16 de fevereiro
Por Sebastião Pinheiro
Não gosto de ser repetitivo, mas quando necessário devemos cumpri-lo. É terrorismo doméstico, a cada 20 minutos a rádio CBN repete que estão enganando as pessoas na aplicação de vacinas em todo o país, mas isso começou há mais de quinze dias. É um crime sanitário. Seguem a ordenação superior de Vossas Excelências?
Entender a dimensão do que está acontecendo no mundo com as recomendações para o uso de Cloroquina, Ivermectina e outras besteiras políticas na pandemia é impossível, mas tudo isso está muito bem organizado, com um método de corrupção assim como nossa digestão depende dos microrganismos saprófitos e controle dos apicomplexos, mas eles estão sendo destruídos em benefício daqueles pelo herbicida Glyphosate®, mais conhecido que os Beatles, Maradona ou Pelé.
Ele é um remanescente vivo da ciência nazista, uma “arma fisiológica” derivada do DF (posteriormente M-387, U.S. Army, SARÍN e SOMAN de Kuhn e Henkel) salificado com o primeiro aminoácido da evolução da vida, a glicina. Porém, sua função herbicida foi descoberta apenas no início da década de 1970 e atua de forma sui generis, bloqueando enzimas da via metabólica do ácido chiquímico (shikimico) de sete etapas para a síntese dos aminoácidos aromáticos, essenciais nesta evolução.
Em 1973, a Moratória de Asilomar sobre as pesquisas oficiais de DNA recombinante foi impedida em território civil dos EE.UU. e a empresa paramilitar Monsanto (Arquivos Monsanto da Fundação Juquira Candiru, 1998) transferiu suas pesquisas para a Bélgica, onde uma Arqueas (Archaebacteria) com metabolismo da síntese de aminoácidos aromáticos anterior a da via do ácido chiquímico tinha um gene isolado que não usava a via EPSP e produzia essa síntese na presença do herbicida inibidor Glifosato. Ou seja, uma evolução de 3 bilhões de anos foi aproveitada e reunificou algo tão distante na evolução da vida, por uma patente industrial.
Esse gene arcaico foi introduzido nas pesquisas genéticas e no melhoramento dos cultivos de interesses de grandes corporações (soja, milho, algodão, arroz, etc.), mas não no trigo, centeio ou cevada, por motivos ocultados...
O veneno que não podia ser usado na agricultura, já que não havia colheita que pudesse resistir a ele, da noite para o dia teve de conviver com algo que resistisse em grande quantidade dele, sem ter sido suficientemente estudado. O poder empresarial urbi et Orbi impôs que as normas sanitárias fossem alteradas para atender aos interesses das agro corporações. Assim, no Brasil, a ANVISA em 24 horas alterou as quantidades permitidas, sem qualquer estudo, aumentando 50 vezes e depois 100 vezes, sem levar em consideração a toxicologia do surfactante POEA.
O tempo passou. Agora Você pode entender o que fizeram os cientistas Kristin A Sutton, Jennifer Breen, Thomas A. Russo, L Wayne Schultz, Timothy C Umland (PMID: 26919521 PMCID: PMC4774876 DOI: 10.1107 / S2053230X16001114) três anos antes da pandemia. É a ciência que afirma: “A enzima 5-enolpiruvilquiquimato-3-fosfato (EPSP) sintase catalisa a sexta etapa da via metabólica do shiquimato em sete estágios. O sexto produto da via metabólica é o corismato, um precursor da biossíntese de aminoácidos aromáticos, sideróforos e metabólitos, como folato, ubiquinona e vitamina K. A via do shiquimato está presente em bactérias, fungos, algas, plantas e apicomplexanos parasitas, mas está ausente nos humanos... (que os recebem através da nutrição com alimentos que os possuem). Mas, se a enzima EPSP sintase não produz 5-enolpiruvilquima, 3-fosfato e fosfato a partir de fosfoenolpiruvato e 3-fosfato, shikimato por meio de uma reação de transferase sob o efeito do herbicida Glifosato. Não haverá síntese de aminoácidos aromáticos na nutrição humana”. Nem saúde, nem vida, é simples assim.
Mas vamos repetir: - No Microbioma Humano, nosso segundo cérebro, há uma população em cada indivíduo de 4 a 6 elevada à potência de 40 indivíduos, quase todos eles que percorrem a via metabólica do ácido chiquímico e são vulneráveis ao herbicida Glifosato, pois não possui o gene de resistência transferido das arqueobactérias, que é sistêmico e de amplo espectro usado para matar ervas daninhas (mais conhecido pelo nome comercial Roundup).
A organização e estrutura das enzimas na via do shiquimato variam entre os grupos taxonômicos [PMID: 2824247], com uma distribuição diferencial de genes fundidos. Na maioria dos procariotos, as sete enzimas da via do shiquimato são codificadas como polipeptídeos separados. As enzimas vegetais (que são codificadas pelo núcleo, mas devem funcionar dentro do plastídio) também são codificadas como polipeptídeos separados, com a exceção de AroD e AroE que se tem fundidos em um único polipeptídeo bifuncional. Em contraste, todos os fungos, bem como o apicomplexano TAX-5811, têm um supergene pentafuncional que inclui domínios conservados homólogos aos genes AroB, AroA, AroL / K, AroD e AroE [PMID: 2825635] [14711585]. No TAX-562, a reação da primeira via é catalisada por três enzimas independentes, cada uma das quais está sujeita a inibição por feedback por um dos três aminoácidos que são sintetizados a partir do corismato: PHE, TYR e TRP. A enzima sujeita à regulação pelo triptofano (codificada por EG10080) não pode ser inibida em mais de 60 por cento, garantindo que a atividade enzimática suficiente esteja presente para permitir a síntese dos outros quatro metabólitos sintetizados a partir do corismato, mesmo na presença de todos os três aminoácidos.
Continuar a autorizar o uso de Glifosato é um Ato de Ecocídio, muito mais sério que o genocídio.
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