"

"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Uma síntese da Vida no Solo


_OS ORGANISMOS VIVOS QUE HABITAM O SOLO NÃO FAZEM COMO NÓS FAZEMOS AO CONSUMIR RECURSOS PARA ESGOTÁ-LO E PRODUZIR LIXO. A DINÂMICA DA VIDA NO SOLO ESTÁ EMBASADA NA PERFEITA HARMONIA E BIO-RECIRCULAÇÃO EVOLUTIVA DE TODOS OS MATERIAIS QUE TOMAM E UTILIZAM ÁGUA E AR DA TERRA._

No solo abrigam-se infinitas relações e formas de vida, desde a macrovida a microvida: mamíferos, artrópodes, moluscos, lombrigas (minhocas), algas, amebas, fungos, actinomicetos, bactérias e raízes integram o solo em grande parte, e deles depende a Vida na Terra. No solo estão contidas as bases históricas da simbiose de todos os processos biológicos, bioquímicos e energéticos para que o mundo mineral e o mundo vivo se encontram em estreitas relações.


A agriCultura Orgânica reconhece este mundo invisível, muito mal compreendido ou não compreendido pela a maioria dos agrônomos/as. As infinitas relações e reações energéticas e bioquímicas da microvida da vida no solo permitem a incorporação da matéria orgânica (M.O.) no mundo vivo, e igualmente fazem possível que funcione a energia química e a matéria mineral da terra, a energia do Sol e a energia mineral e orgânica da terra. 

Os microrganismos do solo representam o mais completo e complexo sistema digestivo para as plantas: além de preparar o menu de fertilidade equilibrada, são os encarregados de digerir os restos orgânicos, fabricar húmus, sintetizar fertilizantes orgânicos, solubilizar elementos minerais e em muitos casos são capazes de desintoxicar o próprio solo e libertá-lo de contaminações. A harmonia desta digestão é o resultado do trabalho sincronizado de biotelas em rede e o especializado de cada grupo de microrganismos que atuam no solo. Somente assim os minerais do solo e as substâncias orgânicas são transformadas, degradadas, reorganizadas, recirculadas, armazenadas e postas em disposição das plantas e dos animais, entre eles o ser humano, pois os mecanismos que governam a fertilidade, a pedogêneses, a biodiversidade e a produção primária e secundária do solo dependem mais dos fenômenos biológicos e bioquímicos da Natureza que de fatores físicos e químicos nos quais as universidades e as indústrias tem posto mais ênfases (e dedicação corrupta) ao poder econômico que lhes tem representado. Atualmente a própria indústria confessa que são coisas do passado pois sua atenção já está concentrada na nanobiotecnologia da vida no solo.   

Fonte: Agricultura Orgánica - Harina de Rocas y la Salud del Suelo al alcance de todos, Jairo Restrepo Rivera / Sebastião Pinheiro - Juquira Candirú Satyagraha, Brasil - Colombia - México - Octubre de 2009.

PDF disponível para os objetivos de uma educação agrária em que o Ser inteligente dotado de iniciativas lhe possa ajudar a Ser livres na compreensão do temor e causas do Temor... 
Mande nos um e-mail: emporioagricola@gmail.com  . abç Oliver Blanco    

 

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Os Malverdes


Malverde

26 de outubro de 2017
por Sebastião Pinheiro
-página do Facebook-

Ao retornar dos estudos na Alemanha Federal, um território militarmente ocupado trouxemos elementos interessantes sobre a Sociedade Industrial Moderna, sua ideologia muito bem delineada no manifesto futurista, o que a eles muito custou desde a unificação (1871). Tardamos quase 40 anos para entender a América Latina e o Brasil no, agora, ANTROPOCENO EUROCENTRISTA, onde o camponês/operário transforma fótons em cadeias de Carbono dos Alimentos roubado pelas autoridades.

Manifesto Futurista, de Filippo Tommaso Marinetti, Le Fígaro, fevereiro de 1909

 "Então, com o vulto coberto pela boa lama das fábricas - empaste de escórias metálicas, de suores inúteis, de fuligens celestes -, contundidos e enfaixados os braços, mas impávidos, ditamos nossas primeiras vontades a todos os homens vivos da terra:

1. Queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade.
2. A coragem, a audácia e a rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia.
3. Até hoje a literatura tem exaltado a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono. Queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, a velocidade, o salto mortal, a bofetada e o murro.
4. Afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um carro de corrida adornado de
grossos tubos semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais belo que a Vitória de Samotrácia.
5. Queremos celebrar o homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada a toda velocidade no circuito de sua própria órbita.
6. O poeta deve prodigalizar-se com ardor, fausto e magnificência, a fim de aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais.
7. Já não há beleza senão na luta. Nenhuma obra que não tenha um caráter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças ignotas para obrigá-las a prostrar-se ante o homem.
8. Estamos no promontório extremo dos séculos!... Por que haveremos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Vivemos já o absoluto, pois criamos a eterna velocidade onipresente.
9. Queremos glorificar a guerra - única higiene do mundo -, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas, as belas ideias pelas quais se morre e o desprezo da mulher.
10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de todo o tipo, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária.
11. Cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos a maré multicor e polifônica das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor noturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas luas elétrica: as estações insaciáveis, devoradoras de serpentes fumegantes: as fábricas suspensas das nuvens pelos contorcidos fios de suas fumaças; as pontes semelhantes a ginastas gigantes que transpõem as fumaças, cintilantes ao sol com um fulgor de facas; os navios a vapor aventurosos que farejam o horizonte, as locomotivas de amplo peito que se empertigam sobre os trilhos como enormes cavalos de aço refreados por tubos e o voo deslizante dos aviões, cujas hélices se agitam ao vento como bandeiras e parecem aplaudir como uma multidão entusiasta.

É da Itália que lançamos ao mundo este manifesto de violência arrebatadora e incendiária com o qual fundamos o nosso Futurismo, porque queremos libertar este país de sua fétida gangrena de professores, arqueólogos, cicerones e antiquários.

Há muito tempo que a Itália vem sendo um mercado de belchiores. Queremos libertá-la dos incontáveis museus que a cobrem de cemitérios inumeráveis.

Museus: cemitérios!... Idênticos, realmente, pela sinistra promiscuidade de tantos corpos que não se conhecem. Museus: dormitórios públicos onde se repousa sempre ao lado de seres odiados ou desconhecidos! Museus: absurdos dos matadouros dos pintores e escultores que se trucidam ferozmente a golpes de cores e linhas ao longo de suas paredes! Que os visitemos em peregrinação uma vez por ano, como se visita o cemitério dos mortos, tudo bem. Que uma vez por ano se desponte uma coroa de flores diante da Gioconda, vá lá. Mas não admitimos passear diariamente pelos museus, nossas tristezas, nossa frágil coragem, nossa mórbida inquietude. Por que devemos nos envenenar? Por que devemos apodrecer?

E que se pode ver num velho quadro, senão a fatigante contorção do artista que se empenhou em infringir as insuperáveis barreiras erguidas contra o desejo de exprimir inteiramente o seu sonho?... Admirar um quadro antigo equivalente a verter a nossa sensibilidade numa urna funerária, em vez de projetá-la para longe, em violentos arremessos de criação e de ação. Quereis, pois, desperdiçar todas as vossas melhores forças nessa eterna e inútil admiração do passado, da qual saís fatalmente exaustos, diminuídos e espezinhados?

Em verdade eu vos digo que a frequentação quotidiana dos museus, das bibliotecas e das academias (cemitérios de esforços vãos, calvários de sonhos crucificados, registros de lances truncados!...) é, para os artistas, tão ruinosa quanto a tutela prolongada dos pais para certos jovens embriagados, vá lá: o admirável passado é talvez um bálsamo para tantos os seus males, já que para eles o futuro está barrado... Mas nós não queremos saber dele, do passado, nós, jovens e fortes futuristas!

Bem-vindos, pois, os alegres incendiários com os seus dedos carbonizados! Ei-los!... Aqui!... Ponham fogo nas estantes das bibliotecas!... Desviem o curso dos canais para inundar os museus!... Oh, a alegria de ver flutuar à deriva, rasgadas e descoradas sobre as águas, as velhas telas gloriosas!... Empunhem as picaretas, os machados, os martelos e destruam sem piedade as cidades veneradas!

Os mais velhos dentre nós têm 30 anos: resta-nos assim, pelo menos um decênio mais jovens e válidos que nós deitarão no cesto de papéis, como manuscritos inúteis. - Pois é isso que queremos!

Nossos sucessores virão de longe contra nós, de toda parte, dançando à cadência alada dos seus primeiros cantos, estendendo os dedos aduncos de predadores e farejando caninamente, às portas das academias, o bom cheiro das nossas mentes em putrefação, já prometidas às catacumbas das bibliotecas.

Mas nós não estaremos lá... Por fim eles nos encontrarão - uma noite de inverno - em campo aberto, sob um triste telheiro tamborilado por monótona chuva, e nos verão agachados junto aos nossos aviões trepidantes, aquecendo as mãos ao fogo mesquinho proporcionado pelos nossos livros de hoje, flamejando sob o voo das nossas imagens.
Eles se amotinarão à nossa volta, ofegantes de angústia e despeito, e todos, exasperados pela nossa soberba, inestancável audácia, se precipitarão para matar-nos, impelidos por um ódio tanto mais implacável quanto os seus corações estiverem ébrios de amor e admiração por nós.

A forte e sã injustiça explodirá radiosa em seus olhos - A arte, de fato, não pode ser senão violência, crueldade e injustiça.

Os mais velhos dentre nós têm 30 anos: no entanto, temos já esbanjado tesouros, mil tesouros de força, de amor, de audácia, de astúcia e de vontade rude, precipitadamente, delirantemente, sem calcular, sem jamais hesitar, sem jamais tra as ameaças repousar, até perder o fôlego... Olhai para nós! Ainda não estamos exaustos! Os nossos corações não sentem nenhuma fadiga, porque estão nutridos de fogo, de ódio e de velocidade!... Estais admirados? É lógico, pois não vos recordais sequer de ter vivido! Erectos sobre o pináculo do mundo, mais uma vez lançamos o nosso desafio às estrelas!

Vós nos opondes objeções?... Basta! Basta! Já as conhecemos... Já entendemos!... Nossa bela e hipócrita inteligência nos afirma que somos o resultado e o prolongamento dos nossos ancestrais. - Talvez!... Seja!... Mas que importa? Não queremos entender!... Ai de quem nos repetir essas palavras infames!… Cabeça erguida!...

Eretos sobre o pináculo do mundo, mais uma vez lançamos o nosso desafio às estrelas."


Desejamos que faças o contraponto com o aforismo de von Goethe sobre a “Teoria da Natureza” para perceber ambos significados para as comunidades de camponeses que se levantaram na Revolução Francesa (1760 - 1772); os escravagistas da Revolução Norte-americana (1771-1776; os camponeses e indígenas da Revolução Mexicana (1910 -1919), e finalmente as Revoluções Cubana (1959) e Iraniana (1979). Caso não concorde rogamos que leia o livro: “A Sociedade do Risco para uma nova Modernidade, de Ulrich Beck de 1986, de onde extraímos estes trechos:

“Contra as ameaças da natureza exterior aprendemos a construir cabanas e acumular conhecimentos. Pelo contrario, estamos quase entregues sem proteções às ameaças industriais da segunda natureza incluída no sistema industrial. Os perigos se converteram em policiais do consumo normal. Viajam com o vento e com a água, estão presentes em tudo e atravessam com o mais necessário para a vida (o ar, o alimento, a roupa, os móveis) todas as zonas protegidas da modernidade, que estão controladas tão estritamente. Onde após o acidente estão excluídas a defesa e a prevenção, só resta como atividade (aparentemente) única: negar, uma tranquilidade que dá medo e de desenvolve sua agressividade na medida que os afetados são condenados à passividade. Este resto de atividade à vista do resto do risco existente realmente tem na não-imaginibilidade e impercepitibilidade do perigo seus cúmplices mais poderosos. O contrario da natureza socializada é a socialização da destruição da natureza, sua transformação em ameaças sociais, econômicas e políticas do sistema de sociedade mundial superindustrializada.” ...

“A história da divisão dos riscos mostra que estes seguem, igual às riquezas, o esquema e classes, mas ao revés: As riquezas se acumulam em cima e os riscos em baixo. Portanto, os riscos parecem fortalecer e não suprimir a Sociedade de classes... A miséria é hierárquica, e o smog é democrático.”
“A evidencia da miséria impede a percepção dos riscos: mas só sua percepção, não sua realidade nem seu efeito: Os riscos negados crescem especialmente bem e rápido. Em um nível determinado da produção social que se caracteriza pelo desenvolvimento da indústria química (mas também pela tecnologia nuclear, a microeletrônica e a tecnologia genética), o predomínio da lógica, os conflitos da produção da riqueza e, portanto, a indivisibilidade social da sociedade do risco não são uma prova da irrealidade desta, senão ao contrário: São um motor de seu surgimento e, portanto, uma prova de sua realidade.”

“Frente a eles, a crítica da ciência e os medos ao futuro são estigmatizados como “irracionais”. Eles seriam – se diz – as autenticas causas de todos os males. Pois o risco formaria parte do progresso, igual que a onda de proa do barco em alto mar. O risco não seria uma invenção da Idade Moderna, e incluso seria aceito em muitos âmbitos da vida social.”

“Da Solidariedade da miséria à solidariedade do medo? …. o movimento que se põe em marcha com a sociedade do risco se expressa na frase: Tenho medo! Em lugar da comunidade da miséria aparece a comunidade do medo. Neste sentido, o tipo da sociedade do risco marca uma época social na que a solidariedade surge por medo e se converte numa força política.”

“Esta distinção na afetação pelas posições de classe e de risco é essencial. Falando de maneira esquemática e precisa, em posições de classe o Ser determina a consciência, enquanto que em situações de risco sucede ao contrário, a consciência determina o Ser.”

“Um truque de magica aberta: Os valores limites de tolerância… Já que os cientistas nunca estão desprevenidos, tem para sua própria ignorância muitos termos, muitos métodos, muitas cifras. Um conceito chave para o “eu tampouco sei” no trato com riscos é o conceito de “valores limites de tolerância” … Ainda que os valores limites de tolerância evitem o pior, supõe a vez uma “carta branca” para envenenar um pouco à natureza e ao homem. Aqui não vamos nos ocupar do fato que os valores, também valores limites de tolerância, não foram em seu dia um assunto de química senão de ética”. ...Os valores limites de tolerancia o pouco de envenenamento traz normalidade.”

“… as reflexões precedentes significam: O final da contraposição entre natureza e sociedade. Dito: A Natureza já não pode ser pensada sem a Sociedade e a sociedade já não pode ser pensada sem a natureza.”

Ainda mais, quando nela o camponês ultrassocial necessita transformar o Sol em cadeias de Carbono para os alimentos e é mantido na ignorância por uma academia incompetente, servil e vaidosa submetida aos desígnios da Indústria Internacional de Alimentos (Complexo Agroindustrial Militar de Eisenhower, 1954), que lhe nega existência.


domingo, 22 de outubro de 2017

¡LISARB vuelve!



"ordem para o povo progresso para burguesia"
facebook, 21 de outubro 2017
por Sebastião Pinheiro
 
¡LISARB vuelve! Bueno, si no sabes los que significa Lisarb ponga lo escrito frente al espejo. Su nombre fue escoja genial de su abuelo y también su apodo familiar “pereba”, que en guaraní significa herida difícil de cicatrizar, con cascara, que por debajo de la escara está siempre infeccionada en forma de cancro. Lisarb por su temperamento hizo merecer la al cuña.

foto 1
Viajando por la empresa aérea Interjet encontró en la revista de bordo, una materia con el renombrado Chef danés René Redzepi que instaló su “pop up” restaurant en Noma Tulun copiando iguarias yucatecas, oaxaqueñas, michoacanas que sirve al costo de 600 dólares la porción (foto1). Como diría Mendieta, el perrito de Fontanarosa: - ¡Que lo parió! Lo grave percibió “Pereba”, no era el precio, pero la estrategia de inteligencia (militar-mercantil) de robar las iguarias indígenas de la gastrosofía prehispánicas. Gastrosofía es un término creado en el Siglo XVII por Charles Fourier significando buena y sana alimentación para cuerpo yespíritu como filosofía de vida o buen vivir (Sumak Kansay). Hoy día poco se sabe sobre gastrosofía y el término tiene por veces
connotaciones despectivas en el imperio de Momofuku Ando el japonés que inventó su “cup noodles” Maruchan®, considerado por muchos japoneses como la mayor invención del Siglo XX.

Tal vez sea por eso que en las Tv en el planeta hay los programas de “Master Chef” con candidatos sufriendo todo tipo de violencia estructural, ética y moral, para domesticarse en la ascensión social. Aprender que los platillos secuestrados por el danés no son para plebeyos, sino para Elite que puede pagar. Lo dramático es que el publico telespectador tiene su gran mayoría formada por personas humildes, que forman porras (hinchada) por un o otro candidato, pero come el cup noodles que comparativamente es en nutrimentos mucho más cara que el “copiado” y cobrado por el Chef danés.

Pereba poseía la genuina percepción de su significado como despojo y secuestro de la cultura gastrosófica. Pero para qué educación y gobierno, que ignora el riesgo y daño del uso los platillos y vasos de Unicel (polistireno) de uso por todo subcontinente, sin embargo ya prohibido en todo el mundo industrializado por causar cáncer en los intestinos y sangre (4-Hydroxy-Stiren).

En América “Latrina”, el Unicel llega a tener valores de tolerancia (steps) fijadas por el Codex Alimentarius de las Naciones Unidas, pero, repetimos, prohibidísimo en todos países serios en el mundo.

El problema para Lisarb era otro. En las civilizaciones más antiguas el concepto de Hambre era muy distinto del actual. En general estaba siempre relacionado al régimen de los ríos o las grandes sequías y fenómenos similares y atingía a todos. Con el tiempo el Hambre tomó otras connotaciones y expandió como herramienta de punición a los enemigos derrotados os rebeldes a la voluntad del poder, de allí surge las puniciones de Atila o la Hambruna en Irlanda (An Górta Mór) corruptamente atribuida al tizón de la papa reflejaba la historia: Goebbels, ministro de propaganda y mass media de Hitler: “Repitiendo muchas veces una mentira, ella se transformará en versión, verdad para el poder”.

Después de la Segunda Guerra Mundial fue puesta en práctica la “Revolución Verde", aplicada de forma sistémica en un país donde los campesinos habían conquistado la tierra en una guerra civil de casi una década, muy bien ocultada y desconocida por la gran elite de los salones o reuniones etílicas en la vecindad

Dicha revolución Verde usó la divisa que había Hambre en el Mundo para imponer sus métodos, tecnología y principalmente ideología, de la color verde de papel moneda norte-americano.

propaganda das revistas semanais brasileiras...
Fue donde el Hambre pasó a ser tratada de forma disimulada y su solución una violencia estructural. Es que después de la Segunda Guerra Mundial fue creado el órgano de las Naciones Unidas para Alimentos y Agricultura (FAO) teniendo el Hambre como sujeto. Su primer presidente fue el brasileño Dr. Josué de Castro con libros conocidos en muchos países como “Geografía del Hambre” y “Geopolítica del Hambre”. Al intentar corregir la visión de que el Hambre era el objeto y el ser humano el sujeto fue defenestrado de la FAO por los intereses bilaterales de la guerra fría donde el no alineamiento compulsorio imponía el Hambre como herramienta o arma política de retaliación, para garantir el crecimiento hegemónico de la industria de alimentos. 

Muchos campesinos, economías y países fueron perjudicados por las donaciones de alimentos de países (subsidios oficiales a industria de alimentos, a través de privatización de dinero público.) y hasta dietas fueron impuestas, como en la Alianza para el Progreso, con su leche de soja impropia para la salud infantil, mientras el país donador no permitía su utilización interna en su población infantil. Hasta el “Pereba” fue víctima de ese proceso por cuatro años, por culpa y servilismo de su país. 

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 Através do Programa Aliança para o Progresso, havia distribuição de doações aos miseráveis nordestinos, vindas dos Estados Unidos. As esmolas que vinham para o Brasil incluíam leite em pó, em latas de 5 quilos, óleo de soja e triguilho, além de fardos de roupas usadas. - JORNAL DA BESTA FUBANA
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La razón de eso es que la primera industria del mundo es la industria de alimentos, muy próxima a la industria bélica, ya que ese es su segundo más importante instrumento através de propaganda y publicidad hegemónicas con fines diplomáticos, políticos e imperiales.

La “RV” usando el nombre de Agricultura Moderna falleció hace más de 20 años, pero continua insepulta, apestando la naturaleza y humanidad.

La desesperación es tan grande que lo antes presentado por los organismos multilaterales y gobiernos periféricos, hoy tiene la sustitución de los gobiernos por la industria de alimentos, la propia interesada, por los gobiernos están muy desmoralizados por la corrupción y narcotráfico. El ejemplo es lo publicado por la industria de alimentos en Argentina en La Nación: "¿Un Mundo sin Agroquímicos?” en el día de la muerte del Che, 51 años después, simultáneamente en Rosario, ciudad natal del revolucionario, una turba proponía destruir la estatua del argentino más venerado en el mundo, como si fueran cosas disociadas. 

Jamás se tuvo políticas públicas contra el Hambre en la realidad de los pueblos periféricos. La commodity siempre tuvo el espacio anterior y superior al espacio de alimentos, desde la colonia y período de emancipación, concentrado la tierra para el poder político elitista durante todo el periodo hasta nuestra actualidad y eso viene sufriendo adaptaciones y avances mercantiles y políticos.
 
Lisarb, formó su sonrisa sarcástica, nuevamente en la revista de bordo de la empresa aérea panameña encontró similar materia, ahora con 18 páginas sobre la “Campaña de FAO para eliminar el Hambre en el Mundo hasta 2030”. Nada es fortuito en la Teoría Matemática de la Comunicación: El receptor tiene de ignorar
ruidos (cosas fuera del foco) y asimilar el mensaje y producir feedback. ¿Quien lee estas materias? Solamente los usuarios de avión, que en el subcontinente es la Elite de la Elite. Lisarb siempre “Pereba”.

El reía con la propaganda mediática de una Empresa de Investigación pública, (foto2): "La abuela había enseñado: 'Punto sin Nudo', no es incompetencia es trampa”. 
foto 2
El término “Seguridad Alimentaria” fue introducido en la sociedad brasileña que lo repelió, pues “seguridad alimentaria” es encontrada
en el libro “Die Nazi Bohne”, donde Adolfo Hitler pretendía tener no solo un coche para el pueblo, sino también un platillo de la materia prima industrial con soja en su dieta mundial. El poder en la sociedad industrial lleva a acciones intelectuales de creación de neologismos para implementar nuevos planes y estrategias, verbi gratia goebbeliana “Seguridad Alimentaria”, con el significado implícito de garantía de alimentos y alimentación, pero vacío de autonomía. La reacción, político social de la sociedad civil organizada quién creó el término “Soberanía Alimentaria”, inmediatamente apropiada por el poder, que evidentemente mantuvo el mismo significado y sentido de la Seguridad Alimentaria.

Soberanía Alimentaría es un fundamento basilar del Orden Económico de la Sustentabilidad nacida de la última Ronda Punta del Este (1986-1994), donde alumbró el neologismo “sustentabilidad”, etimológicamente sustentare (sostener) + bili
(que puede) + dad (dar calidad o largo tiempo) significando la sustentación, sostenimiento, aplicada en el ámbito de la Organización Mundial de Comercio para el Estado Nacional nivelarse a las grandes corporaciones internacionales y mercado, donde la gastrosofía es transformada en utopía.

Al surgimiento tuvimos más de 70 diferentes definiciones sobre sustentabilidad-sostenibilidad, lo que impidió percibir que su contenido ideológico. Ahora explícito: Alcanzar la máxima distención entre Capital y Trabajo sin riesgo de ruptura social, pero el límite de distensión. 

En forma pedagógica se debe tomar el libro “La Gran Transformación” de Karl Polanyi como marco inicial para subvertir el concepto de la “Seguridad en Soberanía Alimentaria” a través de lo descripto en Speehamland en 1795 en la Inglaterra, después de la privatización de las tierras, su cercamiento provocando el despojo de los alimentos por la muchedumbre y creando la compra venta (à venda) de los mismos. En la época fue necesario recorrer a un “benemérito” subsidio en dinero para que ella se acostumbrara a comprarlos. Este cambio quedará en el inconsciente colectivo con la ayuda de la mercadotecnia, educación, autoridades, yendo la gastrosofía cada vez más lejana de su valor absoluto y los precios relativos haciendo parte del cotidiano de la alimentación con pérdida de calidad creciente y continuada, donde chefs enajenados se apropian de platillos culturales para quitarlos de la población tornándolos “fetiches” por valores exorbitantes en apropiación de plus valía patrimonial y cultural, ignorando el Tratado que tal prohibe.

Cuando se crea una canasta familiar como derecho en los moldes de Speehamland 1795 del despojo de los alimentos, el escenario se reactualiza pues ahora todos alimentos de la misma son industrializados como deseaba Hitler. Peor cuando el capitalismo financiero permite que la canasta sea sustituida por una tarjeta accesible en el mismo supermercado, sin preocupaciones, pues
todos están aculturados y cumplen el rito de interés de la industria de alimentos y quedan más alejados de la acción ultrasocial de los campesinos, pues la mercadotecnia dice que la industria es quien produce el alimento. Cuando en verdad solamente los desvitaliza y contamina.

Los movimientos sociales organizados de forma libertaria van construir la Soberanía Alimentaria sobre el concepto legal de la Seguridad Alimentaria impuesta por organismos multilaterales. Estos van hacer de cuenta que aceptan y mantienen la política multilateral contra el hambre acorde con el unilateralismo, consenso de Washington y OMC, impuesto como orden a los gobiernos y sin alterar la hegemonía del Agronegócios de commodities con su especulación oficial en Chicago y sus “boys”.

Es la lucha social contra los agrotóxicos y por una nueva agricultura sin venenos quien va construir una propuesta concreta que resulta en la merienda orgánica para los niños en las escuelas adquiridas de los propios campesinos sin la necesidad de burocracia o documentación sofisticada, pero su concretización es tímida y efémera siendo rápidamente cercda rumbo a la anulación por presión de las grandes corporaciones en el interés corporativo. 

Brasil importa de China, que tiene solamente 13% de su territorio agrícola, todo el frijol de su consumo con un território semejante a ella y totalmente cultivable. México es el mayor exportador de alimentos orgánicos en el mundo, pero importa más que exporta al mismo tiempo que Alemania es dueña de la mayor parcela de la plus valía orgánica.

La soberanía alimentar estratégica no está en el modelo político adoptado o impuesto por el Complexo Agroalimentar Industrial-Financiero alertado por Roosevelt aún antes de la Segunda Guerra Mundial o por Eisenhower en 1954 (Complexo Industrial-Militar). Su problema está en la no sustentabilidad del modelo, pues necesita 90% y 70%, las materias primas de sus Fertilizantes de Fósforo y Potasio, respectivamente de Cargill y Bunge. Por eso el pueblo quiere, exige y sabe que solo lo salva la agroecología en manos campesinas, por lo que empezamos hace más de 35 años esa lucha.

La soberanía alimentaria se refuerza con las amenazas de Efecto Invernadero y Cambio Climático, por al retomar a la fijación de Carbono (Huminas) al suelo para garantizar cosechas y construcción del Biopoder Campesino. 

La soberanía alimentaria en todos los países solo se alcanza cuando los campesinos y consumidores ojo en el ojo – corazón a corazón valorizan el alimento más allá del precio, dentro de los valores culturales de su dieta, gastronomía accesible a todos alcanzando la gastrosofía del socialista utópico Charles Fourier, que quita la máscara la elite pudiente en su interés fascista. 

En el mundo no hay, ni nunca hubo Hambre. Hay sí carencia de oportunidad para producir alimentos por la política tenencia y concentración de la tierra en manos de pocos y política de precios elevados. Lo que falta es dinero para adquirirlos en los supermercados siempre abarrotados de comida con una sección mayor que 10% del área de comida destinada a mascotas.

El alimento abundante, barato y de alta calidad de la gastrosofía tiene de ser accesible a todos y no puede ser privilegio mercantil por lo que luchamos por restablecer el biopoder campesino que nos llevará a la armonía y fraternidad, que supera cualquier política pública internacional, multilateral o nacional y regional. Donde el rico puede pagar el alimento orgánico y el pobre obligado a pagar caro el alimento envenenado o transgénico, no hay futuro, libertad, ni democracia, hay si un régimen fascista.

foto 3
Lo que allí está es pirotecnia de la Industria de Alimentos y Organismo Multilaterales para disfrazar el lanzamiento de la Revolución Verde 4.0, con la estructura MásAgro o en la particularidad brasileña “Agro+”, pero de mismo dueño. Ahora, también con los chinos apropiando del plus valía antes de los Yankees y Alemanes, por lo que su Caesar está tan desesperado cuanto Calígula o Nerón intentando clamar para que los súbditos se sacrifiquen para la manutención de su “buen explotar”. En el inicio de la caída del Imperio Romano, los Chefs eran más debatidos que los juegos de Pan y Circus del Coliseo (foto3).



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