"

"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

domingo, 28 de fevereiro de 2021

A guerra do glifosato: atores e drama

Por favor, leia com atenção:

A guerra do glifosato: atores e drama

Victor M. Toledo

La Jornada terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

 Três das maiores batalhas que a humanidade está travando são: a pandemia Covid-19, a crise climática, que ameaça cada vez mais a sobrevivência da espécie, e contra as gigantescas áreas de soja, milho e algodão transgênicos e o veneno de que são acompanhados glifosato, que foi implantado com sangue e fogo por seis poderosas empresas agroalimentares. Para dar uma ideia ao leitor, o maior projeto de morte que se tem notícia: lavouras e glifosato se espalham por cerca de 192 milhões de hectares, um território do tamanho do México, encabeçado por gigantescas áreas nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Canadá e Índia. Entre 1974 e 2014, 8,6 bilhões de quilos de glifosato foram pulverizados em todo o mundo. Como já foi repetido ad nauseam (veja minha Ode ao glifosato: https://www.jornada.com.mx/2020/19/05/opinião/018a1pol), o glifosato é um veneno químico inventado em 1970, que mata plantas (ervas e arbustos), ou seja, é um herbicida, mais conhecido como Roundup, produzido pela Bayer/Monsanto. Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o glifosato como possível carcinógeno para humanos, e a quinta edição da Antologia Toxicológica do glifosato, de E. Martín Rossi (2020), oferece uma lista de 1.110 artigos científicos que atestam os efeitos nocivos do Agrotóxico! É por isso que o glifosato foi proibido ou restrito em inúmeros países (principalmente na Europa).

 E no México? Em nosso país, sob o amparo
dos governos neoliberais, a Monsanto teve o apoio incondicional da Secretaria de Agricultura e da Semarnat, da Academia Mexicana de Ciências, do Colégio Nacional, da reitoria da UNAM e de dezenas de biotecnólogos chefiados por Francisco Bolívar Zapata, editor e autor de um livro embaraçoso a favor dos transgênicos. A eles tivemos que enfrentar os 53 cidadãos e 20 organizações de camponeses que conseguimos impedir legalmente a entrada do milho transgênico.

 Deve ser entendido que uma empresa tão poderosa (a Bayer/Monsanto teve receitas de $ 51 bilhões de dólares) possui um exército de cientistas, técnicos, publicitários, agentes de vendas, lobistas, espiões e promotores, e em cada país desenvolvem campanhas de cooptação muito eficazes de pesquisadores, academias, empresas, produtores, jornalistas, legisladores e governos. Isso explica seu domínio sobre 24 países, incluindo os chamados governos progressistas do Brasil, Argentina e até da Bolívia. Deve-se mencionar também que essas empresas trabalham com médios e grandes produtores agrícolas (latifundiários), não com pequenos camponeses e produtores indígenas, que são a maioria.

Depois de uma batalha acirrada, no México o governo do 4T emitiu no último dia 31 de dezembro um decreto presidencial para a retirada gradual do glifosato e a proibição do milho transgênico. Para conseguir esta conquista, Semarnat teve que enfrentar vários ataques, como uma carta do Subsecretário de Agricultura dos Estados Unidos, um encontro com uma dezena de embaixadores que exigiam não avançar nisso, a
chegada de cerca de 40 cartas de organizações agrícolas no centro e o Norte do país, todos filiados ao Conselho Nacional de
Agricultura (CNA), e talvez o mais importante: a oposição feroz e obstinada dentro do gabinete de três funcionários: Alfonso Romo (Presidência), Víctor Villalobos (Sader) e Julio Scherer (Ministério da Presidência), que em duas
ocasiões, em total desacato, gerou decretos espúrios por meio de ações fraudulentas, que afortunadamente puderam ser detidos.

Na semana passada, foram amplamente divulgados e virais alguns documentos da CNA, que é a organização que reúne a burguesia agrícola do país e foi amplamente favorecida ($) pelos governos neoliberais, nos quais Juan Cortina Gallardo, seu novo presidente, lança um apelo para iniciar uma campanha agressiva para derrubar o decreto presidencial, para o qual pede apoio por um total de 12 milhões de pesos. A campanha inclui ações jurídicas (cascata de amparos), internacionais e de comunicação para as quais foram contratados escritórios especializados.

 Hoje, nesta guerra do glifosato, as mexicanas e mexicanos de todo o país devem fazer filas e defender com todos os meios possíveis esta conquista, que contribui para uma alimentação sana e ao bem estar, assim como a saúde do ambiente e do resto dos seres vivos. O decreto presidencial foi somado a outras ações como a Lei de Proteção ao Milho Nativo, o novo Museu do Milho em Chapultepec, a rotulagem de alimentos industriais e diversos programas agroecológicos, todos no âmbito da soberania alimentar. Vamos parar esse novo ataque dos suicidas do planeta!

 

 *todos os engravatados acima, homens e velhos dinossauros SÃO OS SUICIDAS citados... apenas homens...

Dias piores virão com a militarização da democracia


21 de fevereiro

Por Tião

O jornal da CDMX La Jornada de Domingo 21 de fevereiro de 2021 traz uma matéria que dá arrepios em um Brasil caótico:

São tempos especialmente enlouquecidos em um país que está submerso em um caos absolutamente descontrolado.

Na última sexta-feira e por uma vantagem avassaladora - 364 votos contra 130 e três abstenções - a Câmara dos Deputados confirmou a prisão de um de seus pares, Daniel Silveira, determinada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal. E quem é Silveira? Um ex-policial militar carioca (RJ), que nos oito anos que esteve na corporação sofreu inúmeras detenções, prisões e repreensões, mas que se tornou conhecido por ser um dos mais perfeitos exemplos dos ultra radicais seguidores da extrema direita Jair Bolsonaro.

A prisão se deu por conta de um vídeo de 20 minutos veiculado nas redes sociais em que Silveira ameaça integrantes do Supremo Tribunal de Justiça brasileiro, abordando-os com iguarias como "vocês são a nata da bosta" (literal) e convocando a volta da ditadura.

 E como reagiu Bolsonaro, seu guia e inspirador? Com um silêncio absoluto.

 Uma derrota para seus seguidores mais radicais? Sim. Até quando? Não se sabe. Sobram os militares espalhados pelo governo, membros de uma geração crescida à sombra da ditadura (1964-1985), que têm no presidente um guia brilhante.

Na mesma sexta-feira, completou-se um mês com a média diária de mortes por coronavírus ultrapassando a marca de mil.

Foram muitos os dias em que se registrou uma morte por minuto, ante a total e absoluta ineficácia do ativo general do exército, Eduardo Pazuello, e de todos os uniformizados que se espalharam por cargos antes ocupados por médicos, pesquisadores e cientistas, no Ministério da Saúde.

A vacinação foi suspensa por falta de imunizantes. O Brasil, que tem - ou teve - um dos sistemas de imunização mais precisos do mundo, referência global, poderia estar inoculando 10 milhões de pessoas por dia. Em um mês, vacinou pouco mais de 5 milhões.

 E por que faltam vacinas e suprimentos para produzi-los? Porque Bolsonaro não os comprou, porque optou por recomendar um "tratamento precoce" com o uso de medicamentos que se mostraram ineficazes e com alto risco de efeitos colaterais negativos, e porque continua a acreditar que o coronavírus nada mais é do que “uma gripizinha” inventada pelos comunistas chineses.

Mas tem mais: nessa mesma sexta-feira, Jair Bolsonaro anunciou formalmente que vai destituir o economista ultraliberal Roberto Castello Branco da presidência da estatal Petrobras.

 Desde que o governo de Michel Temer, que substituiu Dilma Rousseff, demitida em decorrência de um golpe institucional, a Petrobras foi se desmantelando gradativamente.

Com Bolsonaro e Castello Branco o processo se acelerou.

Por que removê-lo? Porque a empresa seguiu o parâmetro determinado pelos preços internacionais dos combustíveis, o que provocou a ira dos caminhoneiros, um dos baluartes de apoio do Bolsonaro.

E quem vai substituir o ultraliberal Castello Branco? Pois é, o general aposentado, Joaquim Silva e Luna, que até agora presidia a binacional brasileiro-paraguaio Itaipu da eletricidade.

O que ele sabe sobre uma empresa de petróleo? O mesmo que eu sei sobre a vida íntima de Lady Gaga.

Duas coisas caminham lado a lado, e cada vez mais próximas, nestes tempos caóticos do Brasil: a destruição de tudo o que foi conquistado desde a volta da democracia em 1985, após 21 anos de ditadura militar e a crescente militarização do governo eleito em 2018, o qual é chefiado por um tenente indisciplinado que só ascendeu ao posto de capitão depois de ser expulso da milícia, como é norma no país.

Também naquela época soube-se que a censura voltou, com a Secretaria Especial de Cultura, vinculada ao Ministério do Turismo, recusando a liberação de recursos para projetos considerados de esquerda, com a convocação de venda de livros didáticos que proibiam termos como " democratização” em seu conteúdo, e com a não liberação de recursos aprovados para a produção audiovisual.

Apurou-se que o orçamento da educação pública nacional caiu para os níveis de 2010, que 71% dos indígenas - que teoricamente estariam no grupo de imunização preferencial - não foram vacinados, que um projeto de lei presidencial liberou a compra de armas e munições (cada cidadão pode adquirir até 60 armas e 5 mil munições por ano).

 A extrema-direita Jair Bolsonaro continua em peregrinação pelo país, com a obsessão de se reeleger em 2022.

A economia está afundada, o desemprego atinge cerca de 14 milhões de brasileiros; o país voltou ao mapa mundial da fome, do qual havia sido tirado por Lula da Silva; a pandemia está correndo a solta e crescendo fora de controle; a imagem do país derrete como um picolé ao sol, mas não há como deter a mão genocida. 

   Dias piores virão sob o governo militarizado, com os mais retrógrados no exército, e não há nada a fazer.

 

 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

FELIZ DIA DA AGRÔNOMA E DO AGRÔNOMO, A TODOS OS CAMPONESES NO MÉXICO

 

21 de fevereiro

Por Sebastião Pinheiro

É uma grande honra para esse ancião poder participar do dia do profissional da agricultura convidado por amigos e amigas da UAM-Xochimilco. É rejuvenescedor aprender com os jovens de um país onde o triângulo da Juventude (1) e o triângulo do biopoder camponês (Território, Questão Agrária e Modelo de Agricultura) (2) se sobrepõem, transmutando sabedoria e conhecimento.

Todos vocês já estudaram sobre a não inexistência de agricultura na natureza, exceto pelos os cinco seres ultrassociais da mão, e que ela existe tem 135 milhões de anos a partir das termitas (cupins), formigas-cortadeiras, abelhas, rato topo pelados e humanos, mas sempre como uma atividade feminina (3). Sim, a agricultura é um substantivo feminino. Abro fazendo uma homenagem ao gênero, como ensina o Dr. Vandana Shiva em seus livros (4).

O alfabeto da vida desde o Big Bang, (5) pela expansão do Hidrogênio, o gerador da água, sua fusão cria He, Li, Be, todos os 118 elementos. Elemento é o termo romano para alfabeto, uma vez que seu alfabeto começava por LMN (elemento).

Imagens que me remetem aos 4 elementos, de Empédocles na Grécia. Ele dizia que para existir vida são necessários 4 elementos (FOGO, ÁGUA, TERRA E AR). (6)

Pelo menos 5.000 anos antes deles, os egípcios disseram que "Al chemi-a" era a Terra Preta do Nilo, que criava tudo para a civilização, pelo que Heródoto disse que o Egito é uma dádiva do Nilo. A al chemi a era a matéria orgânico natural e não o ouro da pedra filosofal.

A Matéria Orgânica natural do Bioma é diferente da matéria orgânica dos cupins, das formigas cortadeiras, das abelhas e dos humanos. A chemi em Xochimilco não é natural, é Antropogênica no fundo do lago e sobre as ilhas artificiais, no manejo mais antigo de vida microbiana para o Apoio Mútuo de Kropotkin, Kozo Poliansky, Lynn Margoulis e Prof. E. H. Xolocotzi (7). Ela também existe na Amazônia onde chove 20 mil milímetros, e mantém o solo mais fértil criado pela mão humana há 8 mil anos.

A presença feminina nas aulas de agronomia, na agricultura e na vida permite a este velho compreender a diferença entre a necessidade de alimentação e como, para obtê-la é preciso suar o sal. Ao contrário de Justus von Liebig, que cria a Agricultura Moderna na ânsia de suar o Ouro. Voltemos ao poeta Cassiodoro do século V na Roma Imperial (8) e hoje, com Rockefeller, Bill Gates e Carlos Slim para entender alimento, tecnologia, soberania alimentar e profissão com a sensibilidade.

As jovens, a maioria nos cursos na América e no Mundo, se ilumina de Esperança, pela Saúde em nosso segundo cérebro, para combater as consequências das pandemias ou pela quebra da Harmonia no Clima do Planeta. Cabe dizer assim na comemoração do dia dos profissionais pela vida pela necessidade da Gestão (manejo) no Ciclo da Matéria Orgânica Antropogênica (M7), de Xochimilco, (9) de Vernadsky, Teilhard du Chardin e Edouard LeRoy, na Noosfera feminina, pelo Antropógeno (10), contra aqueles que suam o ouro de Cassiodorus pelo Antropoceno militarista-caótico das grandes corporações (11): Nossa digestão depende dos microrganismos saprófitos e do controle dos apicomplexos, mas eles estão sendo destruídos para o benefício daqueles pelo herbicida Glyphosate®, um remanescente vivo da ciência nazista, uma “arma fisiológica” derivada do DF (posteriormente M-387, U.S. Army - Exército dos EE.UU. -, SARÍN e SOMAN de Kuhn e Henkel) salificado com o primeiro aminoácido da evolução da vida, a glicina. Porém, sua função herbicida foi descoberta apenas no início da década de 1970 e atua de forma sui generis, bloqueando enzimas da via metabólica do ácido shikimico de sete etapas para a síntese dos aminoácidos aromáticos, essenciais nessa evolução.

Em 1973, a Moratória Asilomar sobre as pesquisas oficiais de DNA recombinante foram impedidas em território civil dos Estados Unidos e a empresa paramilitar Monsanto (Arquivos Monsanto da Fundação Juquira Candiru, 1998) transferiu suas pesquisas para a Bélgica, onde uma Arqueas (Archaebacterias) metanogênica com metabolismo da síntese de aminoácidos aromáticos anterior à via do ácido shikímico tinha um gene isolado que não usava a via da EPSPS e produzia essa síntese na presença do herbicida inibidor Glifosato.

Em outras palavras, uma evolução de um bilhão de anos foi aproveitada e reunificou algo tão distante na evolução da vida, por uma patente industrial. Este gene arcaico foi introduzido nas pesquisas genéticas e no melhoramento dos cultivos de interesse de grandes corporações (soja, milho, algodão, arroz, etc.).

O poder empresarial impôs urbi et Orbi impôs que as normas sanitárias fossem alteradas para atender aos interesses das agro corporações, sem nenhum estudo, aumentando 100 vezes, sem levar em consideração a toxicologia do surfactante POEA, banido desde 2015 na União Europeia.

Hoje no leite materno e na urina das crianças escolares há resíduos de glifosato, o veneno que não podia ser utilizado na agricultura, já que não havia plantação que pudesse resistir, da noite para o dia tinham de conviver com algo que resistia a grandes quantidades dele, sem ter sido suficientemente estudado.

Os resíduos de Glifosato nos alimentos e no solo eliminam todos os microrganismos do bioma humano e do solo, o que impede a síntese de aminoácidos aromáticos, formação de sideróforos, Vitaminas do complexo B, folatos, ubiquinona e vitamina K pela inibição a via do shiquimato presente em bactérias, fungos, algas, plantas e saprófitas. Deficiências que enfraquecem os humanos e promovem as pandemias.

No Microbioma Humano, nosso segundo cérebro, há um população em cada indivíduo de 4 a 6 elevado a potência 40, quase a totalidade deles executam a via metabólica do ácido shikimico bloqueada pelos resíduos de Glyphosate e assim ameaçam a vida na Terra.

Graças a vocês temos esperanças, muitas esperanças, como aquelas que há pouco mais de um século conquistaram a terra e o direito à dignidade como um farol ultrassocial para a humanidade, o mural pintado por Diego de Rivera (12), O humano no controle do Universo é um presságio no sucesso das sondas em Marte.

 Emergem o valor da chemi no Nilo e no lago Xochimilco para os que transpiram o Sal, porque o futuro aqui ou em Marte depende dos mesmos microorganismos que criaram os alimentos, nossa atmosfera e também pela nossa própria evolução.

Os livros dizem que “a matéria tem três estados (sólido, líquido e gasoso) de ordenar suas partículas. O plasma é o seu quarto estado, semelhante ao gás, no qual uma determinada parte das partículas está ionizada. A premissa básica é que o aquecimento de um gás provoca a dissociação de suas ligações moleculares, transformando-o em seus átomos constituintes. Além disso, esse aquecimento adicional pode levar à ionização (ganho ou perda de elétrons) dessas moléculas e dos átomos do gás, transformando-o em plasma contendo partículas carregadas (elétrons e íons positivos)”.

A presença de um número nada considerável de portadores de carga torna o plasma condutor de eletricidade, de modo que responda fortemente aos campos eletromagnéticos. O plasma, portanto, tem propriedades bastante diferentes daquelas dos sólidos, líquidos e gases e é considerado um estado distinto da matéria. Como o gás, o plasma não tem forma ou volume definidos, a menos que esteja contido em um recipiente; no entanto, ao contrário do gás, sob a influência de um campo magnético pode formar estruturas como filamentos, raios e camadas duplas.

“Alguns plasmas comuns são estrelas e placas de neon. No universo, o plasma é o estado mais comum da matéria ordinária, a maior parte do qual se encontra no plasma intergaláctico rarefeito e nas estrelas”. Não vimos uma palavra sobre a vida e isso não é fortuito, mas causalidade das derivadas da dissecação do corpo para encontrar funções, que levam ao máximo: A soma das partes é sempre menor do que o todo.

Para não saturar o espaço com toda a história que o plasma traz consigo, o colocamos no final. Sendo a “interface Solo”, espaço-tempo, onde energias físicas e químicas se transformam em um complexo campo eletromagnético através de microrganismos e plasma que fazem as espécies evoluírem, buscamos o neologismo BIOPLASMA.

O mais próximo encontrado foi a Bioenergia, que no entanto nos remete ao campo esotérico. [“Os termos bioenergia, energia vital ou simplesmente energia foram usados ​​por muitas culturas e doutrinas ao longo da história humana, com definições que muitas vezes são complexas e extremamente abstratas. Alguns definiriam a bioenergia, por exemplo, como a energia ou vínculo permanente que une o corpo e a mente (ou espírito). Também pode ser considerado uma forma de vitalismo. Outros o definiriam como a força cósmica que descreve a união de todas as coisas no universo. Outros ainda o considerariam qualquer forma de energia que foi transformada ou metabolizada por seres vivos, ou simplesmente energia não imanente. Várias práticas esotéricas, medicina alternativa, espiritualismo e pseudociência referem-se à bioenergia. Uma ampla lista de sinônimos para bioenergia pode ser citada: acasa, axé, bioplasma (VS Grischenko), chi ou qi, energia astral, energia biopsíquica, energia vital, entropia negativa (Schroedinger), fluido magnético ou fluido psíquico magnetismo animal (Mesmer), fluido psíquico, fluido vital (Kardec), força etérica (Radiestesia), força vital (Hahnemann), libido (Freud), luz astral (Blavatsky), od (Reichenbach), orgone (Reich), prana, sincronicidade (Jung)”].

Isto é triste para quem se orgulha de ter sido obrigado a ler o livro “A energia Vegetal de Paul-Émile Pilet, 1956, traduzido pelo EUDEBA, em 1963.

Porém, 158 anos após aceitar os princípios de J. von Liebig do solo inerte que sustenta as raízes, a mesma indústria da Sociedade Moderna cria o neologismo de “Saúde do Solo”, como o novo negócio, embora sem análise de personalidade (Freud, Lacan), comportamento (Reichenbach, Reich, Jung), que levou à doença e degradação; nem aos valores espirituais de Grischenko, Scrödinger, Mesmer, Blavatsky, Kardec. Isso porque mantém o mesmo reducionismo de seus derivados na busca pelo ouro, com as inegáveis ​​consequências planetárias para seus escudeiros e profetas contra as Mudanças Climáticas.

Será este o empoderamento da “Agricultura
Regenerativa” dos Agronecrócios (Bill Gates, Rockefeller e Carlos Slim e outros) ocupando territórios mecanizáveis ​​em geno-ecocídio sobre áreas naturais, populações tradicionais e suas culturas, executadas por governos títeres (fantoches) e servis?

A agroecologia camponesa-indígena é uma cosmologia das profundezas e ilhas do Lago Xochimilco ou das terras pretas da Amazônia. É a esperança de restaurar a harmonia do clima do planeta na luta contra aqueles que acreditam que suam ouro, como disse Francisco em Laudato Sii, que suam sal como qualquer trabalhador.

FELIZ DIA DA AGRÔNOMA E DO AGRÔNOMO, A TODOS OS CAMPONESES NO MÉXICO

 ***

...enquanto isso o mesmo destino da ilha de Rapa Nui ronda nosso continente... 


 

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