"

"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A "agroecologia" pode ser uma ferramenta de empoderamento campesino

É fundamental para os movimentos 'agroecológicos' no país: as Redes regionais, municipais e inter-municipais; os Grupos Universitários; os movimentos sociais, rurais e urbanos; escolas e muitos outros, principalmente aos já estabelecidos, como também aos que ainda brotarão, estendendo aqui, de acordo com a reorganização civil em torno da Agricultura Familiar brasileira, e Latina, se valendo também, do alcance e extensões de nossas lutas pela 'unidade' (aqui, entre a dualidade do Ser e do Ter) no resgate do equilíbrio necessário na Agricultura e dos valores de diferentes civilizações em co-viver com os serviços ambientais, diminuindo e mitigando a égide da Sociedade Industrial, pelo menos até termos a base cultural e autônoma dos Campesinos e Campesinas - destruída pela mentira abjeta da Revolução Verde - novamente resgatada, regenerada, e no caminho evolutivo saudável, cooperativo e de triunfos aos que se associam. Para tal, é fundamental entender o Biopoder Camponês.

Entender esse momento e o empoderamento da agroecologia é fundamental para se compreender o propósito e o porquê da Agricultura Ecológica para a vida deste planeta.

Temos hoje uma discussão estabelecida na sociedade contra o uso de agrotóxicos, o que já é fácil ligar o uso destes produtos e seu malefícios à necessidade de mudança na agricultura, aproveitando o Golpe no Brasil e em outros governos Latinos 'para denunciar à população o compromisso dos governos ditatoriais-ilegítimos, submissos aos interesses das multinacionais do setor e bancos internacionais, que ditam as normas de planejamento econômico dos países'.

Devemos dizer não aos interesses patrulhadores do Estado! Pois agora temos referenciais escritos, com massa crítica acumulada e também perspectivas tecnológicas. Hoje temos um referencial no Saber e Fazer na agricultura: pois sabemos da agricultura nas Missões Jesuítas, como era feito o seu manejo de animais, os métodos de cultivo. Sabemos da agricultura nos diferentes quilombos, principalmente, no de Palmares ou, e porquê não, de Canudos!! E finalmente, resgatamos e ainda estamos nessa luta, em proteger os povos tradicionais e com todo respeito os CONHECIMENTOS INDÍGENAS.

No México, nos dias 11 a 13 no II Encontro Internacional de Economia Campesina e Agroecológica pautou e deu o recado ao Mundo. Segundo Sebastião Pinheiro, "há uma diferença grande da 'agroecologia' de departamento do Estado e da Agroecologia Campesina; são duas coisas bem distintas". O México é um referencial na Agroecologia rumo a saúde no solo. Viva Zapata! 

Atente-se para o vídeo..    
     


Fonte: MORRAL CAMPESINO

'Comunico-me sem apegos e descubro a harmonia de evoluir na Terra.'
'Ofereço-me para cooperar com amor a fim de compartilhar a abundância de meu coração.'

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A esteira mijada e a Relação C:N

Diego de Rivera pintor e muralista Mexicano
por Sebastião Pinheiro


Quinta alegoria na saúde no solo para construção do biopoder camponês: A esteira mijada e a Relação C:N.

Uma esteira é um artesanato com fibras vegetais tecidas, que serve para revestir paredes, forrar o chão e servir como cama (petate, straw mat), foto. Normalmente é feita de taboa (Thypha latifólia), folhas de palmeiras ou capins. É bastante durável pela lenta oxidação do Carbono das fibras. Contudo, quando um bebê urina na esteira, ela deve lavada imediatamente, senão se decompõe em poucos dias e isto é devido à alteração na relação Carbono-Nitrogênio. No solo o que significa aplicar uréia?

Na palha usada nessa artesania a quantidade de Carbono, Oxigênio, Hidrogênio e minerais é de 99,97% e a de Nitrogênio é mínima, inferior a 0,5%. Isso estabelece uma relação C:N aproximada de 200:1, nessa relação mesmo úmida a esteira tem grande durabilidade, como nas ilhas, casas e barcos de totora (Thypha latifólia) no lago Titicaca. foto
A relação Carbono:Nitrogênio (C:N) no metabolismo e autopoiese dos seres vivos é uma ferramenta essencial, pois ajuda a entender a nutrição, saúde e evolução da vida das espécies.

Na agronomia a relação C:N é tergiversada, por tal pouco compreendida na agricultura moderna pelos dogmas reducionistas e agronegócios, conforme pode ser entendida no questionamento.

A compreensão é simples: A esteira ao ser umedecida com urina, rica em Nitrogênio estreita ou diminui a relação C:N, que facilita a ação das enzimas dos microrganismos, que atacam as fibras e a decompõe rapidamente, esfarelando-a em poucos dias, o que é acelerado pela luz, temperatura e umidade. Dentro de limites, quanto mais estreita a relação C:N maior e mais rápida é a multiplicação de microrganismos e ação das enzimas e destruição da estrutura das fibras.

Há vários tipos de fibras (fotossintéticas), por exemplo as compostas de celulose, hemicelulose, amido e açucares solúveis, facilmente decompostas mesmo com uma relação C:N mais ampla; Ao passo que há outras com incrustações de ligninas, taninos, ceras e resinas que necessitam de mais tempo ou relação C:N mais estreita.

Alguns vegetais se decompõem facilmente enquanto outros (folha de goiaba, abacate ou manga) demoram muito mais tempo para se descompor no solo. A realidade fitogeográfica de cada local do planeta é resultante da ação do Clima sobre a Rocha mãe e sucessão de Espécies que se desenvolvem, onde o equilíbrio entre a formação de Matéria Orgânica e sua decomposição físico/química/biológica, natural estabelece a fisionomia da evolução natural e os avanços e retrocessos na fitossociologia. Nela a relação C:N é um mecanismo importante do metabolismo e autopoiese principalmente para a saúde do solo.

A fixação do Carbono é produzida pela ação do Sol e o Nitrogênio, uma constante física da Atmosfera. Os seres vivos mais primitivos aproveitam uma relação C:N ampla e a medida que evolucionam requerem em sua nutrição uma relação mais estreita. É interessante que a decomposição e catabolismo dos seres primitivos concentra, através do microcosmo Nitrogênio diminuindo a relação C:N, continuamente influindo na cadeia alimentar.

No solo, o microcosmos diverso é o responsável por essa serule e quanto mais diversidade houver através das reações biológicas ou físico-químicas da matéria com Carbono, também chamada de Matéria Orgânica, mais diversas, complexas e longas são as reações físicas, químicas e biológicas no tempo e espaço. O agregado de uréia erode a biodiversidade do microcosmo e inicia a destruição da serule que repercutirá na fertilidade do solo, fitossociologia respondendo o questionamento inicial.

Motivos econômicos na sociedade industrial fizeram ignorar que o Nitrogênio é constante na atmosfera com uma riqueza próxima a 80%, mas considerado inerte ou não reativo por tais interesses para a venda de fertilizantes industriais, mas a vida, principalmente no microcosmo evoluiu nos últimos 4,2 bilhões de anos a partir desse Nitrogênio.

Você sabia que a soja (GM) RR tem 27% mais de lignina nos talos, raízes e folhas? Por favor, quais são as alterações e desequilíbrios na cadeia trófica que isso pode desencadear no solo, cadeia alimentar e ecossistema (M.O, húmus) e clima? Mas, antes de responder agregue o uso de Glyphosate (Roundup) um poderoso antibiótico que inibe o desenvolvimento de uma gama de microrganismos do solo.

Não se preocupe isso é campo de estudos e experimentações da geoengenharia e eugenia.

Ajude-me, corrija, colabore, amplie e torne-o mais compreensível e didático. Muitíssimo obrigado por sua gentileza. E.T. o quadro é de Diego Rivera pintor e muralista Mexicano.

Agroecologia Campesina

De 11 a 13 de agosto deste ano, acontecerá na Universidade Autônoma de Chapingo - México - Departamento de Agroecologia, as comemorações do 25º aniversário do programa educativo de engenharia na agroecologia e no marco do processo de construção do Movimento Agroecológico do México que se organiza no:

II Encontro Internacional de Economia Campesina e Agroecologia na América: soberania alimentar, mudanças climática e tecnologias agroecológicas. 

As vozes que darão luz, cor, gênero e a fertilidade musical ao encontro, e que representam a reflexão, inspiração e a transpiração dos Campesinos e Campesinas do Sul Mundializado da Agroecologia:



Sabemos pela história que muitos conhecimentos antigos foram propositadamente esquecidos e decrescentes nos ramos da ciência agrária, repudiados pelos interesses mafiosos das indústrias (grandes corporações petroquímicas, de alimentação e drogarias). Este introito nos conduz ao passado numa análise profunda da agriCultura a 100 anos atrás.

Aqueles agricultores, agricultoras que corretamente eram chamados de Camponês, Campesina, possuíam CULTURA. 'Sem saudosismo, ver-se-á o quanto era equilibrada na exploração, ou melhor, no aproveitamento do solo. Procurava escapar da aleatoriedade de somente inerente à agricultura, para tornar-se mais segura, pois produzia, em primeiro lugar, alimentos para a família, sem ficar na dependência de somente uma cultura ou criação. Esta diversificação fazia-nos escapar de um granizo, seca ou enchentes e também das oscilações de mercado, pois uma produção diversificada não tem prejuízos da oferta e procura, como só acontece com as monoculturas (do agronegócio Pop). 

A agricultura denominada "colonial" (preconceituosamente com recheio ideológico apelidada: 'de subsistência') era biológica, econômica e politicamente equilibrada, pois ela dava ao agricultor/a AUTONOMIA. A propriedade rural era uma célula independente, autônoma de um organismo sadio, que era a Nação'.

Mais que uma revolução, utopia, passamos por um momento de rebelião Ultrassocial. Temos 'ferramentas' para bloquear os corruptos que estão no mercado e vendem câncer, violência, miséria e fome, e enriquecem, esgotando os recursos escassos e finitos do Planeta.

'Todos os aspectos vistos até o momento dão uma idéia fundamental de que o SOLO-PLANTA-ANIMAL estão intimamente relacionados, integrados, e o homem/mulher não é alheio a essa integração'. As vozes acima, incluindo in memoriam Lynn Margulis (aqui representando todos os mestres nesta pegada), quebrou o tabu científico pautado no lucro e domínio da Natureza; a raça humana, conscientemente vai abdicar do pedestal de superioridade para evitar sua extinção (ou: 'Quem vai derrotar o capital será a Terra').    

Voltamos a situação de 1984, 'dentro da devastadora crise moral, econômica, social e política em que afunda a Nação', e ainda há esperança, mas não tempo: uma mudança urgente da nossa agricultura, de infraestrutura agrária, de paradigma, de política (voz a minoria e movimentos raízes). Temos espaço físicos e muito espaço para errar sem contaminar. Numa agricultura insana em que um quilo de fungicida custa mais caro que um salário mínimo mensal de um trabalhador, e o tomate tem um quarto de seu valor somente para pagar os agrotóxicos usados, urge o grito pela Terra de não querer endividamentos nem divisas. 

Os agronegócios pelo mundo 'ignora a necessidade de respeitar as membranas que limitam seus lucros' e, 'em contrapartida, a sabedoria campesina impede a destruição e restaura as membranas da natureza'. "Agricultura Ecológica é o retorno ao futuro". É preciso resgatar o homem/mulher, nossas sabedorias, saberes e sabores... o BIOPODER CAMPESINO, antes que seja tarde demais.   

 Oliver Blanco
eng. agrônomo, em defesa pela Saúde no Solo e Biopoder Campesino

 No encontro acima nos representará Sebastião Pinheiro.

         Tião é paulistano, cidadão de Belém, cidadão de Porto Alegre, técnico em Agricultura por Jaboticabal, SP, Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Florestal, pela Universidade Nacional de La Plata, Buenos Aires, Argentina, autor e coautor de: Agropecuária Sem Veneno; O Agente Laranja em uma República de Bananas; O amor à Arma e a Química ao Próximo; A Agricultura Ecológica e a Máfia dos Agrotóxicos no Brasil; 'Just do it', Biotecnologia: muito além da Revolução Verde; Húmus; Pães de Pedra; (tradução e contribuição); e mais recentemente: Saúde no Solo versos Agronegócio. Medalha de Ouro do Confea (1985); Mérito Agronômico da Federação das Associações dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (1989); Delegado brasileiro no Codex Alimentarius, das Nações Unidas, em 1979, no Países Baixos; Delegado brasileiro na Conferência de Agricultura e Desenvolvimento Rural Sustentável, da FAO, na Holanda (1991). E autor de muitos textos o qual edito e compartilho no blogue @extensionista, aqui: Juquira Candirú Satyagraha.

 Sua genialidade, lucidez, sabedoria e pauta aos diálogos que será compartilhada no encontro em Chapingo em defesa do Biopoder Campesino foi gentilmente cedida antecipadamente aos participantes e aqui reproduzimos. Enjoy!! 

_AQUI_

Título:
 BIOPODER CAMPESINO: A tecnologia é águia, mas o campesino - mestre - é muito mais que o Sol na rebelião Ultrassocial.

http://pt.slideshare.net/OliverBlanco01/25-aos-de-la-agroecologia

http://pt.slideshare.net/OliverBlanco01/primera-parte-25-aos-de-la-agroecologia-de-chapingo-1

http://pt.slideshare.net/OliverBlanco01/segunda-parte-25-aos-de-la-agroecologia-de-chapingo-2


FACEBOOK: Agroecologia Chapingo Oficial 

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Cursos superiores em Agroecologia



Sobre a complexidade que envolve a existência (recente) dos cursos superiores em Agroecologia - uma conquista ou um tiro no pé?:
 por Marcelo Gomes Barroca Xavier
UFSCar - Araras . SP
 
Quando se fala em Agroecologia no Brasil há de se ter clara a história do país. Somos filhos de uma colonização escravagista e latifundiária, que até hoje deixa muitas sequelas. Porém, desde sempre, muitas vozes se levantaram contra as atrocidades deste processo desenvolvimentista e são essas vozes que constroem hoje a Agroecologia. Portanto, devemos ser muito cuidadosos, pois há muitos interesses políticos e econômicos que tentam se apropriar da Agroecologia, distorcendo e desconstruindo este movimento – que é muito mais que um curso, uma profissão ou uma propaganda sustentável do agronegócio.
No Brasil, assim como nos outros países da América Latina, a Agroecologia tem um laço estreito com os movimentos sociais campesinos na busca por uma sociedade mais justa e solidária, onde os direitos humanos e ambientais - frente à perversidade da globalização capitalista - sejam mais importantes do que o lucro de poucos e a geração ilusória de ‘divisas’.
Não há espaco para ingenuidade pois, assim como a ciência, a educação não é neutra. Com isso, sabemos que as universidades e demais instituições de ensino são palco de disputa política, seja declaradamente, sutilmente ou até inconscientemente nas relações que se constroem no dia-a-dia de uma universidade.
Ou seja, do que adianta ter um Projeto Político Pedagógico (documento que embasa e direciona qualquer curso de educação superior) super bem feito e coerente com a Agroecologia, se ainda somos reféns do conservadorismo institucional e da fragilidade dos concursos públicos na contratação de professores - priorizando número de publicações em detrimento de experiências práticas em Agroecologia?
É claro que os professores contratados também são, em parte, vítimas deste processo pois, para além dos rótulos sociais, são seres humanos e merecem o devido respeito. Por isso, não se trata de apontar dedos e tampouco tentar personalizar a complexidade dos fatos. Destes, espera-se que assumam a responsabilidade profissional de ir atrás do conteúdo, transcendendo os muros da universidade e ousando quebrar os paradigmas que lhe são impostos - dentro e fora das salas de aula.
É ilusório pensar que em salas de aula ou em laboratórios, cercados pelos muros arrogantes da academia, estaremos formando ''Agroecólogos''. Enquanto estivermos alienados da realidade, da principal fonte de conhecimento desta ciência - que é o saber popular -, estaremos fadados à contradição.
Quanto ao caminho profissional dos que se formam nestes cursos, eis mais um imbróglio, já que quem sempre construiu a Agroecologia foram @s indígenas, @s agricultor@s, agrônom@s, biólog@s, sociólog@s, pedagog@s, artistas e enfim, para além dos rótulos, os seres humanos que se identificam com a ''causa''. Talvez a Agroecologia não precise de um profissional ''Agroecólogo''.
Nesta complexidade os cursos de Agroecologia já são uma realidade e sem dúvida seus estudantes merecem espaço no tão almejado 'mercado de trabalho'. Muitas questões ainda precisam ser amplamente refletidas para que esta ''conquista'' realmente contribua para a construção de uma sociedade baseada na agroecologia e não seja um revés para o movimento agroecológico como um todo.
Pragmaticamente, concordo com a corrente que busca enquadrar os egressos dos cursos de Agroecologia enquanto engenheir@s agrônom@s junto ao CREA - partindo do princípio de que as atribuições técnicas são semelhantes, diferenciando-se no viés que é dado. Este caminho ao menos protegeria a Agroecologia de ser descaracterizada, já que os egressos são livres para atuar inclusive em empresas do agronegócio, mas pelo menos não em nome da Agroecologia.
Enfim, os desafios e potencialidades estão postos e os cursos de Agroecologia pouco a pouco vão se construindo - a contradição propulsionando a vida. Há de se cultivar com muito carinho os solos que acolhem estas sementes.
 
Fonte: facebook (página pessoal)

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Feira de Troca de Semente e Mudas Tradicionais


 O Sítio Solar - São Pedro . SP (@extensionista) juntamente com a Teia Utrassocial de Agroecologia Popular de São Pedro - TACAPE, estamos organizando nossa presença neste dia importante para a Comunidade Quilombola.

Estaremos saindo de São Pedro, interessados entrar em contato (18) 9.9694-6466 .. Vamos juntos!

Para o pessoal do encontro: estudantes, pesquisadores, comunidades... estaremos levando na mochila o livro Saúde no Solo, do Professor Sebastião Pinheiro. Pedidos antecipados e reserva podem ser feitas por aqui: emporioagricola@gmail.com



 

Rede Soberania

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Esta Nação é da Multitude brasileira!

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