"

"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

terça-feira, 26 de agosto de 2014

O que é JUQUIRA CANDIRÚ Satyagraha?

Juquira Candirú Satyagraha é virtual; não adotou estatutos, regras, nem hierarquias.

Todas e todos que assim desejar será parte dela, independentemente da crença religiosa, raça, ideologia ou saber.

Um de seus símbolos é o sapo cururu com muitos olhos ou "Muiraquitã", sobre o "campo semeado de milho", cercado pelas "patas do Jaboti".

Conta na história dos Kayabi que uma índia mandou seu filho preparar a terra para plantar. Para ajudar e fazer germinar melhor o cultivo, ela se disfarçou de cotia e se escondeu em uma caverna. Na preparação da terra, o filho, tacou fogo no monte e a cotia, sua mãe, morreu queimada.

No lugar aonde ela morreu nasceu uma planta que produz muitos grãos, todos muitos juntos: o milho. Para lembrar sua origem, o milho, quando é aquecido se transforma em uma linda flor branca.

Para nós, o campo semeado de milho é a força da mudança.

O sapo muiraquitã representa o anuncio da felicidade e da sorte; o sapo cururu com muitos olhos é um chamado de alerta diante dos riscos e perigos das inovações simplistas, e a pata do Jaboti relembra a segurança ao avançar - seguir em frente.  

Fonte: abc de la agricultura orgânica





   

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Samuel Butler


"No século XIX, Samuel Butler (1835-1902), escritor, pintor e músico inglês, questionou a explicação da evolução fornecida por Charles Darwin. Butler, que tivera muitas discussões com seu pai, havia partido para a Nova Zelândia para ser criador de ovelhas, depois de concluir sua formação em Shrewsbury e no St. John's College, em Cambridge. Animado com Origem das espécies ao lê-lo pela primeira vez, na Nova Zelândia, aos poucos Butler desencantou-se com o livro de Darwin. Como um rebelde erudito que satirizava a sociedade e investigava as origens da religião, Butler aceitou a evolução, mas rejeitou a exposição darwiniana. Começou a desconfiar de um dogmatismo no avanço da ciência, tão tacanho quanto o da Igreja, porém mais insidioso. Lendo os evolucionistas anteriores, inclusive Erasmus, o avô de Darwin, Butler acusou este último de não reconhecer suas dívidas intelectuais.

(...) O que mais exasperou Butler foi a descrição darwiniana excessivamente mecânica do processo evolutivo. (...) Afastando-se da apresentação neo-newtoniana que Darwin fizera dos seres orgânicos, como "coisas" que sofriam a ação de "forças", ele apresentou a vida senciente como autora de um sem-número de minúsculas decisões - e portanto parcialmente responsável por sua própria evolução. (...) Uma das teses butleriana destacou-se: a matéria viva é mnêmica, recorda e encarna seu próprio passado. A vida segundo Butler era dotada de consciência, memória, direção e estabelecimento de metas. Na visão dele, todas as formas de vida, e não apenas a vida humana, eram teleológicas, ou seja, lutavam. Butler alegou que os darwinistas deixavam passar despercebida a teleologia, o caráter de direcionamento para as metas que a vida apresentava ao agir por si mesma. Ao despejar a água suja do próprio divino, Darwin também havia jogado fora o bebê da intencionalidade viva.

'...a vida é a matéria exercendo escolhas. Todo ser vivo, afirmava Samuel Butler, reage de maneira senciente à mudança ambiental e, durante sua vida, procura alterar-se.' "


Trechos retirado do livro: O que é Vida? Lynn Margulis & Dorion Sagan

sábado, 2 de agosto de 2014

Céu e Terra


Publicado em 06/02/2014
(to read in English scroll-down)

Uma carta em vídeo entre Marsha Hanzi, uma das precursoras da Permacultura no Brasil, e Vandana Shiva, reconhecida cientista, ecofeminista e ativista ambiental indiana. Um encontro entre Brasil e Índia, conectando dois projetos transformadores e atuantes no cuidado com a terra e o cultivo da biodiversidade: Epicentro Marizá, espaço criado por Marsha Hanzi no sertão da Bahia; e Navdanya, projeto criado por Vandana Shiva na Índia.

Céu e Terra é um projeto de criação em foto e vídeo de Laura Tamiana.

Para saber mais sobre o Epicentro Marizá:

Para saber mais sobre Navdanya: 

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