabalham em Bra-ket <ϕ | Ψ> (projeção de ψ em ϕ com a amplitude da probabilidade do estado ψ para o colapso de ϕ), com ação - reação.

A leitura da cena montada de Sua Excelência comendo com maus modos frango com farofa, no estilo de participantes do “BBB” da odiosa Globo, mostra que a campanha desesperada está em curso a todo vapor.

Neste caso, não há especulação e em Moscou há o melhor sistema militar de hackeadores políticos que por muito pouco não conseguiram a proeza de reeleger o amigo Trump. Faltou pouco para poderem alcançar o resultado e quase chegaram lá. Sua derrota, não foi por incompetência, mas pela mobilização da inteligência das forças vivas norte-americanas.

O vereador sabe, e como, que a eleição de seu pai vai precisar de muito cérebro e suor informático russo para fazê-lo virar no segundo turno.

É uma missão impossível, que justifica a viagem para os contatos olho no olho e “arreglos” que não podem ser feito à distância, pois hackers há em toda parte, mas internamente é bem mais difícil xeretar.

Isto traz a antecipação de campanha eleitoral com nepotismo (pela viagem) e ação com entidades estrangeiras de forma explícita durante visita protocolar de Estado, mas isto aí seria “en un pays sérieux (ein ernsthaftes Land).

Memória é importante, o imperador Bokassa I (e único) acenou com uma sacola de diamantes e G. d`Estaing participou na sua coroação em Bangui.


Rede Soberania

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Esta Nação é da Multitude brasileira!

Blogueiros/as uni vós!

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